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Vicente Do Rego Monteiro

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Por:   •  27/10/2014  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  590 Visualizações

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Vicente do Rego Monteiro

Vicente do Rego Monteiro nasceu em Recife, em 1899. É um artista múltiplo: pintor, desenhista, muralista, escultor e poeta. Freqüentou a Academia Julian em Paris, de 1911 a 1914, voltando ao Brasil para morar no Rio de Janeiro. Em 1920 expôs algumas obras em São Paulo, conhecendo o grupo de modernistas da cidade e abrindo caminho para a exposição de 8 obras suas na Semana de Arte Moderna de 1922, enfatizando temas nacionais. Inspirado na cerâmica marajoara e na cultura indígena, ilustrou o livro de P. L. Duchartre – Légendes, Croyances et Talismans dês Indiens de l’Amazonie. Em 1930, depois de uma longa estada em Paris, veio ao Brasil trazendo a exposição da Escola de Paris a Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Dois anos depois, Vicente do Rego Monteiro fixaria residência no Recife, alternando períodos no Brasil e na França até 1950. A pintura de Vicente do Rego Monteiro é marcada pela sinuosidade e sensualidade. Contido nas cores e contrastes, as obras do artista nos reportam a um clima místico e metafísico. A temática religiosa é freqüente em sua pintura, chegando a pintar cenas do Novo Testamento, com figuras que, pela densidade e volume, se aproximam da escultura. A obra de Vicente do Rego Monteiro integra importantes acervos de museus brasileiros e europeus .Morre em 5 de junho 1970 em Recife.

Ocres e marrons

Dono de um estilo peculiar, caracterizado por um figurativismo geometrizado em que a cor é quase sempre usada de maneira econômica, com predominância de ocres e marrons, Rego Monteiro sofreu influências variadas, do abstracionismo ao art déco, do cubismo à arte indígena. Seu universo temático também é dos mais heterogêneos. De um mesmo período datam cenas religiosas (Pietà, A Santa Ceia, A Crucifixão, Adoração dos Reis Magos), composições abstratas, motivos indígenas, naturezas-mortas e flagrantes do cotidiano. Rego Monteiro não é nenhum gênio da pintura, mas tem o mérito do pioneirismo. Antes que a antropofagia virasse moda entre os modernistas, já procurava aprofundar-se na arte autóctone brasileira, investigando e deixando-se influenciar pela pintura marajoara. Juntar os traços indígenas aos experimentalismos da vanguarda européia foi o grande achado de Rego Monteiro ele fez isso em 1919, e toda a escola modernista repetiria esse procedimento.

Pinturas:

a bela na noite

vendedor de frutas

O ATIRADOR DE ARCo

paisagem zero

O menino e a ovelha

Ceia eucaristica (1925)

os calceteiros

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