A Filosofia da Educação
Por: Mentinha Aragão • 27/10/2017 • Trabalho acadêmico • 4.924 Palavras (20 Páginas) • 350 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
EDUCAÇÃO FÍSICA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
ANTONIA ITHALANAIANE OLIVEIRA DA SILVA – RA 2800801071
CIRO COUTINHO DE ASSIS – RA 2846250265
DAVÍ ARAGÃO PEREIRA – RA 1796252219
ÍTALO JOSÉ DOS REIS BARROS – RA 1715271941
MARIA DO LIVRAMENTO ALVES ARAGÃO – RA 2846250188
MARIA INAYARA SANTOS CARVALHO – RA 1648321017
TUTORA: TADEU SANTOS OLIVEIRA
CAMOCIM
2015
INTRODUÇÃO
A atividade do desafio profissional foi uma oportunidade para se apropriar de conhecimentos sobre a história da educação brasileira e principalmente sobre a feminização do magistério, bem como os desafios que a profissão exige. Os passos dessa atividade foram uma forma de se inserir no universo da docência, se familiarizar com todos os problemas que a atividade exige.
Se por um lado sobram problemas a serem enfrentados pelos profissionais da educação por outro a profissão desperta o sonho de muitos jovens idealistas que vem na profissão uma forma de mudar o mundo. Até para os mais céticos, não existe outra saída que não a educação para um povo se desenvolver. É possível constatar isso através das nações ricas. Em todas elas a educação é de altíssimo nível. Por isso é de fundamental importância que a educação e principalmente os professores sejam valorizados.
DESENVOLVIMENTO
Para a realização do desafio, ou seja, realizar cada passo foi necessário um trabalho de pesquisa sobre a educação brasileira, com foco no papel feminino. As entrevistas com as professoras ajudaram a formar um quadro do que é a atividade docente nos dias atuais, dos desafios que aguardam os futuros profissionais.
No terceiro passo, falou-se sobre as expectativas de abraçar a docência e a reflexão no quarto passo, sobre a pesquisa realizada.
Passo I
Dentre as Ordens religiosas existentes, a de maior importância foi a Companhia de Jesus, criada por Inácio de Loyola em 1540. Os primeiros padres inacianos chegaram ao Brasil em 1549. Esta data é tida como marco do início da história da educação no Brasil. A Companhia de Jesus se organizou entre a atividade educacional tida como a principal, voltada para a catequização dos índios, e os serviços religiosos voltados para os colonos. Para cumprir tal missão a companhia recebia subsídio do Estado. Junto com o governador geral Tomé de Souza, chegou o Padre Manoel da Nóbrega responsável pela companhia provincial no período de 1549 a 1553. O padre foi quem apresentou a primeira política educacional voltada para a construção de “recolhimentos” para meninos indígenas, onde lhes era ensinado à doutrina cristã, os bons costumes, as primeiras letras. Os mais hábeis aprendiam o latim, os outros nativos que não se destacavam para este aprendizado, eram direcionados para o ensino profissional agrícola ou manufatureiro. Com o tempo a proposta foi desautorizada pela ordem, o que resultou na dissolução desta estrutura em favor dos colégios, mas sem o ensino profissional e, sem a presença dos índios. Os estabelecimentos de ensino da Companhia de Jesus seguiam normas padronizadas, sistematizadas na Ratio Studiorum.
O primeiro colégio jesuíta no Brasil foi fundado na Bahia em 1550. Em 1553 passou a funcionar o curso de Humanidades. E em 1572 os cursos de Artes e Teologia. Toda esta organização perdurou até 17593, quando os padres jesuítas foram expulsos do reino português e do Brasil. Ao longo destes duzentos anos de atividade, a ordem de Inácio chegou a dirigir 578 colégios, 150 seminários e 728 casas de ensino no mundo. Desde o início da colonização, Estado e igreja, confundiam suas atribuições. A Igreja sempre esteve presente no cotidiano da sociedade com funções que iam desde catequizar e civilizar os índios, até instaurar todo o sistema de ensino, além de outras funções. Segundo Gonçalves, além de educadores e missionários, os jesuítas fizeram sentir sua presença no Brasil através de várias outras funções que exerceram durante todo o período colonial, como conselheiros das principais autoridades administrativas, como construtores das maiores bibliotecas da colônia, como exploradores de sertões, como linguistas, historiadores, antropólogos, botânicos, farmacêuticos, médicos, arquitetos e artesãos dos mais diversos tipos.
Com a expulsão dos jesuítas, o Alvará Régio de 1759 que extinguiu as Escolas Jesuítas também estabelece a Reforma dos estudos menores, criando, assim, a rede de Aulas Régias para o Reino e colônias. A tônica da Reforma está na subordinação do estudo da Língua Latina pela Língua Portuguesa, ou seja, os alunos só passavam para o ensino do latim depois de dominar as operações básicas de ler, escrever e contar (em português). Isto porque o Estado necessitava, para o seu quadro de funcionários, de trabalhadores que soubessem ler e escrever em português e dominassem os cálculos, pois era o domínio da língua portuguesa que iria possibilitar a ampliação das relações comerciais, o que corresponderia à acumulação de capital ambicionada pelo Estado. Já no que diz respeito à passagem para os Estudos Maiores, esta só ocorria após requeridos os conhecimentos que fundamentavam a religião cristã e as obrigações civis, o que vinha reforçar que a laicidade do ensino na Reforma foi parcial. A rede de Aulas Régias foi um esforço da coroa para suprir o vazio deixado pelos jesuítas. Assim, o ensino passou a ser ministrado em aulas e escolas régias por mestres nomeados pelos bispos, em geral mestres e capelães de engenho foram os responsáveis pela educação.
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