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Resumo Do Livro De Jorge Coli- O Que é Arte

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Por:   •  28/6/2014  •  1.010 Palavras (5 Páginas)  •  9.450 Visualizações

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Síntese reflexiva do texto “o que é arte?”

O livro O que é arte, de Jorge Coli inicia sua problematização afirmando que a arte é algo indefinido. Segundo o autor, não é possível determinar o que é arte, pelo fato de que já foi definido por tantos tratados sobre estética e ainda assim não foi encontrado um conceito adequado, além de divergir a opinião de cada autor que já tentou definir. Ele também fala que não há uma linha trajetória para delimitar o que é arte ou não, ainda que algumas obras, por exemplo, sejam empregadas como obras de arte.

Coli esclarece que lugares como museus e instituições são os que estabelecem o que é considerado arte pela sociedade. As atitudes, os locais e o discurso são instrumentos utilizados para designar se objetos são ou não considerados uma arte. Porém, quando falamos do discurso precisamos discutir um pouco mais. A classificação de alguma coisa como arte é atribuída pela crítica que se diferencia em relação aos gostos, sendo assim, a uniformidade será quase impossível de ser alcançada e por isso irá partir do consenso da maioria.

O discurso muda ao longo da história, assim sendo, algo inconstante. O que é arte hoje pode não ser considerado amanhã. As mudanças na sociedade no decorrer do tempo pode ser a causa da variação do discurso, mudando a partir da transição dos conceitos atribuídos pela sociedade. Esse discurso será atingido por meio da classificação estilística e de uma determinação de estilo, que será feita avaliando as características da obra, sempre buscando uma objetividade em sua análise com o objetivo de obter uma base segura para críticas e deduções.

Ao longo do livro, Coli traz muitos aspectos reflexivos acerca da arte e, nos capítulos seguintes, ele tenta buscar uma solução para o problema da dificuldade de definir o que é arte. Ele fala que mesmo sem possuirmos uma definição clara e lógica sobre o que é arte, qualquer pessoa com algum contato com a cultura chega a identificar alguma obra de arte. Isso pode ser explicado pelo fato de que a cultura tem uma noção que nomeia algumas de suas atividades e as particulariza, ajudando assim, a determinarmos e reconhecermos diante de uma obra que vemos.

O comportamento que temos quando estamos diante a uma obra analisada, se constrói por meio do discurso, das atitudes e dos locais, como já foi dito, e é influenciado e moldado por esses instrumentos para identificar qual obra tem mais valor em relação a outra, criando assim uma “hierarquia de objetos artísticos”.

Jorge, no entanto, questiona tal julgamento, argumentando que não acredita que existam objetos que sejam menos ou mais “arte” que outros. Outro ponto interessante de se discutir é a nossa atitude diante da ideia de arte. Para o autor é de admiração. Ele nos dar uma definição profunda da arte com sendo certas manifestações da atividade humana diante das quais o nosso sentimento é admirativo.

Coli nos mostra que mesmo sem termos um conceito bem definido do que é arte, não precisamos nos preocupar, pois se não conseguirmos definir a arte, pelo menos sabemos quais coisas correspondem a essa ideia e como devemos nos comportar diante dela. Contudo, de acordo com ele, essa suposta tranquilidade acaba no momento em que saímos do superficial e quisermos nos aprofundar um pouco mais em relação a isso.

Outro ponto discutido por Coli é o fato de nem todas as obras se adequarem a classe elevada da arte, como as obras de Marcel Duchamp, citada pelo autor, feitas com materiais do nosso cotidiano. A noção que temos de arte não levaria em conta esses objetos usados no nosso dia a dia, assim podemos

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