Relatório de Aula Pratica
Por: 02467947041 • 19/4/2019 • Relatório de pesquisa • 1.763 Palavras (8 Páginas) • 819 Visualizações
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EXPERIMENTO: RESISTÊNCIA GLOBULAR ERITROCITÁRIA
Fragilidade Osmótica Eritrocitária
1. Fragilidade osmótica de eritrócitos
A FOE expressa a habilidade das membranas manterem sua integridade estrutural quando expostas a um estresse osmótico (Aldrich, 2006). Nesse tipo de teste é conveniente fazer um monitoramento da lise de eritrócitos mediante a leitura de absorbância da hemoglobina em um espectrofotômetro com comprimento de onda ajustado em 540nm (Moeckel et al., 2002).
A resistência com que a célula sofre lise relaciona-se diretamente a fatores como: forma e tamanho celular, razão área/volume, espécie e propriedades inerentes às membranas. Eritrócitos nucleados são mais resistentes que eritrócitos não nucleados. Os eritrócitos maiores são proporcionalmente mais resistentes que eritrócitos menores. (Aldrich, 2006). A idade do ser vivo exerce influência na FOE. Em humanos verifica-se que eritrócitos de prematuros possuem maior resistência do que recém-nascidos e adultos. O tempo de vida da célula também é muito importante, já que os eritrócitos senescentes, que correspondem a 30% da população eritrocitária, são mais frágeis do que os eritrócitos jovens (Perk et al., 1964).
Deve-se considerar que a FOE está intimamente ligada a fatores patologicos, variações fisiológicas, bem como a exposição à compostos químicos potencialmente prejudiciais como praguicídas e pesticidas. (Sawada, 1988)
Faz-se importante ressaltar que através do teste de FOE é possível detectar a ocorrência de hemólise em diferentes concentrações de NaCl, indicando assim a presença ou não de anomalias morfológicas nos eritrócitos.(Monteiro 2011).
2. Materiais e Equipamentos
Para realização do experimento de Fragilidade Osmótica Eritrocitária, fez-se necessãrio os itens descritos abaixo:
Equipamentos | Materiais | ||
• | Centrífuga de Bancada | •
| 5 ml de sangiue com anticoagulante EDTA por grupo |
• | Espectrofotômetro | • | Solução estoque de NaCl 1M
|
| • | Água destilada | |
| • | Tubos de ensaios e estantes | |
| • | Caneta Marcadora | |
| • | Luvas descartáveis | |
| • | Pipetadores automáticos e suas respectivas ponteiras | |
| • | Beccker 100ml | |
| • | Frascos para descarte com água sanitária |
Tabela 1.0 – Materiais e Equipamentos utilizados no experimento
3. Procedimento Experimental
Devido a necessidade posterior de centrifugação, iniciou-se o experimento realizando a escolha (separação) de 19 tubos de ensaio homogênios (comparando tamanho, altura, cor e parede do tubo); Utilizando a solução estoque de NaCl 1 M, preparou-se 3 ml de solução nas concentrações de 0,9% à 0,0% em ordem decrescente com intervalos de 0,05; Ao término da série, adicionou-se 100 µl de sangue a cada solução, homogeneizando as mesmas gentilmente e aguardando 10 minutos à temperatura ambiente em repouso; Após o repouso, realizamos uma obervação, onde anotamos resultados cemparativos entre os tubos utilizando legenda de escalonamento.
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Fig. 01 Solução de NaCl + Sangue
Os 19 tubos foram posteriormente centrifugados a 3000 rpm por 2 min e anotou-se o resultado (obs. Cuidou-se o manuseio dos tubos após centrifugado, pára não háver mistura das fases).
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Fig. 02 Solução de NaCl + Sangue após centrifugar
Coletou-se o sobrenadante da solução, para realização da leitura em absorbância em espectrofotômetro a 540 nm de todos os tubos; Foi utilizado uma solução de 1ml de NaCl 0,9% como controle do branco.
Calculou-se o % de hemólise, considerendo os dados obtidos no espectrofotômetro; e após definiu-se os conceitos de Resistência Globular Eritrocitária Mínima e Máxima, bem como identificou-se os seus respectivos valores, calculando também a Fragilidade Corpuscular Média.
Por fim, completamos a tabela, de dados obtida junto ao protocolo, bem como a confecção dos gráficos de demonstração para % de hemólise e absorbância.
4. Resultados
Na utilização de experimento de FOE obtivemos os resultados de observação antes e depois da centrifugação, a absobância em 540nm e calculamos a mM (milimolaridade), a mOsm (miliosmolaridade) e % de hemólise.
Tubo (3 ml) | NaCl (g%) | mM | mOsm | Centrifugação (antes) | Centrifugação (depois) | Abs 540 (nM) | Hemólise (%) |
1 | 0,90 | 461,49 | 2538,4 | 1 A | 1* A | 0,007 | 0,89 |
2 | 0,85 | 435,78 | 2564,1 | 2 A | 1* A | 0,007 | 0,89 |
3 | 0,80 | 410,26 | 2589,7 | 2 A | 1* A | 0,004 | 0,50 |
4 | 0,75 | 384.61 | 2615,4 | 3 A | 1* A | 0,006 | 0,76 |
5 | 0,70 | 358,97 | 2641,0 | 3 A | 1* A | 0,006 | 0,76 |
6 | 0,65 | 333,33 | 2666,6 | 4 A | 1* A | 0,009 | 1,14* |
7 | 0,60 | 307,69 | 2692,3 | 4 A | 1* A | 0,006 | 0,76 |
8 | 0,55 | 282,05 | 2717,9 | 4 A | 2* A | 0,008 | 1,01 |
9 | 0,50 | 256,41 | 2743,6 | 5 A | 2* A | 0,044 | 5,60 |
10 | 0,45 | 230.76 | 2769,2 | 6 B | 3* A | 0,470 | 59,87 |
11 | 0,40 | 205,12 | 2794,8 | 7 B | 3* A | 0,733 | 93,37 |
12 | 0,35 | 179.48 | 2820,5 | 7 B | 3* B | 0,762 | 97,07 |
13 | 0,30 | 153,84 | 2846,1 | 7 B | 3* B | 0,775 | 98,72 |
14 | 0,25 | 128,20 | 2871,8 | 8 B | 3* B | 0,750 | 95,54 |
15 | 0,20 | 102,56 | 2897,4 | 8 B | 3* B | 0,772 | 98,34 |
16 | 0,15 | 76,92 | 2923,0 | 8 B | 3* B | 0,777 | 98,98 |
17 | 0,10 | 51,28 | 2948,7 | 9 B | 3* B | 0,753 | 95,92 |
18 | 0,05 | 25,64 | 2974,3 | 9 B | 3* B | 0,780 | 99,36 |
19 | 0,00 | 0,0 | 3000,0 | 10 B | 3* B | 0,785 | 100,0 |
Tabela 1.2 – Dedos obtidos no experimento.
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