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Resenha Solista

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Por:   •  26/7/2013  •  745 Palavras (3 Páginas)  •  752 Visualizações

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A esquizofrenia é a patologia que mais desperta atenção e interesse em psiquiatria, e também a que mais exaustivamente tem sido estudada, em inúmeros de seus aspectos e sob diferentes pontos de vista pelo fato de ser um transtorno cerebral grave, duradouro e debilitante. A esquizofrenia é uma síndrome heterogênea caracterizada por perturbações da linguagem, percepção, pensamento, atividade social, afeto e volição. Porém, sintomas prodrômicos pouco específicos, incluindo perda de energia, iniciativa e interesses, humor depressivo, isolamento, comportamento inadequado, negligência com a aparência pessoal e higiene, podem surgir e permanecer por algumas semanas ou até meses antes do aparecimento de sintomas mais característicos da doença.

A síndrome comumente começa durante a adolescência ou início da idade adulta. Apesar de poder surgir de forma abrupta, o quadro mais freqüente se inicia de maneira insidiosa e, frequentemente, prognóstico reservado, evoluindo do retraimento social e distorção perceptiva para os delírios e alucinações recorrentes. Familiares e amigos em geral percebem mudanças no comportamento do paciente, nas suas atividades pessoais, contato social e desempenho no trabalho e/ou escola.

Os pacientes podem apresentar-se com sintomas positivos ( como desorganização conceitual, delírios e alucinações) ou sintomas negativos ( perda da função, anedonia, expressão emocional diminuída, concentração precária e engajamento social diminuído), devendo ter pelo menos 2 desses durante um período de 1 mês e sinais contínuos por pelo menos 6 meses para satisfazer o diagnóstico.

O diagnóstico da esquizofrenia é principalmente de exclusão, exigindo a ausência de sintomas do humor significativos associados, afecção clínica relevante e uso abusivo de substâncias. As reações farmacológicas que causam alucinações, paranóia, confusão ou comportamento bizarro podem ser relacionadas com a dose ou idiossincrásicas. As causas medicamentosas devem ser excluídas em todos os casos de psicose de início recente.

Na esquizofrenia podemos identificar 4 subtipos principais, que são o catatônico, o paranóide, o desorganizado e o residual. Vale ressaltar que muitos indivíduos têm sintomas de mais de um tipo. O tipo catatônico descreve os pacientes cuja apresentação clínica é dominada por alterações intensas na atividade motora, negativismo, ecolalia, ou ecopraxia. O tipo paranóide descreve os pacientes que têm preocupação proeminete com um sistema delirante específico e que de outra forma não se qualificam como tendo do tipo desorganizado, no qual a fala e o comportamento desorganizados são acompanhados por afeto superficial ou tolo. Na doença do tipo residual, a sintomatologia negativa ocorre na ausência de delírios, aluncinações ou distúrbio motor.

Pesquisas epidemiológicas identificaram vários fatores de risco para a esquizofrenia, como suscetibilidade genétoca, ofensas no início do desenvolvimento, nascimento durante o inverno e pais idosos. Os fatores genéticos estão envolvidos em pelo menos um subgrupo dos indivíduos que apresentam esquizofrenia, observada em cerca de 6,6 % dos parentes de primeiro grau de probando acometido. Se ambos os pais forma acometidos, o risco para a prole será de 40%. A taxa de concordância para gêmeos monozigotos é de 50%, comparada a 10% para gêmeos monozigóticos. Apesar

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