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A MORFOLOGIA VERBAL

Por:   •  20/6/2022  •  Artigo  •  4.024 Palavras (17 Páginas)  •  417 Visualizações

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A MORFOLOGIA VERBAL: como recursos paradigmáticos que operam como estratégias da criticidade na produção textual..[1]

Cristina Socorro Alencar Fernandes[2]

Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações não referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado duas vezes por conter plágio pagarei uma taxa no valor de R$ 250,00 para terceira correção. Caso o trabalho seja reprovado não poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços (referente aos cursos de pós-graduação latu senso, com exceção à Engenharia de Segurança do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória).

RESUMO

Este artigo investiga questões que foram explanadas em sala de aula e encontros de docentes à temática “ A morfologia verbal: como recursos paradigmáticos que operam como estratégias da criticidade na produção textual”. Observou-se que, muitas vezes, no Ensino Básico há desinteresse dos discentes pelo estudo de morfologia e o conteúdo de ensino nas competências gramaticais e livros didáticos não é conectado, a maioria das vezes, há realidade do aluno e não ao assunto relacionado ao texto. Com isso, a aprendizagem dos livros acaba não descrevendo o contexto. Entende-se que a morfologia verbal no Ensino Médio deve ser uma proposta mais satisfatória para a abordagem do assunto em sala de aula. Pois, de fato é um assunto indiscutível em se tratando dos verbos. Contudo, objetiva-se as viabilidades presentes na correlação morfológica em texto, relevando a necessidade do uso da morfologia em estratégias de leituras interpretativas, como também, a identificação da coesão e coerência durante o entendimento do sentido dentro dos textos. Desta forma, aplica-se o aprofundamento do entendimento da metodologia da formação de palavras de acordo com diferenciação dos afixos em gêneros textuais, ligando-se diretamente as conexões de gêneros e números. Este trabalho fundamente requer objetividade, para se buscar como recursos pragmáticos para operar através de estratégias morfológicas para discernir gêneros textuais em que determinados processos de formação de palavras e correlacionar o uso de certas estratégias morfológicas a textos diversificados; implementar pesquisas de tempos verbais que ocorrem em diferentes gêneros e tipos textuais; corroborar na relevância do uso de processos de formação de palavras e de formas verbais flexionadas na produção de sentido e na interpretação em cada texto; elaborar a estrutura da composição de texto para análise morfológica.

Palavras-chave: Verbo, Morfologia e Produção Textual

ABSTRACT

This article investigates issues that were explained in the classroom and teachers' meetings on the theme “Verbal morphology: as paradigmatic resources that operate as critical strategies in textual production”. It was observed that, many times, in Basic Education there is disinterest of students in the study of morphology and the teaching content in grammatical skills and textbooks is not connected, most of the times, there is the student's reality and not the subject related to the text. As a result, learning from books ends up not describing the context. It is understood that the verbal morphology in high school should be a more satisfactory proposal to approach the subject in the classroom. For, in fact, it is an indisputable subject when it comes to verbs. However, the objective is the feasibility present in the morphological correlation in text, highlighting the need to use morphology in interpretive reading strategies, as well as the identification of cohesion and coherence when understanding the meaning within the texts. In this way, a deeper understanding of the methodology of word formation is applied according to the differentiation of affixes in textual genres, directly linking the connections of genres and numbers. This work fundamentally requires objectivity, to seek as pragmatic resources to operate through morphological strategies to discern textual genres in which certain processes of word formation and to correlate the use of certain morphological strategies to diversified texts; implement tense searches that occur in different genres and textual types; corroborate the relevance of the use of word formation processes and inflected verbal forms in the production of meaning and interpretation in each text; elaborate the structure of the text composition for morphological analysis.

Keywords: Verb, Morphology and Textual Production


1 INTRODUÇÃO

O artigo interpela questões que foram explanadas em sala de aula e encontros de docentes à temática “ A morfologia verbal: como recursos paradigmáticos que operam como estratégias da criticidade na produção textual”. Consequentemente, entendeu-se que há obstáculos existentes, onde se encontram mais os caminhos do que as respostas. Observou-se que, muitas vezes, no Ensino Básico há desinteresse dos discentes pelo estudo de morfologia. Esta maneira, deve-se ao fato de que aquilo que é ensinado em competências gramaticais e livros didáticos não é conectado, a maioria das vezes, há realidade do aluno e não ao assunto relacionado ao texto. Com isso, a aprendizagem dos livros acaba não descrevendo o contexto.

Entende-se que a morfologia verbal no Ensino Médio deve ser uma proposta mais satisfatória para a abordagem do assunto em sala de aula. Pois, de fato é um assunto indiscutível em se tratando dos verbos.  Diversos alunos somente os concebem como algo possível de decoreba, possivelmente para utilizar em processo de memorização em situações avaliativas e não sabendo eles que o uso dessa classe gramatical, tem sua importância, faz-se necessário a cada instante provável. Por isso, justifica-se como modalizadores necessários como estratégias de incremento da compreensão e da criticidade e ao manejo adequado desses elementos em textos produzidos. Nesse entretempo, entre a adesão a um novo modelo de ensino e a mudança das práticas de sala de aula, há uma distância considerável, dada ainda certa incompreensão a respeito do significado da proposta de superação do ensino da gramática no Ensino Médio. Como explica perfeitamente, Antunes (2009).

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