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Projeto Prática Bioquimica

Por:   •  28/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  540 Palavras (3 Páginas)  •  426 Visualizações

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Douglas Paes Bueno 1177228

Educação Física Bacharelado

BIOQUÍMICA

MARCEL FREZZA PISA

Centro Universitário Claretiano

Vitória

2015

Doping Genético

Objetivos

Os objetivos que serão abordados a seguir, tem intuito de informar e analisar as questões que norteiam o porque do doping genético, oque eles pode ter de benefícios para um atleta,  e como os atletas podem se beneficiar dessa nova terapia.


Metodologia

A terapia genética é uma “novidade” no meio da biomedicina, mas que vem mostrando avanços com o passar dos anos. A terapia genética representa um tratamento efetivo em diversas doenças e vem se revelando como influência crescente no paradigma clínico para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças humanas herdadas e adquiridas.

Os protocolos de terapia gênica vêm sendo desenvolvidos desde 1990 consistindo basicamente em introdução de genes, ou de células geneticamente modificadas, nos tecidos humanos com o objetivo de bloquear a atividade de genes prejudiciais, ativar mecanismos de defesa imunológica, ou produzir moléculas de interesse terapêutico.

Definido como a utilização não terapêutica de células, genes, elementos genéticos ou definidos como expressão gênica com capacidade de melhorar o desempenho esportivo, o doping genético entrou na lista dos métodos proibidos da Agência Mundial de Doping (WADA) em 2003. Sendo assim o doping genético pode ser resumido pelo seu uso inapropriado de terapia gênica visando o melhor desempenho esportivo.

O histórico de doping vem desde os primórdios das Olímpiadas, porem o controle sobre ele só passou a ser feito a partir de 1968 com o intuito de preservar a saúde dos atletas. E desde então não é novidade que os atletas queiram levar vantagem em esportes.

Os principais genes que podem ser considerados doping genético são; EPO sintetiza a proteína eritropoietina, que promove a maior capacidade de transportes de oxigênio, IGF-1 – responsável pela síntese do fator de crescimento semelhante à insulina, aumenta a síntese proteica na musculatura esquelética, que favorece a hipertrofia muscular, GDF-8 – diminui a miostatina no corpo, e ambos envolvidos no crescimento muscular. Também de importância já identificada se destacam o VEGF, que aumenta a vascularização, e o PPARd, que sintetiza um hormônio responsável por induzir a conversão do tipo de fibra muscular II em tipo I. No entanto nenhum teste antidoping genético para detectar qualquer um destes, ou outros genes, foi aprovado pela WADA até o momento.

A terapia genética também aponta pontos positivos em tratamentos clínicos para as lesões esportivas, especialmente em tecidos de regeneração lenta, como cartilagens, tendões e músculos. A questão é como discernir terapia gênica de doping genético entre os atletas.

Diante disso agora a Comissão Médica do COI luta contra como detectar o doping genético, que sem duvidas muitos atletas agora devem estar optando pelo doping genético para poderem se beneficiar, sem ao menos ser reconhecidos em exames de doping, e melhor ainda não precisam recorrer a esteroides anabolizantes.

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