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Bibliografia E Obras: Gil Vicente, Luiz De Camões E Fernando Pessoa

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Por:   •  2/6/2013  •  2.468 Palavras (10 Páginas)  •  942 Visualizações

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Gil Vicente (1465-1536) é geralmente considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Há quem o identifique com o ourives, autor da Custódia de Belém, mestre da balança, e com o mestre de Retórica do rei Dom Manuel. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas de músico, ator e encenador. É frequentemente considerado, de uma forma geral, o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico já que também escreveu em castelhano – partilhando a paternidade da dramaturgia espanhola com Juan del Encina.

A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento, fazendo-se o balanço de uma época onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexíveis, para uma nova sociedade onde se começa a subverter a or-dem instituída, ao questioná-la. Foi, o principal representante da literatura renascentista portuguesa, anterior a Camões, incorporando elementos populares na sua escrita que influenciou, por sua vez, a cultura popular portuguesa.

Local e data de nascimento

Apesar de se considerar que a data mais provável para o seu nascimento tenha sido em 1466 — hipótese defendida, entre outros, por Queirós Veloso — há ainda quem proponha as datas de 1460 (Braamcamp Freire) ou entre 1470 e 1475 (Brito Rebelo). Se nos basearmos nas informa-ções veiculadas na própria obra do autor, encontraremos contradições. O Velho da Horta, a Flo-resta de Enganos ou o Auto da Festa, indicam 1452, 1470 e antes de 1467, respectivamente. Desde 1965, quando decorreram festividades oficiais comemorativas do quincentenário do nasci-mento do dramaturgo, que se aceita 1465 de forma quase unânime. Frei Pedro de Poiares locali-zava o seu nascimento em Barcelos, mas as hipóteses de assim ter sido são poucas. Pires de Lima propôs Guimarães para sua terra natal - hipótese essa que estaria de acordo com a identificação do dramaturgo com o ourives, já que a cidade de Guimarães foi durante muito tempo berço privilegiado de joalheiros. O povo de Guimarães orgulha-se desta hipótese, como se pode verificar, por exemplo, na designação dada a uma das escolas do Conselho (em Urgeses), que homenageia o autor. Lisboa é também muitas vezes defendida como o local certo. Outros, porém, indicam as Beiras para local de nascimento - de fato, verificam-se várias referências a esta área geográfica de Portugal, seja na toponímia como pela forma de falar das personagens.

Obras

. Auto do vaqueiro ou Auto da visitação (1502)

. Auto pastoril castelhano (1502)

. Auto dos Reis Magos (1503)

. Auto de São Martinho (1504)

. Quem tem farelos? (1505)

. Auto da Alma (1508)

. Auto da Índia (1509)

. Auto da Fé (1510)

. O velho da horta (1512)

. Exortação da Guerra (1513)

. Comédia do viúvo (1514)

. Auto da Fama (1516)

. Auto da barca do inferno (1517)

. Auto da barca do purgatório (1518)

. Auto da barca da glória (1519)

. Cortes de Júpiter (1521)

. Comédia de Rubena (1521)

. Farsa de Inês Pereira (1523)

. Auto pastoril português (1523)

. Frágua de amor (1524)

. Farsa do juiz da Beira (1525)

. Farsa do templo de Apolo (1526)

. Auto da nau de amores (1527)

. Auto da História de Deus (1527)

. Tragicomédia pastoril da Serra da Estre-la (1527)

. Farsa dos almocreves (1527)

. Auto da feira (1528)

. Farsa do clérigo da Beira (1529)

. Auto do triunfo do Inverno (1529)

. Auto da Lusitânia, intercalado com o en-tremez Todo-o-Mundo e Ninguém (1532)

. Auto de Amadis de Gaula (1533)

. Romagem dos Agravados (1533)

. Auto da Cananea (1534)

. Auto de Mofina Mendes (1534)

. Floresta de Enganos (1536)

Sabe-se que o maior poeta português, Luís Vaz de Camões, nasceu provavelmente em Lisboa (Portugal), por volta de 1524 e pertenceu a uma família da pequena nobreza, de origem galega.

Este poeta do classicismo português possui obras que o coloca a altura dos grandes poetas do mundo. Seu poema épico Os Lusíadas divide-se em dez cantos repartidos em oitavas. Esta epo-péia tem como tema os feitos dos portugueses: suas guerras e navegações.

Dono de um estilo de vida boêmio, este escritor lusitano foi freqüentador da Corte, viajou para o Oriente, esteve preso, passou por um naufrágio, foi também processado e terminou em miséria. Seus últimos anos de vida foram na mais completa pobreza.

A bagagem literária deixada pelo escritor é de inestimável valor literário. Ele escreveu poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são verdadeiras obras de arte.

Criador da linguagem clássica portuguesa, teve seu reconhecimento e prestígio cada vez mais elevado a partir do século XVI. Faleceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1580. Seus livros vendem milhares de exemplares atualmente, sendo que foram traduzidos para diversos idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, alemão entre outros). Seus versos continuam vivos em diversos filmes, músicas e roteiros.

Obras de Camões

1572- Os Lusíadas

Lírica

1595 - Amor é fogo que arde sem se ver

1595 - Eu cantarei o amor tão docemente

1595

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