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A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES

Por:   •  26/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  189 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO MOTOR

Síntese de Leitura 5

ELABORAR UMA SÍNTESE (2 a 3 PÁGINAS) DO ARTIGO:  PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES BRASILEIROS. APRESENTAR OS PRINCIPAIS RESULTADOS E FAZER UMA RELAÇÃO COM DESENVOLVIMENTO MOTOR E A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA.

HALLAL, P. C.; KNUTH, A. G.; CRUZ, D. K. A.; MENDES, M. I.; MALTA, D. C. Prática de atividade física em adolescentes brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva, 15(Sup. 12), 3035-3042, 2010.

O estudo tinha como objetivo descrever a prática de atividade física despendido assistindo televisão e a participação em aulas de Educação Física de escolares do 9 ano do ensino fundamental. E o objetivo geral da PeNSE é investigar fatores de risco e proteção à saúde dos adolescentes brasileiros. Para realizar o estudo utilizaram um questionário em relação aos últimos sete dias, avaliando a atividade física como deslocamento e atividades extraescolares e as aulas de Educação Física. Além do tempo assistindo televisão.

Inicialmente os adolescentes foram questionados sobre seu deslocamento na ida e no retorno da escola e a duração desses trajetos. Logo após isso os jovens responderam quantas aulas de Educação Física eles tinham na semana, e quantas vezes e com qual duração praticavam alguma atividade física fora do contexto escolar com a instrução de algum professor, e se praticavam alguma atividade física fora da escola sem o auxílio de nenhum professor. E por fim, foram questionados sobre quanto tempo ficam em frente a televisão. Definiu-se como ativo o adolescente que somou trezentos minutos por semana ou mais de prática de atividade física, somando-se todos os domínios: aulas de educação física, deslocamento para a escola (ida e volta), atividade física fora e dentro da escola (atividades extraescolares, tempo livre, outras).

A proporção de jovens ativos foi de 43,1%, sendo maior nos meninos (56,2%) em comparação às meninas (31,3%). Apenas metade dos adolescentes (49,2%) relatou ter tido duas ou mais aulas de educação física na semana anterior à entrevista, e 79,2% relataram assistir a duas horas diárias de televisão ou mais. O percentual de jovens praticando trezentos minutos por semana ou mais de atividade física variou de 34,2% em São Luís (MA) a 51,5% em Florianópolis (SC). Apenas duas capitais (Florianópolis e Curitiba-PR) tiveram mais da metade dos jovens atingindo as recomendações atuais referentes à prática de atividade física. Em nove capitais, o percentual de jovens ativos foi inferior a 40% (Gráfico 1). O Gráfico 2 apresenta a classificação dos adolescentes em níveis de atividade física conforme a região do país. A maior parte dos jovens do Centro-Oeste, do Sudeste, do Nordeste e do Norte são insuficientemente ativos. Na região Sul, na maioria os jovens foram considerados ativos. O percentual de jovens inativos variou de 1,8% na região Sul a 7,3% na região Nordeste. Jovens do sexo feminino foram classificadas como inativas mais frequentemente do que seus pares do sexo masculino. Houve uma associação inversa entre proporção de jovens inativos e escolaridade materna. As diferenças nos níveis de atividade física entre meninos e meninas foram maiores do que aquelas observadas em relação à escolaridade materna (Tabela 1). Assistir televisão por duas horas ou mais por dia é um comportamento exibido por uma proporção similar de meninos e meninas (Tabela 2). Mesmo nos quatro grupos de escolaridade materna, em que a diferença foi estatisticamente significativa, a variação na proporção de jovens que assistem à TV duas horas ou mais por dia foi muito pequena (77,1% versus81,6%). Da mesma forma, diferença por tipo de escola foi pequena, e desapareceu quando foi feito o ajuste para escolaridade materna (dados não mostrados). A Tabela 3 mostra que a participação em aulas de educação física na semana anterior à entrevista foi ligeiramente superior nos meninos em comparação com as meninas, mas não variou conforme a escolaridade materna. Novamente, chama a atenção a homogeneidade no desfecho entre os grupos das exposições; em qualquer grupo analisado, apenas cerca de metade dos escolares relatou ter participado de duas ou mais aulas de educação física na semana anterior à entrevista. Na comparação por dependência administrativa escolar, apesar de os alunos de escolas públicas apresentarem percentual mais elevado de participação nas aulas na análise bruta (Tabela 3), essa associação não foi mantida após ajuste para escolaridade materna (dados não mostrados).

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