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Riscos Da Terapia Venosa Periférica

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Por:   •  28/5/2014  •  1.582 Palavras (7 Páginas)  •  797 Visualizações

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RISCOS DA TERAPIA VENOSA PERIFÉRICA

SOBRECARGA HÍDRICA.

A sobrecarga do sistema circulatório com soluções endovenosas em excesso irá causar um aumento da pressão arterial e da pressão venosa central, dispnéia intensa e cianose. Os outros sinais e sintomas incluem tosse e pálpebras edemaciadas. As causas possíveis incluem infusão rápida de uma solução EV ou doença hepática, renal ou cardíaca. Isso tem possibilidade de ocorrer em pacientes com cardiopatia e é a chamada sobrecarga circulatória. O tratamento da sobrecarga circulatória é a diminuição da velocidade da administração EV, monitorização freqüente dos sinais vitais, avaliação dos ruídos pulmonares e colocação do paciente numa posição de Fowler alta. Os médicos devem ser contactados imediatamente. Essa complicação pode ser evitada usando-se uma bomba de infusão EV e monitorizando cuidadosamente todas as infusões. As complicações as sobrecarga circulatória incluem a insuficiência cardíaca congestiva e o edema pulmonar.

RUPTURA DA CÂNULA

Obstrução do fluxo (dobramento ou coágulos)

Sintomas: fim da solução em uso e retorno sanguíneo para o interior do equipo. Confirmando a obstrução: visualmente. Tratamento: interromper a infusão e nunca tentar desobstruir forçando a infusão com uma seringa. Como evitar: nunca deixar que o frasco da solução se esvazie por completo, irrigar o cateter após a administração de medicações EV, manter fluxo adequado de infusão.

EMBOLIA GASOSA.

O perigo da embolia gasosa está sempre presente, embora não ocorra com freqüência. Em geral está ligada à canulação de veias centrais. A presença de embolia gasosa pode ser manifestada por dispnéia e cianose; hipotensão; pulso rápido e fraco; perda da consciência; e dor no tórax, ombro e região inferior do dorso. O tratamento dessa complicação é clampear imediatamente o cateter, colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo na posição de Trendelenburg, avaliar os sinais vitais e os ruídos pulmonares e administrar oxigênio. A embolia gasosa pode ser evitada usando-se o adaptador de Luer-Lok em todas as linhas. As complicações da embolia gasosa incluem choque e morte. A quantidade de ar necessária para induzir a morte é desconhecida; contudo, a velocidade de entrada é provavelmente tão importante quanto o volume real de ar.

INFECÇÃO

A infecção varia, quanto à gravidade, desde um acometimento local do ponto de inserção até disseminação sistêmica de organismos através da circulação sangüínea, como na septicemia. As medidas para evitar a infecção são essenciais no momento da inserção da linha EV e durante todo o período de infusão. Dentre algumas delas, incluem as seguintes:

• Lavar cuidadosamente as mãos antes do contato com qualquer parte do sistema de infusão ou do paciente

• Examinar os frascos EV para a presença de rachaduras, quebras ou embaçamento, que podem indicar solução contaminada

• Usar técnica estritamente estéril

• Ancorar firmemente a cânula EV para evitar deslocamento

• Inspecionar diariamente o local de inserção e substituir o curativo estéril

• Remover o cateter EV ao primeiro sinal de inflamação local, contaminação ou complicação

• Substituir a cânula EV periférica a cada 48 a 72 horas, ou conforme indicado

• Substituir a cânula EV inserida durante circunstâncias de emergência (com assepsia questionável) logo que possível

• Substituir a bolsa a cada 24 horas e todo o equipamento de administração, pelo menos a cada 48 a 72 horas, e a cada 24 horas quando estiverem sendo infundidos sangue ou produtos lipídicos

INFILTRAÇÃO:

Infiltração é causada pelo posicionamento inadequado do cateter e é o resultado de fluido vazando partir o IV em tecidos que cercam o ponto de inserção. Pacientes mais velhos são mais propensos a este risco porque suas veias normalmente são frágeis e finos. Sinais comuns de infiltração incluem inchaço, queima, estanqueidade, pele fria e dor. A severidade dos sintomas está relacionada com a quantidade de líquido que vaza para os tecidos. Quando ocorre a infiltração, elevar imediatamente ao limbo. Enfermeiros devem verificar o ponto de inserção de pulso e cateter para identificar sinais adicionais de desconforto.

FLEBITE:

Inflamação de veia, ou flebite, é uma complicação comum de terapia IV associada à solução ácida ou alcalina terapia IV. Flebite pode ser causada por trauma no ponto de inserção IV, com veias finas ou frágil, prorrogado o uso do mesmo site de inserção IV e usando o instrumento de acesso vascular do tamanho errado. Inflamação de veia pode levar dois ou três dias depois a veia é exposta a desenvolver. Normalmente desenvolve mais rapidamente nas veias distais contra aqueles perto de coração. Vermelhidão ou dor no local de inserção IV, veia inchaço e febre são sinais de flebite. Observação atenta do sítio de inserção IV e da utilização de métodos adequados podem impedir a inflamação de veia.

TROMBOFLEBITE:

A tromboflebite traduz a presença de um coágulo mais a inflamação da veia. Ela é evidenciada por dor localizada, rubor, calor e edema ao redor do local de inserção ou ao longo do trajeto da veia, imobilidade da extremidade por causa do desconforto e edema, fluxo lento, febre, mal-estar e leucocitose.

O tratamento inclui a suspensão da infusão EV, aplicação de uma compressa quente, elevação da extremidade e reinicio da infusão na outra extremidade. Na presença de sinais e sintomas de tromboflebite, não se deve tentar irrigar a tubulação. A tromboflebite pode ser prevenida evitando-se traumatismo da veia, quando da instalação da infusão, observando o local a cada hora e verificando aditivos e medicamentos quanto à compatibilidade.

LESÃO EM NERVO

Atingindo um nervo e dependendo da lesão do mesmo, dor é um sinal altamente provável e talvez primordial, seguidamente de sensação de parestesia desde o local de punção do nervo até à raiz distal do mesmo com concomitante perda de força e mobilização coordenada do membro afetado.

Os nervos periféricos carregam as informações do cérebro e para o cérebro. Eles

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