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Basquete em Cadeiras de Rodas

Por:   •  10/12/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.215 Palavras (5 Páginas)  •  64 Visualizações

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MODELO DA ATIVIDADE DE ESTUDO PROJETO ESPORTE ADAPTADO

Nome do acadêmico:

Wander da Silva

RA:

2104478-5

Curso:

Bacharelado em Educação Física

Disciplina:

Estágio Supervisionado II

Valor da Atividade:

3,0

Prazo para postagem:

31/10/2023 à 20/11/2023

UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

WANDER DA SILVA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II:

PROJETO ESPORTE ADAPTADO: Basquete em Cadeiras de Rodas

SÃO PAULO – SP

2023

1 INTRODUÇÃO

O basquete em cadeiras de rodas surgiu como uma forma de reabilitação dos indivíduos que foram enviados para os campos de batalha durante a II Guerra Mundial. Inicialmente o programa foi desenvolvido em centros de reabilitação nos Estados Unidos e no Reino Unido, e logo ganhou repercussão, pois além das melhorias física e psicológicas dos praticantes, teve um crescente número de praticantes com outros tipos de sequelas ou traumas medulares.   

Inicialmente, a modalidade foi praticada por ex-soldados norte-americanos que foram feridos na Segunda Guerra Mundial. Brasileiros com deficiência, que realizaram tratamento médico nos Estados Unidos, conheceram o basquete em cadeira de rodas e o trouxeram para o país. Em 1958, foi fundado o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro, por iniciativa de Robson Sampaio de Almeida e Aldo Miccolis – dois pioneiros do Movimento no Brasil. O basquete em cadeiras de rodas foi a primeira modalidade paralímpica praticada no Brasil e atualmente, é um dos esportes mais praticados dentro do Movimento Paralímpico e, somente no Brasil, há aproximadamente 110 clubes que oferecem esta modalidade praticada por pessoas com deficiências físico-motoras.

O esporte é praticado na mesma quadra do basquetebol convencional, com o mesmo tempo de jogo, e estão presentes os mesmos fundamentos do basquetebol convencional como o passe, o arremesso, o giro, o drible, o bloqueio, o rebote, acrescentando-se aqui um fundamento específico da modalidade: o manejo da cadeira de rodas. Suas regras são estabelecidas pela IWBF em conformidade com as regras da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) e com as adaptações pertinentes à utilização da cadeira de rodas que estão disponíveis no site da Federação Paulista de Basquete Sobre Rodas (IWBF, 2008).

O basquete em cadeira de rodas pode ser praticado por homens e mulheres com deficiência físico-motora. Por exemplo, pessoas com paraplegia ou deficiência nos membros inferiores podem competir nesta modalidade. Mesmo atletas andantes podem jogar, mas devem usar a cadeira de rodas durante a prática do esporte.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Incentivar pessoas com deficiências à pratica do esporte e a partir disto, mostrar os seus benefícios para os futuros atletas de basquete em cadeiras de rodas, o quanto se pode melhorar e se desenvolver fisicamente a partir dos treinamentos específicos da modalidade trabalhada, fomentando ações que desenvolvam as habilidades técnicas, táticas e física afim de formar atletas paraolímpicos para participarem de eventos dessa natureza.

2.2 Objetivos Específicos

Incluir socialmente esses indivíduos para um papel importante na melhora de capacidades motoras e de qualidade de vida.

Dar oportunidade ao portador de necessidades especiais ter opções ao esporte e lazer.

Aumentar a força muscular, dar resistência, coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade e agilidade

3 JUSTIFICATIVA

Sendo basquete em cadeiras de rodas uma proposta de inclusão, e este ser um tema que vem sendo muito tratado na atualidade, nos deparamos com alguns questionamentos quanto aos atletas que praticam tal esporte, como por exemplo, que mudanças o esporte trouxe para avida de cada atleta? Temos objetivo de conseguir 10 pessoas entre 18 a 30 anos, com deficiência nos membros inferiores para desenvolver esse trabalho. Através do esporte conseguimos proporcionar melhorias nos aspectos físicos, motores, sociais e psicológicos das pessoas sendo elas deficientes ou não. Com a prática do basquete sobre rodas, as pessoas com deficiências têm uma melhor qualidade de vida, pois mesmo com limitações elas possuem necessidades básicas como qualquer outra pessoa, diferenciando apenas, quanto ao aspecto motor.

4 MÉTODOS

Duração do projeto: 1 semestre

Dias da semana de horários de treino: Segunda, quarta e sexta - feria das 17:00 as 20:00 horas.

Local do treino: Ginásio Estadual Geraldo José de Almeida

Público alvo: Homens de 18 a 35 anos com deficiência nos membros inferiores.

Fundamentos do esporte que deverão ser treinados: Passar, driblar, receber, arremessar e pegar rebotes.

Capacidades físicas que deverão ser aprimoradas: Força, alcance de movimento, controle de bola, velocidade, resistência, controle da cadeira de rodas com e sem a bola.

Uma Sessão de Treinamento

Período do dia e Horário

Tarde com início às 17:00 horas e término as 20:00 horas.

Objetivo

Aperfeiçoamento dos fundamentos do drible e da bandeja do basquete em cadeiras de rodas de forma estática e dinâmica. Realizar atividades de deslocamento e velocidade, visando promover aos alunos exercícios que possibilitem saúde e bem-estar, além de recreação e socialização dos participantes.

Parte Inicial

(Aquecimento)

15 minutos

Alongamento: Os alunos ficarão dispostos em torno do círculo central da quadra e realizarão os devidos exercícios de alongamento, visando sempre a integridade e limitações dos alunos.

Aquecimento: Os alunos deverão realizar o deslocamento livremente sobre a quadra alternando a velocidade do deslocamento, conforme o comando dado pelo professor.

Parte principal

(treinamento especifico)

60 minutos com 10 minutos de descanso entre um exercício e outro.

Drible variados: Cada atleta com sua bola, ao sinal do professor para executar os dribles hora com a mão direita, esquerda, parado ou em movimento retilíneo.

Escada de cesta: Dividido em 2 grupos de cinco atletas cada, posicionamos cada um em uma cesta farão uma escada de arremessos estáticos começando direita, logo após meio e finalizando esquerda perfazendo um total de 90 cestas convertidas.

Drible entre cones: Saindo das filas driblando a bola entre os cones e finalizando a bandeja no lado direito até fazer 30 cestas, logo após a mesma atividade no meio e depois do lado esquerdo.

Coletivo: Situação de jogo real no qual os jogadores uma equipe contra a outra, tentando fazer cesta lembrando que cada para fazer isso para transpor da defesa da quadra até o ataque tem que ir driblando a bola, para assim ter o jogo oficial.

Parte final

(Volta a calma)

15 minutos

Com conversa sobre o treinamento durante o mesmo alongamento direcionado pelo professor para relaxamento dos músculos e de tudo envolvido no trabalho.

5 CUSTOS DO PROJETO

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