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A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Trabalho Escolar: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DA DOENÇA DE ALZHEIMER. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/4/2014  •  3.391 Palavras (14 Páginas)  •  1.024 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Leia Campos de Oliveira*

Francislene Lavôr Batista**

RESUMO: Afetando cerca de 36 milhões de pessoas ao redor do mundo e aproximadamente 1,5 milhões de pessoas no Brasil, a Doença de Alzheimer é uma doença progressiva e degenerativa, responsável por um processo de deterioração das células do cérebro (neurônios). Destacando-se como o tipo de demência mais comum, a doença é conhecida por sinais como falhas da memória. O problema, porém, é que casos de pequenos esquecimentos, grande parte das vezes, são considerados normais entre os idosos, não recebendo a devida atenção. O diagnostico precoce aumenta as chances de minimizar os efeitos da doença.

Palavras-chave: Doença de Alzheimer. Diagnóstico precoce.

1 INTRODUÇÃO

A principal causa de demência entre pessoas com mais de 60 anos é a doença de Alzheimer tem efeitos devastadores – e inconfundíveis.( Forlenza, 2005) À medida que ela avança, os neurônios morrem, conduzindo o paciente a um estado de alienação crescente. Sua vítima é acometida por alterações de comportamento, sofre de desorientação espacial e apresenta dificuldade para realizar tarefas simples do dia a dia, como alimentar-se ou vestir-se sozinha. Ensimesmada, não reconhece mais os amigos nem a família. Com o tempo, perde até mesmo a identidade. Tais sintomas, que caracterizam os estágios mais avançados, são conhecidos pela medicina há mais de um século, desde a descoberta da doença, em 1906.

A doença de Alzheimer (DA) é clinicamente dividida em dois subgrupos de acordo com seu o tempo de início. Dado antes dos 65 anos (DA de início precoce) se caracteriza por um declínio rápido das funções cognitivas. Esses casos são mais raros, principalmente em estudos realizados no Brasil e outras partes do mundo, correspondendo a 10% do total, e observa-se um acometimento familiar em sucessivas gerações diretamente relacionado a um padrão de transmissão autossômico dominante ligado aos cromossomos 1, 14 e 21 (SENI, 1996); (ENGELHARDT et al., 1998).

Agora, os especialistas esforçam-se para diagnosticar o Alzheimer em sua fase inicial, a fim de garantir as suas vítimas uma vida mais longa e com mais qualidade. Eles têm sido bem-sucedidos. Três em cada dez doentes têm o distúrbio identificado precocemente. Uma década atrás, essa proporção era de um para dez.

Quanto mais tempo se leva para diagnosticar, mais tecido cerebral é comprometido. Quanto mais a doença evolui, mais alterações cognitivas se instalam, a exemplo da alteração de memória, concentração e da capacidade executiva, afetando a funcionalidade e o comportamento como um todo.

A detecção de qualquer doença grave em seus primeiros estágios é essencial para o sucesso de seu tratamento. No caso do Alzheimer, isso é ainda mais verdadeiro por se tratar de um dos poucos recursos disponíveis no controle do distúrbio. As várias formas de diagnostico da DA no Brasil não mostram um consenso nas aplicabilidades dos recursos diferentes de precocidade e estabilização das deformidades neurais, sendo assim necessária uma padronização desses mecanismos, segundo (NITRINI, 2005).

Esta revisão bibliográfica tem como objetivo discernir sobre a importância da precocidade nos avanços e diagnósticos na Doença de Alzheimer, fundamentando e esclarecendo a necessidade desse diagnostico ao leitor.

2 METODOLOGIA

O estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica, com levantamentos de dados através de livros, artigos, publicações em revistas cientificas e dissertações. A pesquisa bibliográfica teve uma abordagem metodológica, através do método exploratório, com levantamentos de dados através de livros, artigos, publicações em revistas científicas, dissertações, proporcionando maior conhecimento sobre o tema proposto, uma vez que a pesquisa qualitativa exploratória facilita a compreensão do assunto e permite o aprofundamento do conhecimento relativo aos aspectos considerados relevantes ao assunto pesquisado. Utilizaram-se como descritores: doença de Alzheimer, diagnóstico precoce, nos indexadores SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BIREME, MEDLINE no período 2003 a 2013 em língua portuguesa e inglesa. Como critérios de seleção serão considerados os artigos com dados bibliográficos que abordem Doença de Alzheimer, diagnóstico precoce e outras informações específicas correlacionadas ao assunto. A coleta de dados para este trabalho foi realizada na biblioteca da Faculdade Alfredo Nasser localizada na cidade de Aparecida de Goiânia – GO. Foram pesquisados 43 artigos e selecionados 29 para o desenvolvimento deste artigo.

Essa pesquisa se fundamentará na importância da descoberta precoce do Alzheimer seguindo as linhas de pesquisas atuais.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

Embora as pesquisas realizadas em torno do Alzheimer tenham apresentados resultados importantes no combate a doença, o que sabemos de fato sobre ela ainda nos apresenta um quadro um tanto quanto desanimador.

A demência do tipo Alzheimer caracteriza-se por um diagnóstico clínico e patológico combinado, que só pode ser atingido de forma definitiva quando um paciente satisfaz os critérios clínicos e apresenta na biópsia cerebral ou exame post mortem as alterações histológicas da doença (inúmeras placas neuríticas e emaranhados neurofibrilares no hipocampo e neocórtex) (Chaves, 2000, p. 88).

Os seus sintomas podem não ser causados por Demência, mas se forem, um diagnóstico feito atempadamente é muito importante. Um diagnóstico precoce significa que pode ter acesso a apoio, informação e medicação. As pessoas diagnosticadas com demência devem ter a oportunidade de participar no planeamento das suas vidas e das suas finanças e também comunicar os seus desejos em relação aos cuidados de saúde futuros.

Infelizmente trata-se de uma desorganização do tecido nervoso cerebral provocado por fatores bioquímicos, mais especificamente o acúmulo da proteína Tau e beta Amilóide, além da diminuição da acetilcolina. “Atualmente, não existe medicação disponível para evitar esse acúmulo de proteínas, mas há medicamentos que retardam a progressão do Alzheimer.” Destaca o site Portal Brasil do governo federal que afirma ainda que “algumas medicações, fornecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde

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