A Inicialização Precoce na Ginástica
Por: Ewerton Rodriguez • 6/4/2020 • Trabalho acadêmico • 866 Palavras (4 Páginas) • 275 Visualizações
Nome da Faculdade:
Nome da Disciplina:
Nome da Professor:
Turma: N1
Alunos: Aloma Cristiam, Ewerton Lourenço
Referência
Objetivo
Investigar, entre os técnicos da modalidade, sobre a idade que eles consideram a ideal para o inicio da pratica e a especialização e os respectivos argumentos.
Justificativa
Entretanto, não muito raras as vezes, técnicos argumentaram a “necessidade” e a “obrigatoriedade” de se iniciar os treinamentos sistemáticos e intensivos ainda em tenra idade. Mas, quando crianças e jovens competem segundo as regras oficiais, surgem questionamentos como: quanto tempo eles treinaram ate atingir esse padrão técnico e com que idade iniciou os treinos? Ainda que as crianças demonstrem talentos para o GA, o treinamento intensivo e uni direcionado pode comprometer a saúde e o envolvimento em longo prazo. O esporte competitivo tem sua própria característica e a critica não se reporta exigência do alto rendimento para adultos, mas quando estas mesmas exigências são feitas as crianças. 1) analisar a opinião dos técnicos da GA competitiva sobre a idade e o conteúdo ideal para o inicio da pratica e da especialização na modalidade; 2) discutir as respectivas argumentações que sustentam seu ponto de vista sobre a especialização precoce.
Método
(Amostra: 46 técnicos (34) do setor feminino e 12 do masculino) que orientam ginasticas das categorias de bases da GA. Para o tratamento dos dados, optamos pela técnica de analise de conteúdo proposta por BARDIN (2001).
Especialização Precoce
Idade e conteúdo ideal para iniciar na GA no setor Feminino
Idade ideal: Alguns técnicos falam por volta de 3-4 anos, já outros por volta de 5-7 anos. Uma minoria dos técnicos argumenta que não existe argumentação consistente sobre a idade exata, mas, acabam seguindo o padrão de idade da maioria das instituições. Também existem técnicos que argumentam não existir idade ou período ideal, pois nossa realidade não permite isso sob a alegação de que podemos perder material humano dando como exemplo Daiane dos Santos que iniciou tardiamente e virou uma grande ginasta. A argumentação final é de que devemos aproveitar o talento e potencial de cada um e não estipular idade ou períodos.
Conteúdo: Alguns técnicos consideram uma atividade mais prazerosa no inicio, a fim de poupar as crianças de estresse e desgaste desnecessários. Tentando evitar a monotonia e repetição no inicio. Mas, eles acabam se contradizendo, pois citam atividades advindas do treinamento especializado. Alguns citam o trabalho na parte motora mesmo que isso para eles deveria ser feito nas escolas e isso é um ponto crítico na no desenvolvimento do esporte pois a educação física escolar no Brasil é muito falha.
Idade e conteúdo ideal para iniciar na GA no setor Masculino
Idade ideal: É bem semelhante ao setor feminino. Alguns falam entre 5-7 anos e outros entre 3-4 para começar a frequentar o ambiente da GA. A especialização Generalizada é defendida pelos técnicos que acham a não especialização nas fases iniciais garantiria a evolução posterior e o não esgotamento das crianças precocemente. Citam também o papel que a Educação Física Escolar deveria ter no papel de estimular a formação motora inicial das crianças.
Conteúdo: Os técnicos falam que também procuram estimular o gosto pela prática esportiva sem cobranças ou pressões por treinos. Como no setor feminino, alguns técnicos citam o quanto a situação do país, a seleção rigorosa e limite de idade impactam no número de praticantes. Citam também que nas instituições municipais a ideia é não excluir, pois o número de praticantes masculinos é ainda menor que o feminino. Apenas 12 instituições das que foram visitadas oferecem GA para homens. Existem técnicos preocupados também com as exigências do esporte no meio competitivo que em idades mais baixas, podem levar a muitas desistências antes mesmo de se destacarem na modalidade, particularmente no masculino que o pico de desempenho é entre os 17-18 anos.
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