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Por: Rosineide Silva • 30/1/2025 • Artigo • 1.377 Palavras (6 Páginas) • 10 Visualizações
BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE EPILEPSIA
Rosineide Aparecida dos Santos Silva
RU 3635347
1. INTRODUÇÃO
A epilepsia, conforme os conceitos da literatura especializada, é definida como uma alteração temporária, porém reversível, do funcionamento do cérebro, desde que esta não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Esta se manifesta por crises epilépticas de forma repetida (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016).
Nesse contexto, o acompanhamento médico e a prática de exercício físico podem contribuir para uma melhora na qualidade de vida do indivíduo portador da epilepsia. Quando nos concentramos na pesquisa sobre a aplicação de exercícios físicos no tratamento dos quadros de epilepsia, o principal fator é demonstrar que os exercícios aplicados de forma correta podem trazem benefícios para a saúde do portador de epilepsia. Afinal, a atividade física é recomendada para o controle de várias doenças, como a obesidade, a hipertensão, entre outras. Com isso, nesta pesquisa será demonstrado que a prática de atividade física é eficaz no tratamento da epilepsia.
Levando em consideração que há muitas e diferentes formas de epilepsia, o acompanhamento médico é essencial para entender como a doença se manifesta. Desse modo, é importante saber se as crises estão controladas, quais os tipos de crises e a opinião do médico que acompanha o paciente sobre qual tipo de exercício o paciente pode praticar (IPCE- Liga Portuguesa contra a epilepsia, 2020).
Assim, os portadores de epilepsia, principalmente aqueles com crises incontroladas, e ainda, os que vivem uma vida sedentária e com baixa atividade física têm como consequências a depressão, a ansiedade e o isolamento social. Para estas pessoas é recomendado o exercício físico como forma de terapia para minimizar os quadros de epilepsia (NAKKEN, 2000).
Através das pesquisas bibliográficas, dados estatísticos e fontes acadêmicas, o presente projeto buscará demonstrar os benefícios do exercício físico aos portadores de epilepsia.
Desse modo, a pesquisa poderá reforçar a importância do exercício físico para a manutenção da aptidão física, incluindo peso saudável, construção e manutenção de ossos, músculos e articulações saudáveis e bem-estar fisiológico de modo a reduzir os riscos cirúrgicos e fortalecer o sistema imunológico, e por consequência a minimização dos ataques epiléticos.
2. OBJETIVOS
1. Objetivo Geral
Este trabalho visa demonstrar que os portadores de epilepsia, principalmente aqueles com crises incontroladas, e ainda, os que vivem uma vida sedentária e com baixa atividade física tem como consequências a depressão, a ansiedade e o isolamento social, é recomendado o exercício físico como forma de terapia para minimizar crises. (NAKKEN, 2000)
2. Objetivo Específico
Este trabalho visa apresentar a análise das pesquisas, dados estatísticos e trabalhos acadêmicos para mostrar a importância do exercício físico para a manutenção da aptidão física, incluindo peso saudável, construção e manutenção de ossos, músculos e articulações saudáveis, promover o bem-estar fisiológico, reduzindo os riscos cirúrgicos e fortalecendo o sistema imunológico, e por consequência a minimização dos ataques epiléticos.
3. JUSTIFICATIVA
A epilepsia é uma condição neurológica crônica caracterizada por episódios recorrentes de crises, resultantes de uma atividade elétrica anormal no cérebro. E o Ministério da Saúde estima que 50 milhões de pessoas no mundo são afetadas pela doença (MINSTÉRIO DA SAÚDE, 2022). Nesse contexto, podemos assegurar que um número significativo de pessoas necessita de cuidados adequados para garantir uma melhor qualidade de vida.
Embora os tratamentos farmacológicos sejam amplamente utilizados para o controle das crises epilépticas, a epilepsia não possui cura, o que torna a busca por alternativas terapêuticas complementares essencial.
Assim, entre essas alternativas, a prática de exercícios físicos tem se mostrado uma abordagem promissora, contribuindo não apenas para a saúde geral, mas também para o controle e redução da frequência das crises em portadores de epilepsia.
Estudos apontam que a prática regular de atividades físicas pode melhorar a função cerebral, reduzir o estresse e promover o equilíbrio neurológico. Neste sentido, o exercício físico contribui para o aumento da produção de neurotransmissores como a serotonina e endorfina, que desempenham papel fundamental no controle do humor e da ansiedade, fatores frequentemente associados ao desencadeamento de crises epilépticas.
Por esse motivo, é fundamental que os profissionais da Educação Física compreendam melhor os benefícios e os limites da prática de exercícios.
Dado isso, a presente pesquisa justifica-se pela necessidade de investigar a relação entre a prática de exercícios físicos e o controle das crises epilépticas, bem como pela importância de promover um estilo de vida saudável para os portadores da doença, melhorando sua qualidade de vida.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3. Epilepsia
É uma alteração temporária, porém reversível, do funcionamento do cérebro, desde que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Além disso, essa situação se expressa por crises epilépticas repetidas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006)
Modernamente, o uso de drogas antiepilépticas (DAE), desenvolvidas para melhorar o controle de crises, tem como principal função manter os efeitos adversos da epilepsia dentro de limites considerados aceitáveis. Há também discussões no campo da terapia que levam em consideração a literatura especializada (BETTING, et al , 2013)
Nesse ponto, a pesquisa entra em estado de fundamentação, pois os próximos capítulos podem estar conectados ao campo da terapia, sendo primordial nos concentrarmos nos exercícios físicos.
4. O benefício dos exercícios físicos
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