O ARTIGO ANABOLIZANTES
Por: Shields Costa • 3/11/2021 • Artigo • 3.076 Palavras (13 Páginas) • 145 Visualizações
CLEITON LIBERTAS LIMA
O MUNDO DOS ANABOLIZANTES
FACULDADE DE PIRACANJUBA - FAP
PIRACANJUBA – GO
2021
CLEITON LIBERTAS LIMA
O MUNDO DOS ANABOLIZANTES
Artigo final, apresentado a Faculdade de Piracanjuba (FAP), como parte das exigências para a obtenção do título de Bacharel em Educação Física.
Local, ____de _____________de ______.
BANCA AVALIADORA
Prof.ª Adriane Luiza Neves.
Especialista
Prof.
Afiliações
FACULDADE DE PIRACANJUBA
O MUNDO DOS ANABOLIZANTES
Cleiton Libertas Lima
Curso de Graduação Em Bacharelado Educação Física.
Pólo Goiânia, Goiás.
Orientadora: Esp. Adriane Luiza Neves.
O MUNDO DOS ANABOLIZANTES
PIRACANJUBA-GO
2021
RESUMO
Nesse artigo, irei apresentar alguns aspectos do uso dos anabolizantes, em especial o uso dos esteroides sexuais pelos atletas. No artigo descrevo a síntese e a secreção no organismo, o histórico desses hormônios, bem como a importância fisiológica. Apresento algumas informações sobre as expectativas do atleta quando decide fazer uso de esteroides sexuais, bem como os efeitos adversos e risco para sua saúde. No artigo também falo dos nutrientes que são utilizados com finalidade ergogênica, tais como o aminoácido.
Os aspectos éticos do uso dos anabolizantes estão também apresentados nesse artigo. Tais tópicos são importantes, pois trata-se de repensar a proibição de agentes que podem definir resultados em competições esportivas. O tema é de enorme importância, pois os atletas utilizam substancias anabolizantes de modo indiscriminado e sem a informação necessária. É preciso informar aos jovens praticantes de esportes e mesmo aos atletas mais experientes sobre os riscos do uso.
PALAVRA-CHAVE: ANANOLIZATES, ATLETAS, SAÚDE.
INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo informar e ajudar na educação dos possíveis usuários de esteroides anabólicos. Desse modo, procurei informar alguns envolvidos de forma direta e indireta- treinadores, educadores e atletas- pois acreditamos que toda sociedade tenha sua a parcela de envolvimento e a falta de conhecimento mostra-se realmente uma droga perigosa.
A competição entre os homens é uma história que transpõe o esporte. Nos negócios, na guerra e na sociedade existe a disputa um contra o outro buscando primazia e superioridade sobre o seu adversário. No esporte não é diferente, é um reflexo do comportamento do próprio homem. Com isso, o uso de drogas e outras substancias ou métodos para adquirir vantagem tem sido frequentemente empregado.
Dentre as várias formas para se alcançar a tão almejada vitória e obter a vantagem necessária, os esteroides anabólicos assumiram grande espaço nos esportes e também na sociedade, com efeitos diversos para a saúde física e mental. Alguns estudos chegaram a afirmar que o uso de esteroides anabólicos não é responsável pelo desenvolvimento de força ou massa muscular, ou que simplesmente não promovem melhora significativa no desempenho atlético.
Durante o século XX, os esteroides anabólicos tornaram-se as drogas escolhidas para aumento de desempenho. A maioria das comunidades de atletas aceita o fato de que os esteroides anabólicos aumentam força, musculatura e a capacidade de treino, embora seus efeitos não sejam completamente entendidos. Atualmente, já no século XXI, deparamo-nos com formas de doping ainda primitivas e o surgimento de novas drogas, as de recombinação genética, por exemplo, como a EPO, além da discussão do doping genético.
No caso das drogas anabolizantes, geralmente esteroides anabólicos-androgênicos derivados da testosterona, as estatísticas ainda são precárias porque sua utilização e parcelas consideráveis da população é relativamente recente. Alguns trabalhos experimentais envolvem a utilização de esteroides anabólicos após cirurgias e no tratamento de doenças como anemia e alguns tipos de câncer, bem como para a reposição hormonal. Outros estudam os efeitos de derivados da testosterona com o objetivo de contracepção masculina, com alguns resultados positivos. Os trabalhos mais comuns nessa área envolvem relatos de casos clínicos, nos quais o uso de esteroides anabolizantes é associado à ocorrência de doenças com gravidade moderada.
É importante saber que não existe maneira segura para a utilização de esteroides anabólicos exceto o uso terapêutico, em que a resposta individual deve ser avaliada. Admite-se que doses menores e utilização interrompida tenham menor probabilidade de produzir efeitos indesejáveis, mas a quantificação dos riscos individuais ainda não é possível. Duas situações devem ser evitadas no presente momento: por um lado, exagerar no risco dos anabolizantes hormonais e, por outro, ignorar a possibilidade de ocorrência de doenças graves, bem como os efeitos adversos mais frequentes.
Com relação aos riscos, pode-se supor que, na melhor das hipóteses, é possível chegar a esquemas de administração com segurança semelhante a dos anticoncepcionais femininos. Os esteroides estrógenos são utilizados por mulheres de todo o mundo com finalidade de contracepção, provocando efeitos colaterais muito semelhantes aos dos anabolizantes hormonais, mas ocupam muito menos espaço na mídia. A sociedade atual parece ponderar que a contracepção justifica riscos de saúde para as mulheres, mesmo com as estatísticas demonstrando a ocorrência de doenças graves.
Os jovens em geral, os atletas e os treinadores despreparados costumam desconsiderar os riscos dos esteroides, com base na aparente boa saúde de algus campeões.
Como surgiram os esteroides anabólicos
Em 1889, um médico francês chamado Charles-Edouard Brown-Séquard desenvolveu uma serie de experiências em que injetava extratos feito de testículos de animais em cães e até em si mesmo. Ele reportou uma melhora na saúde geral, na força muscular, no apetite, na regulação do trato intestinal e nas faculdades mentais. Além de exaltar as virtudes em restaurar a impotência e virilidade. Esse experimento não foi controlado cientificamente e hoje seus resultados têm sido atribuídos ao efeito placebo. Apesar disso, seu trabalho estimulou muitas pesquisas até aproximadamente 1930.
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