A INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

sistema de ensino presencial conectado

EDUCAÇÃO FÍSICA-LICENCIATURA

Carlos Henrique Gonçalves da Cruz

Breno Pettinati Mendes

Gustavo Brutieri Ribeiro Saraiva

João Carlos Rocha de Oliveira

Kesley Rafael da Silva Alves

Marcos Paulo Cangussu Fagundes

INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

São Francisco

2019

Carlos Henrique Gonçalves da Cruz

Breno Pettinati Mendes

Gustavo Brutieri Ribeiro Saraiva

João Carlos Rocha de Oliveira

Kesley Rafael da Silva Alves

Marcos Paulo Cangussu Fagundes

INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Trabalho de Educação Física da UNOPAR, apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Ciências Moleculares e Celulares, Libras-Linguagem Brasileira de Sinais, Anatomia Aplicada a Educação Física, Educação de Jovens e Adultos, Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Práticas Pedagógicas: Identidade Docente, Estágio Curricular em Educação Física I: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Ed-Educação Ambiental, Atividades Interdisciplinares.

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São Francisco

2019

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................4

3 CONCLUSÃO................................................................................................9

4 REFERÊNCIAS..............................................................................................10

1 INTRODUÇÃO

  Vivemos numa época marcada pelos avanços tecnológicos, os quais refletem significativamente na escola, exigindo criatividade e inovação no trabalho pedagógico. Sendo assim, vemos que surgiu a necessidade de se valorizar a integração das diferentes disciplinas para o desenvolvimento da educação, destacando a Educação Física como componente indispensável na formação do aluno, e nas possíveis relações de aprendizagens que ocorrem no contexto escolar. Sabe-se que na prática docente muitos são os momentos em que direta ou indiretamente somos questionados sobre o papel que assumimos neste cenário.

  Ao longo das pesquisas, percebemos que o grande desafio que vamos encontrar como educadores é possibilitar os alunos a ampliação do conhecimento, promover a interação e a contextualização dos saberes para além da quadra, da sala de ginástica ou do campo de futebol. As diretrizes curriculares da educação básica, já destacam a importância do atual modelo de ensino, com reflexões baseadas nas necessidades dos alunos, considerando seu contexto. Acredito que as atividades propostas pela Educação Física propicia o contato com a cultura corporal, através de experiências diversas, relativas aos aspectos corporais que contribuirão de maneira a fomentar o processo de ensino-aprendizagem e inclusão escolar. Estas atividades desenvolvem também o bem estar do aluno e forma-o no sentido de prepará-lo para uma melhor convivência social, política e ecológica.

  Atualmente, evidencia-se a importância da interdisciplinaridade nas escolas, pois através da mediação, o professor auxilia o educando na construção da aprendizagem. A Educação Física Escolar, enquanto disciplina que aborda a cultura corporal, através de jogos, danças, lutas, ginasticas e esportes, deve proporcionar aliada às outras disciplinas, a produção de saberes significativos para os educandos. Não uma Educação Física que priorize atividades de caráter mecânico, mas que possa resgatar a linguagem sensível, que priorize o movimento como parte do conhecimento. Deste modo a interdisciplinaridade será o catalizador desse processo, sua ampla área de atuação permite-lhe o contato com diversas disciplinas, atuando de forma direta com os alunos e professores.

  A interdisciplinaridade devera ocorrer a partir do diálogo entre as disciplinas eliminando as barreiras artificialmente postas entre os conhecimentos produzidos em cada campo distinto que em seu todo se encontra. Além disso, promove a integração entre o conhecimento e a realidade concreta, as expressões de vida, que sempre dizem respeito a todas as áreas do conhecimento transmitido-adquirido. Nesse sentido, torna-se importante elucidar a questão interdisciplinar quanto á área da Educação Física Escolar. Vale ressaltar que tudo isso exige que o professor tenha um conhecimento prévio da aplicabilidade e das práticas pedagógicas interdisciplinares para que realize um trabalho efetivo no ambiente escolar. Evidentemente, é conveniente dizer que cada professor esteja impregnado de um espírito epistemológico suficientemente amplo para que possa observar as relações de sua disciplina com as demais, sem negligenciar o terreno de sua especialidade.

2 DESENVOLVIMENTO

  A Educação Física atualmente é considerada parte integrante do contexto escolar, e não se restringe apenas ao desenvolvimento físico do indivíduo. Para que esse novo conceito seja implantado com sucesso pela escola o professor de Educação Física deve estar disposto a encarar o desafio da mudança, deixando para traz os vícios de uma prática convencional, que se preocupa apenas com a obtenção de resultados, para uma abordagem mais ampla que leve em consideração as diferenças, o respeito e a formação integral da criança.

  A Educação Física Escolar é utilizada como válvula de escape, na qual os alunos são submetidos a atividades corporais como jogos e brincadeiras para gastar sua energia e voltar para uma imobilidade. Esta, por sua vez, é defendida pelas demais disciplinas consideradas mais importantes ou de cunho intelectual, na qual o motor não participa desta relação e nem o cognitivo participa do momento da ação motora. Seguindo esta linha de imobilidade, o que se objetiva é suprimir a expressão corporal dos alunos, em favor da garantia de um ambiente com mais ordem e com uma harmonia, o que possibilitaria assim uma melhor condição para a aprendizagem. Nesse sentido, "Betti (apud Bertini, 2013)"; destaca dois aspectos que contribuem para a desvalorização da Educação Física. O primeiro refere-se à maneira simplificada em que a área é vista, não se identificando e nem reconhecendo os conhecimentos que lhes são específicos. O segundo refere-se à ideia de que há familiaridade intensa entre as pessoas e as práticas corporais, dando a falsa impressão de que a área e o profissional seriam quase que dispensáveis, inclusive no ambiente escolar.