Análise arte marcial e agressividade

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

LUTAS I

PAULO RICARDO COSTA VICENTE

ANÁLISE DO TEXTO “ARTE MARCIAL E AGRESSIVIDADE”

 

NITERÓI

2018

O texto "ARTE MARCIAL E AGRESSIVIDADE" de Mariana Baruco Machado Andraus busca avaliar se a prática de artes marciais pode auxiliar no controle da agressividade de uma pessoa e adquirir autocontrole suficiente para lidar com seu instinto agressivo. Para isso, a autora constitui três etapas: analisar a mudança de visão em relação a corpo e saúde nas últimas décadas, conceituar agressividade e então, entender as formas com que a prática de arte marcial pode ajudar no controle da agressividade.

Nos dias de hoje, pensando na qualidade de vida, muitas pessoas buscam se cuidar através da alimentação, prática de atividades físicas e regulação do sono. Além disso, no ocidente inicia-se uma valorização das artes marciais orientais, que nos treinamentos possuem aspectos filosóficos resultante de alguma corrente do pensamento oriental, tal como Budismo e Taoísmo.

Ao conceituar agressividade, a autora cita Rowell Huesmann, que enumera quatro fatores biológicos como principais causadores da manifestação da agressividade, são eles: as diferenças neuroanatômicas, diferenças nos níveis de serotonina, altos níveis de testosterona e variações genéticas.

Na luta, a agressividade está muito mais ligada ao instinto. Durante um combate, o indivíduo busca se esquivar dos golpes do oponente de forma involuntária principalmente por prevenção de danos na sua integridade física. Outro ponto em relação ao controle da agressividade é o ambiente familiar no treino. O praticante é sempre incentivado a treinar o golpe, porém sem acertar o oponente, dosando a sua força para evitar que machuque o companheiro de equipe.

Conclui-se que, a prática de artes marciais pode sim contribuir no autocontrole da pessoa em relação a sua agressividade. Muitas das culturas que originam a maioria das artes marciais há a valorização da ética, do cuidado com seu oponente (que durante no treino, é seu companheiro de equipe) e ancestralidade, ao qual o indivíduo vai, aos poucos, atribuindo no seu cotidiano.