A Fisiologia Salto em Distância

1. Introdução:

Considerado como um dos conteúdos clássicos do atletismo, tendo em vista que já era praticado dentro da prova de pentatlo nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, o salto em distância é, entretanto, muito pouco difundido no Brasil. Para esta constatação podemos pensar até mesmo em nossa própria trajetória escolar até chegarmos ao ensino superior e identificarmos o quanto o salto em distância (atletismo), esteve presente dentro das aulas de Educação Física. Não é surpresa casos em que o conteúdo nem se quer tenha sido apresentado na escola, e que o conhecimento geral seja baseado em um exíguo conhecimento televisivo. Freire (2002, 2003) recomenda a modalidade atletismo como mais uma opção de expressão corporal e lúdica, principalmente nas escolas, é indispensável na educação do corpo inteiro, principalmente pela construção de movimentos imaginativos e criativos.

O salto em distância é considerado, dentre as provas de saltos, uma das mais antigas. Existem registros de que o mesmo era realizado na Grécia antiga com auxílio de halteres de pedra, os quais eram segurados pelos atletas que consideravam que esse procedimento contribuiria para a extensão do salto. Os primeiros indícios de aprimoramento da técnica do salto em distância são provenientes do período entre 1922 e 1927, quando os americanos William de Hart Hubbard e Robert Legendre introduziram um movimento das pernas no ar que serviu de inspiração para o que hoje se conhece como técnica de ‘’passada no ar’’. Já se foi descrito em diversos estudos que para uma boa realização de um salto, dentre outros fatores, as valências de força e impulsão exercem grande importância, pois as capacidades físicas são essenciais para os desportos (VERKHOSHANSKI; GOMES, 2000). Desportos onde se necessita mais saltos, é evidente a importância do treinamento de impulsão e melhora da força explosiva ou potência.

É no sentido de dar ênfase a importância das provas do atletismo em especial na prova do salto em distância não somente no âmbito esportivo, mas também no histórico, cultural e educativo que o trabalho busca se desenvolver. Visando contribuir para uma maior difusão do ensino do salto em distância foram analisados os aspectos biomecânicos e fisiológicos da modalidade.

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Sobre o assunto pesquisar: MATTHIESEN, S. Q. e CALVO. O atletismo como conteúdo da Educação Física escolar.

Atletismo: OS SALTOS, JOSÉ LUÍS FERNANDES- 2.ed.rev.- SÃO PAULO: EPU, 2003.

1. Objetivos

Objetivo geral: O grupo tem como proposta de pesquisa estudar a prática esportiva denominado Atletismo, cujo o qual possui dentre o seu meio modalidades diferentes, como; Arremessos e lançamentos; Corridas; Marcha atlética; Prova combinada ( Decatlo e heptatlo) Revezamentos; Saltos.

Objetivos principais: Das modalidades citadas a cima, a que foi designada ao grupo para ser feito um estudo foi a de Salto em distância. Essa pesquisa tem como objetivo estudar tudo o que envolve o esporte, regras, fisiologia, biomecânica dos movimentos que compõe o salto em distância, Metodologia utilizada no salto em distância além da história do salto em distância.

Para que de uma forma geral o trabalho sirva de ferramenta e base a profissionais e atletas ligados ao esporte, gerando assim uma maior gama de informações nos campos do salto em distância.

1. METODOLOGIA

Para se concluir este estudo, foram feitas pesquisas primárias e secundárias, realizando buscas em literaturas como: MATTHIESEN, S. Q. e CALVO. O atletismo como conteúdo da Educação Física escolar; OS SALTOS, JOSÉ LUÍS FERNANDES- 2.ed.rev; artigos, sites especializados, vídeos e breves entrevistas com pessoas da área do esporte.

Nestas entrevistas foram feitas breves discussões sobre o salto em distância, para enriquecer mais o conhecimento sobre o esporte. Ex: diferença entre salto triplo e salto em distância, nomes e tamanhos da área do corredor até a caixa de areia, etc.

Para realizar as buscas foram usadas as palavras chaves, como: treinamento de força para saltadores, a importância do treinamento de força e velocidade para saltadores, benefícios dos treinamentos especializados para realização de saltos, biomecânica do salto em distância, fisiologia aplicada ao esporte.

4. Revisão de literatura

4.1 História do atletismo:

A história nos diz que a ambição de saltar o maior comprimento possível é certamente tão velha quanto a própria história do atletismo. O salto foi tratado sobre várias formas desde a antiguidade.

O salto em distância é o único evento de salto conhecido do pentatlo disputado na Grécia Antiga. Todas as modalidades do atletismo que existiam na época eram inicialmente supostos a servirem de treinamento para as guerras e ele surgiu possivelmente como um treino para o cruzamento de obstáculos como riachos e ravinas pelos soldados

 Depois de investigações de marcas sobreviventes do evento na Antiguidade, acredita-se que, ao contrário dos atuais saltos, aos atletas era permitido apenas uma curta corrida antes de saltarem e eles tinham que carregar um pequeno peso em cada mão, chamados halteres, pesando entre 2 a 5 kg. Estes pesos eram balançados para frente no momento de saltar e empurrados para trás no meio do salto como uma maneira de aumentar a impulsão, mas os atletas precisam mantê-los nas mãos durante todo o salto. Balançando-os para cima e para baixo ao fim do salto, o centro de gravidade do atleta era mudado e permitia que as pernas fossem mais esticadas, aumentando a distância saltada.

 

O salto em si era feito de uma linha chamada bater (aquela que é pisoteada), provavelmente uma simples placa colocada no chão do estádio e removida após a prova, e os saltadores aterrissavam numa área chamada skamma, um "espaço escavado" no chão. Não havia ainda uma caixa de areia nesta área, o que é uma invenção moderna; a "skamma" era simplesmente uma pequena área escavada para essa ocasião e nada dela sobreviveu ao tempo.

Este salto era considerado uma das mais difíceis provas da Antiguidade, pela técnica exigida; durante os saltos músicas eram executadas e o sofista ateniense Philostratusdiz que às vezes gaitas eram tocadas para dar o ritmo necessário aos complexos movimentos feitos pelos atletas com os pesos nas mãos durante o salto. Philostratus escreveu:" As regras consideravam o salto a mais difícil prova do torneio e elas permitiam ao saltador tirar vantagem em seu ritmo pela marcação feita com flautas e em seu peso pelo uso dos halteres."