RESENHA: “O Futuro da Humanidade” de Augusto Cury
Por: Kebim.2018 • 4/11/2018 • Resenha • 1.421 Palavras (6 Páginas) • 1.122 Visualizações
[pic 1] FUNDAÇÃO REGIONAL EDUCACIONAL DE AVARÉ
FACULDADES INTEGRADAS REGIONAIS DE AVARÉ – EDUCAÇÃO FÍSICA - 2018 Série: 2º Termo – Disciplina: Motricidade Humana – Docente: Silvia Pimenta
RESENHA: “O Futuro da Humanidade” de Augusto Cury
Aluno: Keberson Mateus Alves da Silva
RESENHA: “O Futuro da Humanidade” por Augusto Cury
Em O Futuro da Humanidade, de Augusto Cury conhecemos a história de Marco Polo, um jovem estudante de Medicina questionador do mundo moderno, e sobre o que circula na mente e no coração das pessoas.
Marco Polo era determinado e amante dos debates, e um dia na aula de dissecação de cadáveres na faculdade resolveu manifestar sua duvida sobre o que estava prestes a estudar. O jovem estava curioso para saber mais sobre a história daqueles mortos que ali estavam, e não descasaria até descobrir mais sobre o que cada um dos cadáveres tinham passado pela vida para hoje estar ali para ser manipulados por alunos de Medicina. O estudante procurou incansavelmente informações sobre aqueles corpos, até finalmente descobrir que um deles se chamava Poeta da Vida, um mendigo maltrapilho portador de uma grave e incapacitante doença mental, e que morava no banco da praça central da cidade.
No decorrer da história o jovem estudante cria a missão de encontrar que era essa tal de Poeta da Vida, que tinha acabado de descobrir, e saber mais sobre sua vida. Mas não foi uma tarefa muito fácil, pois no meio do caminho encontrou vários outros mendigos que tinham comportamentos estranhos, que acabaram aguçando a mente de Marco Polo, pois ele não entendia o motivo que os levava a se comportar daquela maneira em público. Após incansáveis tentativas finalmente encontrou seu mendigo, mas seu desafio não tinha, acabado, pois agora queria conhecer o complicado mundo da mente humana. O estudante com sua perspicácia e ousadia queria percorrer os solos intangíveis da alma humana e da emoção , e teve a ideia de se tornar um mendigo da mesma forma como Falcão era.
“— Garoto o seu nome é de um desbravador, mas você nunca será um de nós [...]” (Falcão, p. 27).”
Com isso Marco Polo começou a enxergar além da doença mental que condicionava aquele mendigo, e entendeu que existia uma sabedoria que até os intelectuais não alcançavam. Toda a inteligência contida no Pensador das Ruas, inspirava cada vez mais Marco Polo de desvendar os mistérios da mente. O contato que os dois amigos criaram, fez com que o jovem olhasse o mundo por outros ângulos, instigando-o a ir além da aparência física. Os amigos começaram a dividir suas histórias, brincar sem motivo aparente não se importando coma opinião dos outros, e para o mendigo, não saber dançar no Palco da Vida, era sinônimo de insensibilidade, pois quem acha maluco abraçar árvores não sabe amar alguém que tem muito para oferecer.
A relação que Marco Polo criou com Falcão, fez ele aprender lições valiosas sobre a vida, uma delas é ser puro e sincero com as pessoas, e não se importar com que os outros falam ou pensam. Falcão era intrépido e não sentia dificuldade de provar isso a alguém, e mesmo ele sendo um homem com uma mente superior, não falava de seu passado para ninguém, principalmente sobre onde Lucas, seu filho, a qual tinha um apreço enorme. Marco tentou de varias maneiras convence-lo a falar sobre o passado que te afligia, mas não houve resposta. E com toda essa inquietação de Marco Polo em descobrir o passado de Falcão, fez ele criar o Princípio da Corresponsabilidade Inevitável que revela que todos nós somos influenciados pelos outros, e que os nossos atos conscientes ou inconscientes, construtivos ou destrutivos, alteram os acontecimentos e o desenvolvimento da própria Humanidade.
Marco Polo se tornou um Psiquiatra de respeito que levou ele a ministrar conferências em faculdades. E em uma dessas conferências, enquanto fazia uma viagem sobre seu passado e contava para o público seu convívio com Falcão, percebeu que enquanto a plateia dava gargalhadas sobre seu discurso, uma jovem sentada na primeira fileira, não demostrava nenhuma reação sobre o que Marco Polo falava. Essa jovem se chamava Anna, uma moça tímida, emotiva, com a autoestima baixa e tinha dificuldade de se expressar para as outras pessoas. Marco Polo depois do debate tentou falar com Anna, mas ela se retraía todas as vezes que ele pedia sua atenção. Desvendar o que se passava na mente de Anna, era o que Marco Polo mais desejava, e tentou varias vezes se aproximar da moça, mas não conseguia porque Anna era portadora de uma depressão crônica que bloqueava o seu interior e não deixava que as outras pessoas penetrassem em seu íntimo para a conhece-la melhor. Apesar dessa prisão que não deixava Anna mostrar o que tinha de mais belo no seu interior, era uma menina exemplar na faculdade, só tirava notas altas nas provas, mas no único lugar que não conseguia se destacar era dentro de si mesma.
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