A Prática da Educação Física na Terceira Idade

[pic 1]             GRUPO DRUMMOND

EDUCAÇÃO FÍSICA

A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA TERCEIRA IDADE

TATUAPÉ – SP

2020

GRUPO DRUMMOND

EDUCAÇÃO FÍSICA

A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA TERCEIRA IDADE

                   ANDERSON VASCONCELOS - 3º SEMESTRE BACHAREL          

                   ANDERSON BISPO - 3º SEMESTRE BACHAREL                  

                   FABIO SANTANA SANTOS - 3º SEMESTRE BACHAREL

                   LEONARDO MENDONÇA - 3º SEMESTRE LICENCIATURA

                   LUCAS ANTONOF - 3º SEMESTRE BACHAREL

                   RODRIGO OLIVEIRA - 3º SEMESTRE BACHAREL

                         

Trabalho apresentado ao curso de Educação Física, no Centro Universitário Unidrummond para conclusão do 3º semestre – Bacharel e Licenciatura.

Orientadora: Professora Kátia Silva Souza dos Anjos da matéria: Práticas e Teorias das Atividades Rítmicas e Dança.

TATUAPÉ – SP 2020

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................4

METODOLOGIA..........................................................................................................5

RESULTADOS..............................................................................................................6

DISCUSSÃO...................................................................................................................9

CONCLUSÃO................................................................................................................10

REFERÊNCIAS.............................................................................................................11

INTRODUÇÃO

Com base em leituras descobrimos que o crescimento da população mundial de idosos está evidente a cada ano que passa, tudo isso devido ao avanço da medicina e da qualidade de vida proporcionada por eles. Podemos considerar se uma pessoa é idosa ou não, de muitas maneiras, por parâmetros biológicos/fisiológicos e por meio de leis de cada país, em nosso país temos o Estatuto do Idoso (2003 p 7), e a partir dele, uma pessoa com idade superior ou igual a 60 (sessenta) anos é considerada idosa.

 Para que tenhamos uma noção, do avanço dessa etapa da vida, segundo pesquisas realizadas pelo IBGE (2018), no Brasil temos cerca de 28 milhões de idosos (acima de 60 anos) e estima-se que nas próximas décadas esse número chegará a 60 milhões de idosos. O envelhecimento é um fenômeno natural de um processo agressivo e ativo gerando alterações físicas, fisiológicas e psicológicas no ser humano. Esse processo é irreversível mas podemos interferir na velocidade ou no ritmo desse processo com a implantação da atividade física em nossa vida, coloca-la em nossa rotina diária transformando em um hábito que nos traz muitas recompensas.

A atividade física ajuda a diminuir o declínio da funcionalidade das células fazendo com que elas continuem produzindo energia para os nossos músculos fazendo com que eles continuem a proporcionar os nossos movimentos (NUNES 2017). Mas isso não é bom? Sim, é muito bom, porque isso significa que nossa expectativa de vida está aumentando, estamos tendo mais tempo de vida, mas o problema está na qualidade de vida que cada pessoa idosa está proporcionando para si mesmo e para a sociedade.

Quando falamos de uma pessoa idosa que tem seus níveis de valência física baixa muito provavelmente essa pessoa mantém a sua vida regrada de medicamentos e com muitas idas e vindas de clínicas e hospitais, isso significa que sua qualidade de vida é ruim, porque consequentemente se torna uma pessoa dependente e isso é uma das piores coisas para um ser humano, seu estado físico e psicológico enfraquece cada vez mais trazendo muitos malefícios para si mesmo e para o âmbito social, essa mesma pessoa traz problemas econômicos para a sociedade com o uso frequente de hospitais e medicamentos (CIVINSKI et al 2011).

 Mesmo sabendo dos inúmeros benefícios da atividade física durante o processo do envelhecimento, pesquisadores observam que ainda existem muitas dificuldades que contribui na inatividade de muitos idosos e uma dessas dificuldades está no fator psicológico, na “motivação”. Para os pesquisadores essa motivação é que os fazem ingressarem em um programa de atividade física. Essa motivação pode ser de uma forma curta, onde o idoso inicia a atividade física em sua vida, mas acaba durando pouco tempo; de uma forma longa, onde o idoso insere a atividade física em sua vida de uma forma contínua; e aqueles que acaba não despertando interesse nenhum em realizar atividade física. (LADEIRA et al 2019)

METODOLOGIA

Através de pesquisas bibliográficas juntamente a pesquisa de campo, buscamos encontrar um melhor entendimento da importância da atividade física e as dificuldades para a não realização da mesma entre as pessoas idosas. A pesquisa foi elaborada de forma qualitativa, em que os autores deste trabalho realizaram uma pesquisa de campo, visando a compreensão subjetiva da temática. Pensamos na construção de um questionário/entrevista estruturada, elaboramos perguntas e após leitura da orientadora reformulamos e fomos à ação. O questionário possui 13 perguntas como: nome, idade, atividade atual (profissão), se realiza atividade física, gosta de atividade física, acesso fácil a espaços físico, preferência para realização de atividade física em grupo ou individual, se a atividade física é um benefício físico ou psicológico. Participaram da pesquisa 21 voluntários todos eles com idades entre 60 a 76 anos, sendo 11 do sexo masculino e 10 do sexo feminino, pessoas com níveis socioeconômicos variados sendo a grande maioria de classe média, pessoas com níveis de escolaridade também variados tendo a maioria (67%) completado somente o fundamental II. Os nomes dos voluntários foram preservados sendo substituídos por números.