BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA IDOSA DIAGNOSTICADA COM HÉRNIA DE DISCO

BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA IDOSA DIAGNOSTICADA COM HÉRNIA DE DISCO

JONAILSON DANTAS SOARES

LUCIANA DE MACEDO DANTAS

NATALÍ DA COSTA SANTANA

NERIZÂNGELA FIRMINO DA SILVA

WOSLIN EDSON LEAL OLIVEIRA DE MOURA

Prof. Orientador: Norma Lúcia Gomes Fernandes

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso (EFL0274) – Prática Interdisciplinar

14/05/19

RESUMO

A prática da atividade física é importante em todas as fases da vida. Para os idosos, podendo resgatar a independência das atividades do seu cotidiano e prevenindo doenças degenerativas. O presente estudo teve por objetivo analisar de forma qualitativa, quais os benefícios que a prática da atividade física traz para uma idosa diagnosticada com Hérnia de disco. Foi realizado um estudo de caso com a senhora Maria de Nazaré com 72 nos de idade, que há uns anos recebeu o diagnóstico de ter adquirido hérnia de disco na coluna vertebral entre a L1 e L5, com um tempo vieram às perdas de movimentos ao ponto de necessitar o uso da bengala para se locomover. Foi realizado um treino especifico com musculação, três vezes por semana de 30 a 40 minutos de exercícios sempre de forma leve a moderada. Podemos concluir que os resultados foram melhorando diariamente com a prática regular de atividades físicas e com o acompanhamento do profissional de educação física.

Palavras-chave: Terceira Idade; Musculação; Qualidade de vida.

1 INTRODUÇÃO

A atividade física traz vários benefícios e para que isto ocorra é fundamental que seja prazerosa, pois através desta pratica são liberados vários hormônios, principalmente a endorfina que proporciona a sensação de bem estar, prazer, isso faz com que tenhamos mais qualidade de vida, uma boa recuperação muscular, sono tranquilo, contribuindo na saúde como um todo.

A prática da atividade física sempre será benéfica para as pessoas independentemente do seu nível de condicionamento físico, mas para que isso aconteça é necessário que antes de iniciar passe por um médico, faça exames e em seguida procure a orientação de um educador físico.

Este trabalho vai analisar de forma qualitativa, quais os benefícios que a prática da atividade física traz para uma idosa diagnosticada com Hérnia de disco?  Fizemos um estudo de caso com a senhora Maria de Nazaré com 72 nos de idade, que há uns anos recebeu o diagnostico de ter adquirido hérnia de disco na coluna vertebral entre a L1, L2, L3, L4 e L5, com um tempo vieram às perdas de movimentos ao ponto de necessitar o uso da bengala para se locomover, no início deste ano iniciou atividades de musculação acompanhada pelo profissional de educação física, onde os resultados serão mostrados neste trabalho.

  Como bem sabemos a atividade física é importante em todas as fases da vida, principalmente para os idosos que podem resgatar a independência para atividades do seu cotidiano, como: cuidar da casa, andar, subir e descer escadas, a auto estima, prevenir doenças degenerativas, a socialização pois é a fase que mais estão propensos a depressão por diminuir o número de pessoas em seu entorno, entre outros.

Décadas atrás, alguns estudiosos acreditavam que a musculação não trariam nenhum benefício para os praticantes da terceira idade, na realidade os resultados que buscavam eram principalmente a nível da hipertrofia muscular, o que podemos observar hoje em dia é que o exercício com carga traz inúmeros benefícios principalmente na reabilitação de movimentos antes perdidos através do tempo por causas naturais ou não, a musculação vem crescendo muito na última década, a procura de um bom profissional especializado é o segredo para obter mais longevidade.

A falta de informação ainda é o maior inimigo do idoso na atualidade, em um pais aparentemente jovem que está sendo dominado pela tecnologia está ficando cada dia mais idoso, não somente na idade cronológica, mas na escarces do conhecimento derivado de “achismos”, só quem sofre com isso é o nosso idoso, tem algumas pessoas que são bastante leigos quando o assunto se diz respeito da terceira idade.

Este tema é de muita importância ser abordado, pois a cada dia aumenta-se o número de pessoas e principalmente idosos com o diagnóstico de Hérnia de Disco, onde ao receber o diagnosticado a pessoal já se imagina impossibilitado de fazer qualquer tipo de atividade física ou de seu cotidiano, e estudos mostram que através de acompanhamento médico e um educador físico é possível votar ou iniciar atividades físicas tanto aeróbicas como anaeróbicas a exemplo da musculação.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 COMO ENTENDER A HÉRNIA DE DISCO E COMO ESSE PROBLEMA É DESENVOLVIDO.

Primeiro temos que entender que nossa coluna é uma haste óssea firme e flexível, composta por vertebras que formam sua estrutura. Essas vertebras totalizadas em 33, sendo seis vertebras cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco sacrais e quatro coccígeas, estão separadas entre si por meio de discos intervertebrais. Cada um destes discos é formado por anel fibroso e núcleo pulposo, ou seja, fibras colágenas.

Quando esse núcleo pulposo (disco) que tem as características de um gel, está sendo incapaz de amenizar, amortecer e distribuir as pressões que são sofridas pelas vertebras da coluna, acontece um deslocamento do disco intervertebral, podendo vir a comprimir (apertar) uma ou várias raízes nervosas, dando lugar a sintomatologia radicular sensitivo-motora.

É o disco que garante a mobilidade natural da coluna, que ocorre em cada nível vertebral. E como ocorrem esses movimentos? Eles se dão através dos deslizamentos das vértebras, sendo o disco intervertebral maleável e responsável por esse movimento vertebral. Em virtude de sua função, qualquer alteração no disco prejudicará a própria mecânica da coluna e consequentemente poderá surgir uma hérnia discal.  

Devido as modificações bioquímicas que se iniciam a partir dos 30 anos de vida e que podem ser precipitadas por vários fatores, como as sobrecargas de pesos excessivos durante os anos, é natural que haja o aparecimento da hérnia de disco, entretanto, esse mal não está restrito apenas a pessoas com idade mais avançada.

O problema tem muito a ver com questões genéticas e estilo de vida, como o sedentarismo, a má postura no trabalho e ao andar, por exemplo. É normal vermos jovens indo aos consultórios médicos se queixando de dores na coluna vertebral.