O TREINAMENTO DE FORÇA PARA RECUPERAÇÃO E MELHOR QUALIDADE DE VIDA AOS DEFICIENTES FÍSICOS
Por: SILVALEMOS • 8/11/2020 • Projeto de pesquisa • 1.513 Palavras (7 Páginas) • 227 Visualizações
TREINAMENTO DE FORÇA PARA RECUPERAÇÃO E MELHOR QUALIDADE DE VIDA AOS DEFICIENTES FÍSICOS COMO FORMA DE TRATAMENTO Á LESÕES MEDULARES E PROBLEMAS CARDIOVASCULARES
STRENGTH TRAINING FOR RECOVERY AND BETTER QUALITY OF LIFE FOR PHYSICAL DISABILITIES AS A FORM OF TREATMENT FOR SPINAL INJURIES AND CARDIOVASCULAR PROBLEMS
ANDREA MARIA DOS SANTOS RA 3687813
RAFAEL FACIOLI RA 3619095
ORIENTADOR (A) PROF.MS.NANCY PREISING APTEKMANN
RESUMO: O artigo tem como proposta apresentar para a pessoa com lesão medular que dentro de suas debilidades e estado clínico pode ser apresentado significativa melhora visando na qualidade de vida através de exercícios que são propostos á elas com métodos e estilos de exercícios que viabilizam na melhora de seu estado de saúde, e assim tendo uma condição de vida estável e significativa. É apresentado também maneiras de como lesados medulares podem ter uma melhora do sistema cardíaco e respiratório, que dependendo do grau e da extensão da lesão são as que mais apresentam dificuldades de recuperação, porém, apresentando uma ótima reversão e melhora através de sua condição cardiovascular.
ABSTRACT: The article aims to present to the person with spinal cord injury that within their weaknesses and clinical condition, a significant improvement can be presented aiming at the quality of life through exercises that are proposed to them with methods and styles of exercises that enable the improvement of their health status, and thus having a stable and significant life condition. It also presents ways in which spinal cord injured can have an improvement in the cardiac and respiratory system, which depending on the degree and extent of the injury are the most difficult to recover, however, presenting an excellent reversal and improvement through their cardiovascular condition.
Palavras chave: lesão medular, sistema cardiorrespiratório, deficiência física, qualidade de vida; recuperação;
INTRODUÇÃO
A lesão medular é definida por uma diminuição ou perda da função motora ocorrendo o comprometimento motor, sensitivo e autonômico abaixo do nível da lesão, sendo o mesmo parcial ou total devido aos traumas dos elementos neuronais dentro do canal vertebral, sendo a medula a responsável por transmitir as informações motoras no nosso cérebro até os músculos e também responsável por transmitir as informações sensitivas no nosso corpo até o córtex e há a função autonômica do nosso sistema nervoso autônomo.
Quando há o rompimento da medula espinhal ocorre uma perda da sensibilidade e do movimento , pois, ocorre um desligamento dos estímulos das vias aferentes e eferentes , que são as responsáveis por transmitir e receber esses estímulos, os mesmos responsáveis pelo movimento e sensibilidade do corpo.
O nível de lesão medular é denominado em duas categorias: a paraplegia que, é definida como a deficiência ou perda de função motora e/ou sensorial nos segmentos torácico, lombar ou sacral da medula espinhal. Elas podem ocorrer de qualquer a ponto e em qualquer nível , dependendo de onde se ocorre a fratura irá ocorrer uma secção da medula. Na paraplegia a função dos membros superiores é preservada, no entanto tronco, os membros inferiores e os órgãos pélvicos podem ficar comprometidos. Entretanto na tetraplegia ocorre deficiência ou perda de função motora e/ou sensorial de todos os segmentos cervicais da medula espinhal, onde são afetados os membros superiores, o tronco, os membros inferiores e órgãos pélvicos.
Problemas e traumas ocasionados na medula podem se agravar sem o tratamento adequado, pois, ao sofrer uma lesão medular muitas pessoas entregam-se a uma condição de total inatividade, não se importando em buscar tratamento ou alternativas para que sua qualidade de vida tenha uma mudança. Entregando-se a essa condição de ociosidade não somente seu problema de lesão sofre com agravamento, mas também, acarreta consigo outros problemas de saúde, sendo que nos deficientes físicos apresentam um grau de alto de risco, pois precisam modificar seus hábitos de vida o que pouco acontece e por necessidade de modificar não ser correspondida muitos aumentam de peso e tornam-se sedentários, o que favorece ainda mais o desenvolvimento de doenças do aparelho cardiovascular, problemas psicológicos (como por exemplo a depressão), respiratórios entre outros em que a ausência de exercícios físicos e tratamentos de fisioterapia gerado por essa imobilidade aos membros afetados conduz a mudanças de sua composição corporal, sendo muitas de maneira irreversível, produzindo alterações no sistema neural, sistema nervoso central e na função cardiovascular.
Os benefícios das atividades físicas regulares trazem são imensos e tem grande valor na adaptação das pessoas que apresentam lesão, juntamente com uma terapia completa que incluí e os auxiliam em sua recuperação, com acompanhamento psicológico para se adaptar a sua deficiência de maneira gradativa, pois esse é um processo que exige calma e muita cautela.
METODOLOGIA
Estudo e releitura de artigos que apresentam correlação com o assunto abordado, com a leitura de textos embasados sobre o assunto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento do artigo foi elaborado de maneira a transmitir todos os métodos e maneiras para a melhora em qualidade de vida de pessoas que apresentem lesões ou deficiências, de maneira a transmitir os métodos aplicados na avaliação física e a relação com a qualidade de vida com uma rotina de exercícios, demonstrando que as propostas e sugestões proporcionem significativa melhora.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.Noce Franco; Simim Mário Antônio de Moura; Mello Marco Túlio de ; A Percepção de Qualidade de Vida de Pessoas Portadoras de Deficiência Física Pode ser Influenciada Pela Prática de Atividade Física? Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 3 – Mai/Jun, 2009;
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4. Barbosa José Luis Rodrigues; Junior Domingos Belasco; Avaliação da Variabilidade da Frequência Cardíaca em Pacientes com Lesão Medular; Rev Neurocienc 2011;19(2):294-299;
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