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Por:   •  14/1/2016  •  Trabalho acadêmico  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  389 Visualizações

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Nós visitamos uma cliente do sexo feminino, de 37 anos, branca, moradora de Campo Grande, Zona Oeste do estado, veio de Campos.

Ela é dona de casa, possui três filhos. Mora com o marido (como ela o intitula apesar de não ser oficialmente casada) e com 2 filhos, um de 16 e outro de 7 anos, deste relacionamento. O outro de 22 anos, de outro relacionamento, não mora com ela.

Ela gosta de ler e ver noticiário. Não pratica exercícios físicos, suas únicas atividades são as atividades domésticas. Ex-fumante, até o dia da entrevista estava a 3 meses sem fumar e não bebia. Ela come comida tipicamente brasileira (arroz, feijão, carne, ovo, salada), toma bebidas com adoçantes, esta evitando a ingestão de refrigerante, logo prefere tomar sucos, come doces quando tem vontade, o que acontece periodicamente segundo a mesma.

Ela é adotada, logo não se conhece seu histórico familiar. Entre seus filhos a paciente relatou que o mais novo é portador de deficiência e doença crônica (cardiopatia).

Agora que já apresentei a Dona A., vou falar sobre o caso clínico

Ela descobriu a doença na gestação do segundo filho, contudo só começou o tratamento na gravidez do terceiro filho.

A sua internação ocorreu, de acordo com as palavras da paciente, quando a mesma foi para uma consulta de rotina na clinica do Hospital Universitário, durante a consulta a médica disse que a glicose estava alta, aproximadamente 500 e apresentava manchas na perna (púrpura palpável), que não coçavam, não doiam e não descamavam e que depois de um tempo saíram. As manchas apareceram no dia 30 de setembro e no dia 14 de outubro estava marcada a consulta. Durante a consulta a medica pediu para ela descer e aguardar, então outra médica passou um antibiotico e a liberou. No outro dia (15 de outubro) a médica ligou para a cliente e a informou da necessidade da internação.

Ela não fez nenhuma cirurgia antes da internação e nem teve outra internação anterior. Os 3 partos foram normais, sem relato de nenhum tipo de aborto.

Ela estava internada a 33 dias e havia ficado 5 dias na CTI (centro de tratamento  terapia intensiva) por causa de uma sepse grave por provável infecção do trato urinário. Havia tomado 5 dias de ceftriaxone, e depois mais 5 dias de ampicilina, provavelmente por causa do maior aspectro do último. Tendo que se levar em conta que deve se começar pelo antibiótico de menor aspectro para a bacteria não criar resistência a medicação. Apresenta neuropatia nos membros inferiores. Apesar de no prontuário haver suspeita de precordialgia a cliente ao ser questionada relatou não sentir dores no peitos normalmente.

Seu ultimo exame físico relatou pressão arterial de 110/80, temperatura axilar 36,4 graus, frequencia cardiaca 77 batimentos por minuto, frequencia respiratória 18 respirações por minuto e taxa de glicose de 218. Não apresentou febre, vômito, tosse próximo ao dia da entrevista. Não possui alergias.

A Dona A, possui diabetes, hipertensão e doença renal cronica, acentuada pela diabetes e faz hemodiálise 3 vezes por semana (segunda, quarta e sexta), além de seu pancreas apresentar dificuldade para secretar insulina, o que facilita a diabetes, mas o prontuário não especifica se era uma condição pré ou pós a diabetes. Fez 15 dias de pulsão venosa periférica profunda, teve trombo (coágulo que dificulta passagem de sangue) em sitio de cateter, que foi visto pela angiotomografia (combina as tecnologias da tomografia computadorizada e da angiografia tradicional para criar imagem detalhada doa vasos sanguineos.)

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