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VTRABALHO - O ENFERMEIRO FRENTE AO SOFRIMENTO DOR E MORTE

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Por:   •  21/10/2013  •  4.812 Palavras (20 Páginas)  •  904 Visualizações

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ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL

O ENFERMEIRO FRENTE AO SOFRIMENTO, DOR, E MORTE

2013

Alunas:

Maeline Santos Morais Carvalho – RA: 11.2860-2

Patrícia Lopes Leandrini Pires - RA: 11.1142-6

Silvana Regina Penteado de Castro – RA: 11.3969-0

Sumário

1. O PROCESSO DO TRABALHO DA ENFERMAGEM E O CAMPO DA SAÚDE MENTAL 4

2. O CUIDADO CLÍNICO DA ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E O SOFRIMENTO PSÍQUICO 5

3. O ENFERMEIRO FRENTE A DOR 7

4. MORTE 11

5. OS CINCO ESTÁGIOS DE MORRER 11

5.2 Negação 12

5.3 Barganha 12

5.4 Depressão 12

5.5 Aceitação 12

7. DIFICULDADES E FRUSTRAÇÕES DIANTE DA MORTE DE CRIANÇAS E JOVENS 13

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS 13

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15

INTRODUÇÃO

1. O PROCESSO DO TRABALHO DA ENFERMAGEM E O CAMPO DA SAÚDE MENTAL

Na história da enfermagem brasileira, a legislação que norteia o exercício profissional muitas vezes veio regulamentar uma situação já consolidada na realidade de saúde do país, buscando estabelecer uma situação mais favorável à prática profissional (DANTAS, AGUILLAR, 1999).

Segundo Almeida (2009), neste contexto, o processo de trabalho de enfermagem em saúde mental se constituiu dentro desse modelo hegemônico em que as atividades eram voltadas para doença e a cura. E, assim, as ações de enfermagem eram destinadas a reeducação do louco, além disso, os enfermeiros atuavam como vigias e controladores da ordem.

Compreendemos que a Reforma Psiquiátrica é um movimento que pretende formular estratégias para reordenar as práticas de trabalho relacionadas à saúde mental. Além de pretender revisar e transformar “conceitos, posturas e ações terapêuticas, colocando em questão paradigmas conhecidos e hegemônicos” (MACHADO, COLVERO, 2003, p.673).

Dessa forma, o processo de trabalho de enfermagem em saúde mental vem sendo caracterizado pela transição entre uma prática de cuidado hospitalar que visava à contenção do comportamento dos doentes mentais para a incorporação de novos princípios, na busca pela interdisciplinaridade, aberta às contingências dos sujeitos envolvidos, superando a perspectiva disciplinar de suas ações (OLIVEIRA, ALESSI, 2003).

Nesse sentido, Almeida (2009), destaca a necessidade de uma equipe profissional consciente de seu papel frente a esta nova realidade e que esteja voltado para as subjetividades dos sujeitos assistidos. Trata-se de desenvolver um campo de prática que rompa com a assistência psiquiátrica tradicional (voltada apenas para a doença), e desenvolva um ambiente de trabalho mais voltado para as especificidades de cada paciente, desmistificando-o como um ser passivo, que deve ser conduzido segundo o pensamento racional, mas, encarando-o como sujeito ativo de sua vida, cujos pensamentos, embora diferentes daqueles considerados “normais”, pela maioria da população, devem ser respeitados e inseridos ao seu plano terapêutico.

2. O CUIDADO CLÍNICO DA ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E O SOFRIMENTO PSÍQUICO

Ao se tornar foco das ações de enfermagem, o cuidado passa a ser conceitualizado a partir dos referenciais humanistas latinos como o ato de envidar esforços no sentido de proteger, promover e preservar a vida. Seu desenvolvimento se dá no processo de interação terapêutica e é fundamental no conhecimento empírico, pessoal, ético, estético e político. Podemos ainda delimitar duas esferas distintas que compõem o cuidado de enfermagem “uma objetiva, que se refere ao desenvolvimento de técnicas e procedimentos e uma subjetiva, que se baseia em sensibilidade, criatividade e intuição para cuidar de outro ser” (SOUSA et al.,2005, p.269).

Desta forma, faz-se necessário definir um plano terapêutico, de forma que este haja não como um instrumento de controle, mas, sim, como um dispositivo de potencialização dos sujeitos. Nesta perspectiva, o cuidado clínico à pessoa com sofrimento psíquico deve ser contemplado em seus aspectos éticos, que englobam a atenção integral, a indissociabilidade do biopsicossocial, a solidariedade, o respeito aos costumes, à cultura e a diferença desta pessoa. Assisti-lo requer conhecimento criativo e reflexivo para que os profissionais possam intervir de forma competente, utilizando, para isso, o relacionamento interpessoal e a comunicação terapêutica (MARZANO, SOUSA; 2003).

Consideramos o relacionamento terapêutico um instrumento necessário ao cuidado clínico de um paciente em sofrimento psíquico. Esse método permite que o sujeito reflita sobre habilidades de enfrentamento do sofrimento e da reintegração social. Além do crescimento pessoal e reconhecimento do ser humano como importante promotor do cuidado de si (KANTORSKI et al., 2005).

Entendemos que para acompanhar um sujeito em sofrimento psíquico em serviços abertos, dependemos da construção de novos dispositivos terapêuticos, além de medicação e escuta tais como visitas domiciliares, reuniões com a família, agenciamento de escola, trabalho e passeios (MOURA; 2003).

O processo terapêutico torna-se educativo e cumpre sua finalidade quando o profissional e o cliente chegam a se reconhecer como pessoas que participam na solução dos problemas identificados mutuamente, sobretudo, permitindo que cada um se manifeste, sendo livre para verbalizar suas dúvidas e exercendo sua cidadania (FARIA, 1999).

A autora Almeida (2009), cita dentre os vários cenários que a enfermagem exerce seu processo terapêutico, ou seja, seu cuidado clínico, e como espaço privilegiado de interação a consulta de enfermagem. Esta é contemplada, como atividade privativa do enfermeiro, na lei do exercício profissional nº 7.498/86 e definida como sendo: a utilização

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