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Acionamentos Elétricos

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Por:   •  4/9/2013  •  Tese  •  7.844 Palavras (32 Páginas)  •  438 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGICA

DO

RIO GRANDE DO NORTE

CURSO DE ELETROTÉCNICA

APOSTILA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

(Profº Neemias S. Souza)

CAMPUS – CENTRAL / NOVEMBRO 2009.2

Apresentação da Disciplina

Acionamentos Elétricos

Prezados Estudantes

Estamos dando início aos trabalhos relativos aos conteúdos da disciplina de Acionamentos Elétricos.

A referida disciplina tem como objetivos principais, fornecer os conhecimentos básicos necessários para os projetos de

circuitos elétricos para o acionamento de máquinas elétricas. Conhecer e dimensionar os principais dispositivos de comando e

proteção utilizados nos circuitos de comandos elétricos. Ler e interpretar os circuitos de comandos elétricos de máquinas elétricas e

conhecer os principais métodos eletrônicos de acionamento de máquinas elétricas.

Tais conhecimentos são de fundamental importância porque em qualquer sistema elétrico (dos setores industrial, predial e

residencial), do mais simples ao mais complexo sistema produtivo, há algum tipo de máquina ou equipamento sendo acionado de

alguma forma, como por exemplo, através de um motor elétrico, o qual é a forma mais largamente utilizada de obtenção de energia

mecânica.

Sendo assim, esperamos que todos possam gostar da disciplina e, com isso, venham a desenvolver um excelente

trabalho, visando sempre à ampliação e consolidação dos conhecimentos, aproveitando as oportunidades que lhes são oferecidas.

Desde já, desejamos...sucesso!

ELABORAÇÃO:

Professor: Neemias Silva de Souza.3

1) CONTROLE DOS MOTORES ELÉTRICOS

1.1) Funções principais do controle

As funções principais do controle de um motor são: partida, parada, direção de rotação, regulação da velocidade, limitação

da corrente de partida, proteção mecânica, proteção Elétrica, etc. A figura 1.1 mostra um motor de indução trifásico típico.

1.2) Partida

Um motor só começa a girar quando o momento de carga a ser vencido, quando parado, for menor do que seu conjugado

de partida.

1.3) Parada

Em determinadas aplicações há necessidade de uma rápida desaceleração do motor e da carga. Ao ser desligado o motor da

linha de alimentação utiliza-se um dispositivo de inversão de rotação com o motor ainda rodando. A parada ou desligamento do

motor da rede efetua-se através de um relé impedindo-o de partir na direção contrária. No caso de motores síncronos emprega-se

frenagem dinâmica.

1.4) Sentido de rotação

A maior parte dos motores (exceto alguns, por exemplo: motores monofásicos, como o de pólo sombreado e o de repulsão)

podem ser empregados nos dois sentidos de rotação dependendo apenas de um controle adequado.

1.5) Regulação da velocidade

Os motores de C.A., exceto os universais, são máquinas de velocidade constante. Há, entretanto, possibilidade de serem

religadas as bobinas do estator de um motor de indução, de tal maneira a duplicar o número de pólos e, desta forma, reduzir a

velocidade à metade, onde os estatores podem ser construídos com dois enrolamentos independentes, calculados para o número

de pólos que se deseja, conseguindo-se por meio de pólos reversíveis (variação de pólos) e com reduzido número de conexões

variar a velocidade síncrona do motor.

Cada um destes bobinados pode então ser ligado de forma a possibilitar duas velocidades, na razão de 2:1, obtendo-se 4

assim quatro velocidades síncronas independentes; contudo, não poderão proporcionar quaisquer velocidades intermediárias.

Com motores de indução de rotor bobinado é possível obter-se qualquer velocidade desde zero até aproximadamente a

velocidade de sincronismo, mediante a variação de uma simples resistência ligada ao bobinado do rotor, e que não implica em

aquecimento do mesmo, pois, as perdas na resistência são externas ao motor.

Um outro método de regulação da velocidade dos motores de C.A., que permite obter no eixo uma velocidade que pode ir

desde zero até o dobro da velocidade síncrona, é pelo conhecido sistema do rotor com comutador, através de decalagem das

escovas.

Outra possibilidade de alteração de velocidade nos motores de indução é através do inversor de freqüência, o qual possibilita

o controle do motor CA variando a freqüência, mas também realiza a variação da tensão de saída para que seja respeitada a

característica V/F ( Tensão / Freqüência) do motor.

Nos motores de corrente contínua, a velocidade pode ser regulada pela inserção de um reostato no circuito de campo, para

proporcionar ajustes no fluxo.

1.6) Limitação da corrente de partida

A ligação dos motores a uma rede elétrica pública deve observar as prescrições para este fim, estabelecido por norma.

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