OS SALTOS VERTICAIS

SALTO VERTICAL: PERFIL DE ESCOLARES NÃO-ATLETAS ENTRE 15 E 17 ANOS DO INSTITUTO FEDERAL DO PAIUÍ-IFPI.

SUANARA DE ALMEIDA MACHADO DA PAZ;

 Msc. SÉRVULO FERNANDO COSTA LIMA

INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ

PÓS-GRADUAÇÃO EM DESPORTO ESCOLAR / PROAGRUPAR INFRA

Resumo - O presente estudo tem como objetivo traçar o perfil de salto vertical de escolares de ambos os sexos do Instituto Federal do Piauí. A amostra foi composta por alunos da turma de Eletrotécnica (Turma 102) do IFPI (n=33), onde foi realizado o teste de salto vertical através da plataforma de salto Jump Test. Para a análise estatística foi utilizado o programa estatístico SPSS for Windows, versão 20.0, para comparar média dos dois grupos usou-se Teste “t”. Os seguintes valores médios foram obtidos: a média de idade (15,78 ± 0,59 anos), massa corporal (58,33±8,97 Kg), altura (1,68±0,09 m) e salto vertical (33,2±6,5 cm); quanto ao gênero obteve-se (26,10±8,72) feminino e (27,93±9,71) para masculino. Diante dos resultados concluiu-se que mesmo não sendo atletas possuem bons resultados para o teste proposto.

Palavras Chaves: escolares, salto vertical, aptidão física.

Abstract - This study aims to profile the vertical jump in students of both sexes from the Federal Institute of Piauí. The sample consisted of (n = 33) students in the IFPI's Electrical Technician (Class 102), where the vertical jump test was performed through the platform jump Jump Test Version 1.1 © 2005 by Dr. Leszek A. Szmuchrowski. For statistical analysis SPSS for Windows, version 20.0 statistical software was used to compare the average of the two groups was used Test "t". The following average values ​​were obtained: mean age (15.78 ± 0.59 years), body mass (58.33 ± 8.97 kg), height (1.68 ± 0.09 m) and vertical jump (33.2 ± 6.5 cm) generally given; regarding gender was obtained (26.10 ± 8.72) and females (27.93 ± 9.71) for males. The results make complete the profile of the school's vertical jump IFPI.

Key words: school, vertical jump, physical fitness.

1 INTRODUÇÃO        

O saltar é uma habilidade fundamental presente em diversas modalidades esportivas como determinantes do rendimento do atleta, especialmente nos esportes coletivos como o basquetebol ou o voleibol (MENZEL e CAMPOS, 1999 apud MARTINS 2009).

O salto vertical é um movimento comum em diversos esportes, porém para garantir um desempenho otimizado é necessário o uso de uma técnica correta para que as forças que se manifestam durante o salto sejam maximizadas (SMITH; ROBERTS; WATSON, 1992 apud MARCELINO et al. 2012).

Para Martins (2009) “As grandes forças geradas durante o salto são quase que exclusivamente aplicadas na estrutura osteoarticular do aparelho locomotor. Dada esta característica, cuidados quanto à prescrição da atividade e da manipulação com fatores externos devem ser ainda mais acentuados para o salto”.

Salto vertical (SV) é um dos atos mais comuns realizados por jogadores de basquete. O ato de saltar faz parte de várias manobras defensivas (por exemplo, o bloqueio, recuperação, e roubo de bola) e manobras ofensivas (por exemplo, de passagem, de recuperação, e tiro) realizadas por jogadores de basquete de treinos e jogos (ZIV e LIDON, 2010).

Para o mesmo autor, a capacidade de salto é de vital importância no jogo de basquete, é de particular interesse para treinadores de basquete para saber quais tipos de programas de condicionamentos podem aumentar a força e condicionamento pulando desempenho.

Podemos destacar a importância dos saltos verticais na minimização do impacto da aterrissagem do indivíduo e consequente diminuição dos riscos de lesão (SCHMIDTBLEICHER, 1992 apud MARTINS 2009).

Pesquisas sobre o salto vertical estão sendo realizadas para quantificação de parâmetro de treinamento, tais como, forças, potência, e até na prevenção de possíveis lesões (KOLLIAS et al, 2013; MONTEIL et al, 2011; HEWETT et al, 2013)

Para Nieman (2011) o teste de salto vertical é um teste simples, porém eficiente, para a mensuração da potência muscular, e é utilizado como um índice do treinamento esportivo; e pode ser registrado de duas maneiras: como a altura direta saltada e em termos de potência de perna.

        Por tudo isso o presente trabalho tem como objetivo traçar o perfil de salto vertical em escolares do Instituto Federal do Piauí – IFPI.

2 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

O Salto é uma ação motora básica muito requisitada na prática esportiva e representa um fator importante para o rendimento em várias modalidades. A conquista de bons resultados em muitas provas e jogos esportivos depende grandemente da capacidade de saltar, sendo fundamental a avaliação da capacidade do atleta de produzir potência com os membros inferiores, além da sua habilidade de transferi-la para situações esportivas (SZMUCHUROWSKI, 1991).

O emprego dos saltos ou movimentos que empregam grupos musculares correlacionados nas diversas práticas esportivas e, em consequência, nos treinamentos, ressalta a importância de sua utilização em testes, permitindo a avaliação de diferentes sistemas (SZMUCHUROWSKI, 1991).

Considerando estes aspectos e a facilidade da execução de saltos, propomos a sua utilização nas diversas fases da execução do programa de treinamento. Entendemos que o conjunto dos conteúdos aqui apresentados constitui uma visão metodológica de grande aplicabilidade para professores de Educação Física, técnicos e preparadores físicos (SZMUCHUROWSKI, 1991).

O salto é considerado uma das habilidades fundamentais presente em diversas modalidades esportivas como determinantes do rendimento do atleta (salto em distância, salto em altura, salto triplo, basquetebol, voleibol, handebol, futebol, ginástica olímpica, etc.) (CALOMARDE; CALOMARDE; ASENSIO, 2003).

O salto vertical é uma habilidade motora de grande importância para o desenvolvimento do ser humano, enquanto habilidade motora envolve a projeção do corpo verticalmente no ar, com impulso dado por um ou dois pés e o pouso, com os dois. Além da sua complexidade coordenativa, com o envolvimento de vários segmentos corporais, agrega ao indivíduo diferentes experiências motoras (GALLAHUE; OZMUN, 2005). Essas experiências podem contribuir para o desempenho esportivo, porém para garantir um desempenho otimizado é necessário o uso de uma técnica correta para que as forças que se manifestam durante o salto sejam maximizadas (SMITH; ROBERTS; WATSON, 1992 apud MARCELINO et al. 2012).