Resenha: MIP - Manejo Integrado De Pragas
Monografias: Resenha: MIP - Manejo Integrado De Pragas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: EllSalma • 10/5/2014 • 461 Palavras (2 Páginas) • 1.193 Visualizações
A finalidade dessa palestra era informar o que era a MIP (Manejo Integrado de Pragas), seus objetivos, informar sobre as pragas em geral, recomendações para o uso da MIP, o papel da amostragem na MIP, determinação de perdas, e situação da implantação da MIP na agricultura atualmente.
As pragas são um grande problema para agricultura por causarem grandes perdas na produtividade, além de serem transmissores de doenças, comprometendo a qualidade do produto como a modificação estética do produto, não obedecendo às exigências dos consumidores.
Atualmente o combate dessas pragas vem sendo feito por meio de inseticidas, agrotóxicos, entre outros produtos que causam mal a saúde, e para diminuir esse cenário desenvolveu-se a MIP, ou seja, o manejo integrado de pragas que consiste em avaliar a praga no sentido de dano econômico para o produtor.
Na avaliação de para nível de dano duas variáveis são analisadas: o custo de tratamento e o valor da produção, quanto maior o valor do custo de tratamento maior o nível de dano e quanto maior o valor da produção menor será o nível de dano. Além do nível de dano são avaliadas outras variáveis como os índices de não ação (a densidade populacional do inimigo capaz de controlar a população praga) e de controle, a capacidade da praga em danificar a cultura, susceptibilidade da cultura à praga, para depois a tomada de decisão de controle da praga. Os danos das pragas no vegetal dividem-se em dois: os danos diretos que atingem estruturas comercializadas dos vegetais, por exemplo, o fruto da maçã, e os danos indiretos que atingem partes não comercializadas como a flor da soja.
Com relação às pragas elas são divididas em: organismos não-pragas que são aqueles que sua densidade nunca atinge o nível de controle; organismos ocasionais ou secundários, aqueles que raramente atingem o nível de controle; e as pragas chaves que são divididas em duas categorias: as frequentes que frequentemente atingem o nível de controle, e as severas no qual seu ponto de equilíbrio é maior que o nível de controle e para seu combate modificamos seu ponto de equilíbrio para um nível menor que o ponto de controle.
Ao fim da apresentação foram mostrados os dois grupos de pragas que atingem a soja, as lagartas e os percevejos, bem como suas características físicas e morfológicas
que facilitam no reconhecimento na lavoura, os níveis de controle da cada uma das espécies, os danos que cada um causa no vegetal, as pragas secundárias que ocorrem na soja.
Pelo que parece a MIP é um ótimo investimento a longo prazo além de ser um meio mais sustentável para combater as pragas, a única dificuldade é mudança de postura dos produtores que ao querer combater as pragas o mais rápido possível escolhem os agrotóxicos causando sérios risco a saúde sua e da população.
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