RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA

UNINTA – CENTRO UNIVERSITÁRIO

Disciplina: Tópicos Avançados em Tecnologia de Alimentos.[pic 1]

Professora: Clara Mítia

Turma: Optativa - Manhã

TRABALHO AP2

Ana Larissa Freitas Vasconcelos

Davi Massimino Moreira

Maria Daiara Cavalcante

Maria Vitória Lopes Sousa

SOBRAL, 2018

UNINTA

Ana Larissa Freitas Vasconcelos

Davi Massimino Moreira

Maria Daiara Cavalcante

Maria Vitória Lopes Sousa

TRABALHO PARA AP2

RESPOSTAS PARA AS QUESTÕES SOBRE O ARTIGO EM INGLÊS PRELIMINARY TECHNOLOGICAL AND POTENTIAL PROBIOTIC CHARACTERISATION OF BIFIDOBACTERIA ISOLATED FROM BREAST MILK FOR USE IN DAIRY PRODUCTS.

Trabalho realizado para obtenção na instituição

UNINTA, no curso de nutrição para a disciplina

Tópicos Avançados em tecnologia de alimentos como

 requisito para obtenção da nota da Segunda Avaliação parcial

Professora: Clara Mítia

SOBRAL

2018

01. Introdução: Vários fatores, como nutrientes, agentes antimicrobianos, oligossacarídeos, anticorpos IgA ou TGF-beta estão presentes no leite materno, que contribuem para a maturação imunológica e bem-estar dos a criança (Rautava, Arvilommi, & Isolauri, 2006). Além disso, o leite materno contém um número significativo de bactérias comensais, entre elas, estreptococos, corinebactérias, micrococos e propionibactérias (O'Sullivan et al., 2005). A viabilidade celular de bactérias probióticas na matriz alimentar é pré-requisito para garantir seus efeitos sobre a saúde alegados (Galdeano & Perdigón, 2004; Ouwehand & Salminen, 1998). Para o sucesso da entrega em alimentos, os probióticos devem sobreviver ao processamento de armazenamento durante a maturação do produto e prazo de validade. Consequentemente, os obstáculos tecnológicos relacionados ao desenvolvimento de alimentos estas bactérias em número suficiente ao longo da vida de prateleira precisam ser superadas (Ross, Desmond, Fitzgerald, & Stanton, 2005). Da perspectiva de um fornecedor de cultura, as qualidades tecnológicas que as cepas devem possuir são a produção de biomassa em larga escala, facilidade de concentração e sobrevivência seguiu congelamento ou secagem e durante o armazenamento da matriz alimentar escolhida como veículo (Champagne & Gardner, 2005).

Materiais e Métodos: (Isolamento de bactérias do leite materno) Amostras de leite humano foram voluntariamente doadas por mães que frequentam o Instituto Médico de la Mujer Instituto Médico) na cidade de Santa Fé (Argentina). Mães declaradas estar em bom estado, saudável, tendo tido normal e prazo gravidez sem lactentes ou problemas perinatais maternos. Doações de mães foram estritamente selecionadas entre os que declararam não ter consumido probióticos durante a gravidez ou após o parto. Dezesseis mães forneceram 1 ou 2 amostras coletadas assepticamente leite materno. Algumas mães doaram duas amostras em dias diferentes. Todas as amostras foram coletadas entre os dias 1 e 12 após o parto. Para coleta de amostras, as mães foram solicitadas a limpar cuidadosamente auréola mamária e pele da mama com sabão e enxaguar várias vezes com água estéril. Mães exerceram ligeira pressão sobre os seios e os primeiros 500e600 mL de leite materno foram descartados, coletando 500 e 800 mL seguintes em tubos estéreis. As amostras foram imediatamente refrigeradas a 5 ° C e processado em laboratório dentro da metade a uma hora após a coleta. O leite materno foi diluído em série em 0,1% de água peptonada e superficialmente em ágar MRS (Biokar, Beauvais, França) þ 0,1% (p / v) de cloridrato de L-cisteína esterilizado por filtração (Biopack, Buenos Aires, Argentina), acidificado e não acidificado com ácido acético glacial (Ciccarelli, Buenos Aires, Argentina) a pH 5 e em Ágar Elliker (Biokar). As placas foram incubadas anaerobicamente a 37 ° C por 72 h (Oxoid, Basingstoke, UK). Os meios de cultura utilizados foram escolhidos com o objetivo de isolar bifidobactérias ou lactobacilos. Cocci foram contados em ágar Elliker mais cocos isolados não foram considerados para este estudo. Colônias apresentando lactobacilos típicos ou morfologia da bifidobactéria (examinada por microscopia de contraste de fase,1000), foram isoladas e purificadas para a reação de coloração de Gram, mobilidade e atividade catalase. Lactobacilos presuntivos ou bifidobactérias isoladas foram armazenados congelados em caldo MRS acrescido de 20% (v / v) glicerol a 70 ° C para estudos posteriores de identificação e caracterização.

Resultados e Discursão: Nosso estudo confirma aquelas descobertas desde que níveis semelhantes de bifidobactérias (1 e 4 ordens log) foram determinado. Para estudos futuros, valeria a pena incluir meios de cultura e pontos de amostragem para tentar isolar espécies ou géneros tais como lactobacilos, não recuperados da quantidade limitada de amostras disponíveis para este estudo. São necessários estudos adicionais para aumentar o conhecimento sobre a microbiota do leite materno, os níveis em que cada espécie está presente e o período durante o qual as mães as transferem para as crianças durante a lactação. Os fatores que permitem a detecção de bifidobactérias no leite materno ainda não estão claros; esses fatores podem ser a capacidade de recuperação dos meios de cultura, o dia da lactação em que eles aparecem no leite materno, o estado hormonal ou imunológico da mãe que permite a presença de bactérias no leite materno, ou a possibilidade de transferência de bifidobactérias da criança para a mãe durante o aleitamento. Produtos lácteos fermentados comerciais transportando bactérias probióticas são obrigados a conter pelo menos 107 e 108 ufc / mL de células viáveis ​​(Champagne & Gardner, 2005). No entanto, parece que as bactérias benéficas, como as bifidobactérias, são presentes no leite materno em concentrações muito mais baixas, os achados de Martín et al. (2009) para este estudo. O fato de que as bifidobactérias estão naturalmente presentes no leite materno humano em níveis variando de 1 a 4 ordens log é significativo, uma vez que dá uma idéia de a dose natural funcional para o desenvolvimento de produtos probióticos para uso específico para recém-nascidos.

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