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A Meningite Bacteriana

Por:   •  2/6/2018  •  Resenha  •  1.583 Palavras (7 Páginas)  •  349 Visualizações

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INTRODUÇÂO

A meningite é caracterizada pelo processo infeccioso que a afeta as meninges, sendo este causado por microrganismos patogênico diversos. A meningite se apresenta como das mais altas taxas de morbidade e mortalidade dentre as infecções do sistema nervoso central (DAVIS, 2003). No passado, esta doença levava a maioria dos pacientes a óbito, deixando seqüelas neurológicas nos pacientes que sobreviviam. Com o conhecimento mais profundo da patologia, a evolução das técnicas de diagnóstico e o desenvolvimento dos antibióticos e vacinas, a taxa de mortalidade e as seqüelas diminuíram, permitindo aos pacientes melhor qualidade de vida (CAMPEÁS, CAMPEÁS, 2003).

A inflamação das meninges pode ser causada por diversos microrganismos patogênicos, como bactérias, vírus e fungos. Essa inflamação afeta todas as faixas etárias, sendo as crianças menores de 5 anos as mais vulneráveis (BRASIL, 2005). Paciente acometidos pela doença apresentam febre alta e vômito, sem foco de infecção aparente, acompanhado de cefaléia intensa, rigidez de nuca, sonolência, torpor, irritação, diminuição da sucção em lactentes, abaulamento de fontanela e convulsões deve ser considerado caso suspeito de meningite e o tratamento deve ser iniciado imediatamente, mesmo antes da confirmação do agente infeccioso (CARVALHANAS; BRANDILEONE; ZANELLA, 2005)

A meningite bacteriana é causada por qualquer bactéria pode, porém avaliações mostram que os maiores responsáveis pelas meningites bacterianas são Haemophilus influenzae, Streptococus pneumoniae e Neisseria meningitidis. Na seqüência, tem-se estreptococo do grupo B e a Listeria monocytogenes. Agentes como enterobactérias e estafilococos acometem pacientes imunodeprimidos ou com sistema imunológico em formação, como na fase inicial ou final da vida (DAVIS, 2003; MACHADO; GOMES, 2003).

As inflamações meníngeas causadas por bacterianas, manifestam-se por meio de artralgias, mialgias, petéquias ou púrpura e choque, que podem ocorrer com qualquer agente infeccioso, sendo, porém significantemente mais frequentes com meningocócica. O seu diagnóstico é baseado na punção lombar (PL), exame citoquímico, coloração de Gram,antigénios capsulares (65% de sensibilidade para o S. pneumoniae, 90% para o H. influenzae), exame cultural, colher mais um tubo na eventualidade de enviar PCR(FEIGIN et al 1998).

Nos países em desenvolvimento, as meningites bacterianas caracterizam um grave problema de saúde pública, por sua alta mortalidade, alta prevalência (especialmente em crianças) e seqüelas muitas vezes irreversíveis. Tais características exigem um profundo conhecimento de sua fisiopatologia e identificação de sinais e sintomas precoces para que o diagnóstico e tratamento melhorem este panorama (CAMPÉAS; CAMPÉAS, 2003). Os tipos de bactérias que provocam a meningite estão relacionados com a faixa etária. Nos recém-nascidos, os estreptococos e os bacilos gram-negativos são os principais causadores da meningite. Na criança até cinco anos, predominam o Haemophilus Influenzae, o pneumococo e o meningococo. Dos cinco anos até a fase adulta predominam o meningococo e o pneumococo (CARVALHANAS; BRANDILEONE; ZANELLA, 2005).

Diante de seus aspectos de infectibilidade e patogenicidade as meningites infecciosas constituem um grave problema de saúde púbica nacional e mundial, por sua capacidade de produzir surtos. Com isso todos os casos suspeitos devem ser notificados e investigados de forma oportuna e adequada (ESCOSTEGUY et al, 2004). Ademais diante deste cenário, torna-se importante o conhecimento da doença e todos os aspectos relacionados a sua transmissão, além da procura de medidas que se possa atuar de forma preventiva e corretiva com eficácia.

Com o exposto pode-se verificar a grande incidência de caos principalmente estados do sul e sudeste brasileiro, sendo isso correlacionado a grande população existente nessa área do país ou até mesmo por falte muitos não cumprirem o calendário de vacinação.

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No estado do Pará, observou-se o alto índice de casos na cidade de Belém e outras duas cidades de médio porte do estado, sendo isto favorecido pela grande população destas em relação as outras, outro aspecto que coloca a cidade de Altamira no gráfico pode estar relacionado a crescente a cada ano o que favorece problemas sociais e transmissão de doenças entre elas a meningite.

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Na cidade de Tucuruí percebe-se que a frequência de acometidos pela meningite é bem menor em comparação á outros municípios, isso pode associar-se a êxitos obtidos em campanhas de vacinações e orientações preventivas de saúde como no pré-natal. Ademais é importante enfatizar que é preciso mais atenção e controle desses números visto o grande objetivo é que esses números sejam zero.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, apesar das campanhas de vacinações e orientações no pré-natal quanto vacinação é imprescindível que novas medidas sejam realizadas pra o controle da doença. Ademais podemos ressalta a doença não é fácil de ser erradicada, pois é de fácil transmissão (ar), apesar de poder ser considerada rara e, além disso, está presente em todas as estações climáticas do ano. Contudo, a vacinação continua sendo a principal arma contra a doença, visto que ela é específica para cada tipo de meningite e seus agentes etiológicos, que é o melhor método de imunização e, além disso, vigilância epidemiológica é algo que sempre pode evoluir, afinal, se a doença evolui, os métodos de tratamento e prevenção não podem ficar estacionados. Devido à alta letalidade, como métodos de prevenção e profilaxia é importante capacitar os profissionais da saúde para o diagnóstico e o tratamento precoce da meningite em consequência dos sintomas inespecíficos que a doença pode apresentar. A quimioprofilaxia dos contatos íntimos, quando indicada, também é importante ser realizada adequadamente e em tempo oportuno.

ASSISNTENCIA DE ENFERMAGEM

Histórico de enfermagem

Diagnóstico de enfermagem

Planejamento e metas

Prescrição de enfermagem

Avaliar:

Anamnese

  • Doenças pré-existentes;
  • Tratamentos regulares;
  • Antecedentes familiares;
  • Situação Psico-espirituais;
  • Regulação imunológica;
  • Hidratação;
  • Nutrição;
  • Eliminações;
  • Mecânica corporal;
  • Integridade cutâneo-mucosa;
  • Integridade física;

Exame físico

  • Couro cabeludo;
  • Olhos;
  • Globo ocular;
  • Conjuntiva ocular e esclera;
  • Iris e pupila;
  • Dificuldades ou alterações no aparelhoespiratório;
  • Dififculdades ou alterações no parelhoardiovascular;
  • Dififculdades ou alterações no aparelhoenito-urinário;
  • Dififculdades ou alterações noparelhoastrointestinal
  • Risco para temperatura corporal alterada relacionado com processo infeccioso.
  • Risco para constipação relacionado com fraqueza muscular abdominal.
  • Risco para solidão relacionado com falta de energia.
  •  Eliminação urinária alterada relacionada à doença e disfunção sensorial, evidenciada por disúria.
  •  Perfusão tissular alterada (periférica) relacionada com a redução mecânica do fluxo sanguíneo venoso e/ou arterial, evidenciada pro edema e características da pele alterada.
  • Proteção alterada relacionada por perfis sanguíneos alterados (coagulação) e terapia co drogas, evidenciada por fraqueza, coagulação alterada e imobilidade no leito.
  • Risco de Integridade tissular prejudicada relacionada à mobilidade física prejudicada e circulação alterado.
  • Mobilidade física prejudicada relacionada ao desconforto e intolerância as atividades,evidenciada por capacidade limitada para desempenhar as atividades motoras.
  • Distúrbio do padrão do sono relacionado a cefaléia  evidenciado por queixas verbais de dificuldade de adormecer.
  • Déficit no auto cuidado para banho/higiene relacionado com a dor e a fraqueza, evidenciado por incapacidade de lavar o corpo.
  • Medo relacionado com as condições físicas e danos sensoriais, evidenciado por estado de
  • alerta aumentado e preocupação com os sintomas da doença.

  • Melhorar resposta motora.
  • Melhorar comunicação com o paciente.
  • Monitorar sinais vitais.
  • Melhorar perfusão tissular.
  • Normalizar eliminação urinária.
  • Melhorar auto cuidado.
  • Melhorar padrão de sono.
  • Monitorar a temperatura corporal do pacinete de 3/3 horas.
  • Monitorar cor, turgor da pele de 3/3 horas.
  • Monitorar a cor dos leitos ungueais, a freqüência e o ritmo respiratório e a freqüência cardíaca a cada?3 horas.
  • Estimular o paciente a expressar seus sentimentos e suas preocupações acerca do
  • problema urológico;
  • Monitorar a função neuromuscular e o padrão miccional do paciente;
  • Realizar balanço hídrico.
  • Usar emolientes fecais para evitar constipação e esforço durante a evacuação;
  • Monitorar e registrar e ingestão e débito hídrico do paciente;
  • Ensinar o paciente a massagear o abdome uma vez ao dia.
  • Monitorar o perfil de coagulação c.p.m;
  • Admistrar o tratamento anticoagulante, observando sua eficácia sinais de sangramento;
  • Elevar as extremidades afetadas, evitando colocar travesseiro sob os joelhos.
  • Proporcionar alívio sintomático. Monitorar os sinais vitais para a permitir a detecção precoce das complicações;
  • Instituir precauções de segurança.
  • Manter hidratação adequada;
  • Realizar balanço hídrico rigoroso;
  • Orientar o paciente para evitar a aplicação de pressão no espaço poplíteo
  • Administrar e monitorar o tratamento de acordo com os protocolos da instituição e prescrição médica.
  • Realizar mudança de decúbito;
  • Identificar recursos que podem ajudar na implementação da recuperação da mobilidade;
  • Monitorar e registrar diariamente sinais de complicação da imunidade.
  • Avaliar o padrão do sono do paciente para identificar qualquer problema fisiológico e
  • emocional;
  • Estimular o cliente a conversar sobre as preocupações que passam ter causado sua
  • insônia;
  • Planejar as atividades de enfermagem para proporcionar períodos adequados de sono ininterrupto.
  • Ajudar ou realizar diariamente as atividades de banho e higiene
  • Monitorar diariamente a sua capacidade de ajuda no próprio banho e higiene.
  • Proporcionar informações ao paciente acerca da doença;
  • Quando for possível, envolver o paciente nas sua decisões relativas à própria asssisstência
  • de enfermagem;
  • Encorajar o paciente a enfrentar o medo.

Referências Bibliográficas

DAVIS, L. E. Infecções do Sistema Nervoso Central. In: WEINER, W. J.; GOETZ, C. G. Neurologia para o não-especialista. 4. ed. São Paulo: Santos, 2003, cap. 24, p. 397-401.

CAMPÉAS, A. E.; CAMPÉAS, M. V. S. Meningites bacterianas. Prática Hospitalar, ano 5, n. 27, mai-jun 2003. Disponível em: .

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