Resumo Filosofia Educa
Por: Jeser Papi • 8/4/2019 • Resenha • 507 Palavras (3 Páginas) • 525 Visualizações
O texto retrata o contexto histórico da Filosofia da Educação como uma disciplina acadêmica de nível superior. Também mostra a tramitação e relações entre Educação e Filosofia. Percebe-se que nas disciplinas educativas, desde século XVIII até o início do século XX, haviam muitas relações entre a filosofia e pedagogia. Pois pensavam a filosofia como uma forma inseparável dos saberes pedagógicos. Mostra-se que Comte havia feito uma separação entre três fases distintas: teológica, metafísica e positiva e em cada uma dessas fases o ser humano reage de uma forma característica.
Quando se inicia a disciplina de filosofia da educação, era apenas considerada uma forma de pensamento generalizada, pois não poderia atuar como um cientista porque o mesmo estaria em um patamar mais elevado referindo-se ao pensamento humano.
A partir da consideração de Durkheim, afirmando que a filosofia era um saber positivo, ou seja, era uma disciplina considerada apta a fundamentar e legitimar a prática educativa.
No histórico brasileiro, assim como nas universidades estrangeiras, a filosofia da educação era ensinada conforme a orientação filosófica predominante do professor. Anísio Teixeira foi uma das referências para as reformas na intenção de difundir a filosofia da educação no meio acadêmico. Seguia as ideias de John Dewey, que propunha uma aproximação entre a filosofia como uma teoria geral da educação.
O pioneirismo de Anísio Teixeira foi de grande importância, pois, na década de 30 e 60 fez obras que constituíram um marco na história da filosofia da educação no Brasil. Com a criação das universidades católicas no Brasil, viram uma aliança inquebrável entre a filosofia e a pedagogia, onde existia uma orientação expressa nos manuais de ensino de filosofia da educação.
Os cursos de pós-graduação, nos meados dos anos 70, começaram a ter a disciplina de filosofia da educação. A PUC-SP foi a primeira universidade a ter essa disciplina, depois as principais faculdades também adotaram, como a UNICAMP e UFSCar. Saviani, criador da disciplina na universidade PUC-SP, criou várias linhas de pesquisa em filosofia da educação e também conseguiu elucidar as práticas pedagógicas nos processos educativos.
Nos meados do século XX, o marxismo e o existencialismo foram as duas correntes filosóficas da época e também influenciaram as reflexões filosóficas no Brasil, um ator voraz dessas concepções foi Paulo Freire.
A filosofia da educação tem três áreas principais de estudo: epistemologia, que é uma análise crítica do conhecimento; axiológica que são os valores para as práticas educacionais e a ontológica, uma imagem do ser humano como um sujeito educativo.
Os anos de 1980 e 1990 foram considerados cruciais para a consolidação da filosofia da educação como campo da investigação teórica e prática profissional. Vários autores contestam a teoria marxista, pois essa não tem uma identidade própria, com subsídios necessários para que a filosofia da educação funcione como uma disciplina de formação dos professores.
Por fim, as diferentes orientações teóricas produzem diferentes concepções de filosofia da educação. Ainda, isso se torna mais evidente com a formação de professores com diferentes concepções. Isso faz com o que o próprio docente tente eleger a corrente filosófica ou a pedagógica na formulação da filosofia da educação.
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