METODOS GINASTICOS

1º) Os métodos ginásticos que mais influenciaram e ainda hoje influenciam a ginástica mundial e brasileira são os métodos: Sueco, Alemão, Francês.

2º) A ginástica geral pode ser encontrada sobre vários contextos no mundo e no Brasil nos quais destacam-se:

Contexto acadêmico: nesse contexto a ginástica geral é utilizada nas instituições de ensino superior, formação profissional, reciclagem de conhecimentos, pesquisa ou lazer.

Contexto público: recebe esta nomenclatura as atividades realizadas nas instituições prioritariamente públicas que, de alguma forma, contemplam a educação não formal relacionada à ginástica geral;

Contexto escolar: âmbito na qual a ginástica geral é utilizada nas escolas, públicas ou privadas, em atividades curriculares ou extracurriculares;

Contexto político: nesse contexto é incluído a visão de instituições historicamente esportivas, que tem a ginástica geral como parte de suas atividades.

3º) Desde os tempos mais remotos o homem desenvolve atividades tanto para a sobrevivência, como para a manutenção do corpo/saúde. Na conhecida “Idade da Pedra”, o homem naturalmente mantinha contato com práticas físicas, pois era de extrema necessidade que ele se movimentasse. Na antiguidade a ginástica passa a criar uma identidade mais própria, tomando “forma” de atividade, aqui começa a surgir os saltimbancos e acrobatas. No período da Idade Média já como forma de diversão, surgem torneios de habilidades e danças realizados pelos egípcios, é nesse período que o termo “ginasta” passa a surgir.

O histórico da ginástica geral tem seu início na Grécia, avançando para as demais localidades, sendo modificada de acordo com a necessidade de cada região e de cada praticante, chegando ao Brasil altamente influenciada pela força política e patriótica dos alemães e suíços. A Ginástica passou a existir nos currículos educacionais brasileiros como um dos conteúdos mais relevantes da Educação Física. Inicialmente foi utilizado o método Alemão, que foi muito bem aceito, uma vez que grande número de famílias oriundas da Alemanha se aportaram no sul do Brasil, trazendo consigo sua cultura e também a ginástica alemã. O método Sueco chega ao Brasil no período imperial, onde Rui Barbosa de maneira contrário ao método alemão faz com que seja implantado nos currículos escolares este novo método, defendendo a ideia de que o método vindo da Suécia é mais voltado para o contexto educacional, e não para “(...) a constituição de acrobatas, mas sim de desenvolver nas crianças o vigor físico necessário ao equilíbrio da vida, a felicidade da alma, a preservação da pátria e a dignidade da própria espécie” (BARBOSA 1946, p. 97 apud PERDOMO 2011, p 27). O método Francês chega ao território brasileiro em 1907 junto com Missão Militar Francesa que veio ministrar instrução militar à Força Pública do Estado de São Paulo. A inserção da Ginástica francesa era defendida pelos sábios do momento por enxergar nela uma promoção de status de cientificidade para a área curricular em questão, no caso a Educação Física.

Sendo assim, podemos perceber o quanto a ginástica foi e é importante para a Educação Física brasileira, tanto que permaneceu por um longo período de tempo como conteúdo principal da disciplina, chegando

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