Velocidade das reaçoes
Por: Luanaabendo • 27/9/2015 • Relatório de pesquisa • 1.702 Palavras (7 Páginas) • 656 Visualizações
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC
CURSO DE FARMÁCIA
BRUNA MAXIMIANO PEREIRA
ELISA BARCELOS GARCEZ ESTEVAM
LUANA CARVALHO BENDO
LUCAS SCREMIN
VELOCIDADE DAS REAÇÕES QUÍMICAS
CRICIÚMA
2015
BRUNA MAXIMIANO PEREIRA[pic 1]
ELISA BARCELOS GARCEZ ESTEVAM
LUANA CARVALHO BENDO
LUCAS SCREMIN
VELOCIDADE DAS REAÇÕES QUÍMICAS
Relatório apresentado à disciplina Química Analítica I do curso de Farmácia - Unesc
Professor: Elton Mendes.
CRICIÚMA
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 EFEITO DA CONCENTRAÇÃO
3.2 TEMPERATURA
3.3 CATALISADOR
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 MATERIAIS E REAGENTES
4.2 PROCEDIMENTO
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Consideramos que uma reação química ocorre quando certa substância sofre transformações, e essas acontecem ao longo do tempo, podendo desta forma ser expressa como velocidade de reação.
A velocidade das reações são afetadas por diversas variáveis, tais como, concentrações dos reagentes e temperatura.
Para descrever a velocidade de uma reação quantitativamente, deve-se especificar a rapidez com que os reagentes ou produtos variam por unidade de tempo.
O presente relatório visa determinar a influência de variáveis na velocidade das reações químicas.
OBJETIVO
Determinar experimentalmente a velocidades das reações e os fatores que possam afetá-las.
REFERENCIAL TEÓRICO
Uma reação química nada mais é que a transformação de uma ou mais substâncias. Essa transformação acontece ao longo do tempo, sendo assim, podemos determinar a velocidade da reação, mas conhecida como cinética química. (RUSSEL, 1994)
Para Chang (2010), a velocidade de uma reação química nada mais é que a variação de concentração de um reagente ou de um produto com o tempo. A velocidade em que os reagente são consumidos e os produtos são formados é medida em função de variáveis como concentração de reagentes, temperatura, pressão, pH e a força iônica. Além dessas é possível adicionar catalisadores na reação, essas reações catalisadas apresentam maior sensibilidade e seletividade. (SKOOG et al., 2007)
Neste será apresentado apenas o efeito de concentração, temperatura e catalisador.
EFEITO DA CONCENTRAÇÃO
A velocidade da reação é proporcional ao número de colisões por segundo, e a frequência das colisões depende das concentrações dos reagentes, ou seja, a velocidade da reação está diretamente ligada a concentração dos reagentes. (RUSSEL, 1994).
Considerando a reação:
A2 + B2 → 2AB
Para que a reação ocorra uma molécula de A2 deve colidir com uma molécula de B2, se dobrarmos a concentração de A2 também dobrará a possibilidade de ocorrerem colisões entre os reagentes, ou seja, dobrará a frequência das colisões. A mesma lógica se aplica ao reagente B2. (RUSSEL, 1994).
As colisões, no entanto, deveram ocorrer com uma energia mínima para que ocorra a quebra das ligações, determinada de energia de ativação (Ea). (RUSSEL, 1994).
Além desses fatores (colisão e energia de ativação) as moléculas também devem apresentar orientação durante as colisões, conforme podemos verificar na figura 1. (RUSSEL, 1994).
Figura 1 – Orientação das colisões.
[pic 3]
Fonte: RUSSEL, 1994.
TEMPERATURA
A temperatura, na maioria dos casos, aumenta a velocidade da reação. Segundo uma regra antiga, a velocidade de uma reação aproximadamente dobra para cada aumento de 10ºC na temperatura. Isto ocorre porque a temperatura influência diretamente na constante de velocidade k definida por Arrhenius como sendo:
[pic 4] | (Eq. 01) |
Observando a equação tem-se que o aumento da temperatura deve produzir um aumento na velocidade da reação. (RUSSEL, 1994).
Através das curvas de distribuição de velocidade de Maxwell fica evidente a influência da temperatura na velocidade da reação, compreende-se então que a energia de ativação das moléculas é reduzida conforme a temperatura aumenta, e este fato explica o aumento da velocidade. (CHANG, 2010).
Figura 2 – Curva de distribuição de velocidade de Maxwell.
[pic 5]
Fonte: CHANG, 2010
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