Educação física e Diversidade Stigger

EF, ESPORTE E DIVERSIDADE, (AUTOR: STIGGER)        

O autor defende a ideia de uma educação esportiva multicultural. Ele se opõe a uma perspectiva monocultural de conceber o esporte, presente, segundo ele, inclusive na produção de conhecimento da área. Afirma que o esporte deve ser multicultural e diversificado. Desta forma distante do alto rendimento.

Em sua pesquisa o autor fez uma análise da prática esportiva em espaços de lazer, onde o rendimento e os resultados esportivos não eram os mais valorizados.

A vitória não era um aspecto importante para classificar um dia como um bom dia de jogo. Para os praticantes, o que qualificava um dia de jogo era o jogo em si, o fato de ele ter ocorrido, a convivência com os amigos, os jogos equilibrados, o divertimento, a assiduidade dos colegas e a continuidade do grupo.

          Apesar de estar envolvido com o rendimento esse não é um tema central muito menos um fator fundamental.

Stigger discute os fenômenos esportivos e no seu livro observa que as ciências sociais baseava seus estudos na esfera esportiva em grandes eventos e o futebol. Para ele o esporte sofre influência da cultura local e deve ser visto no contexto sociocultural, e no lazer é amplamente diversificado, portanto ele é diferente. O campo científico não poderia ficar preso a monocultura esportiva do futebol  ou  somente estudar os grandes eventos é necessário diversificar essa visão esportiva.

Stigger se aproxima da linha de autores que defendem a transformação do esporte no espaço escolar. Ele questiona se no lazer(período pós escolar) nos fugimos do rendimento, pq na escola nos continuamos com essas práticas?

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*   É uma prática de lazer e nas aulas de educação física  deve se aproximar da prática do lazer e não do rendimento.

* Se no lazer há a diversidade e fugimos do rendimento, por que nas escolas nós continuamos com essas práticas?

NA ESCOLA

Década de 1980     → Esporte homogenizador e visão homogênea

(Neste momento há uma concepção ambígua sobre o esporte)

1º momento ->   O esporte de rendimento

2º momento ->   Críticas a esse esporte de rendimento   (Bracht)

3º momento ->   Teorias que transformam o esporte na escola

4º momento ->   Dúvidas sobre essa possibilidade   (Pessimismo teórico – Kunz)

Década de 1990 → Preocupação com a lógica da cultura do esporte de rendimento no contexto escolar.

• Influência do capitalismo
• Indústria cultural
• Escola mera transmissora de valores culturais da sociedade em que está inserida
• Escola local de conflitos e interações entre indivíduos e instituições
• Visualiza 2 esportes

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