Relacionando Centro Educacional à Psicologia
Por: Isabel Avelar • 2/6/2015 • Relatório de pesquisa • 4.677 Palavras (19 Páginas) • 588 Visualizações
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DANIEL MENDES
ISABEL AVELAR
RELACIONANDO CONTEÚDOS MINISTRADOS COM UM ESTUDO DE CASO
Belo Horizonte
2015
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DANIEL MENDES
ISABEL AVELAR
RELACIONANDO CONTEÚDOS MINISTRADOS COM UM ESTUDO DE CASO
Trabalho da disciplina de Psicologia da Educação ministrada pela professora Raquel de Assis, com o objetivo de relacionar um estudo de caso com os conteúdos ministrados em sala.
Belo Horizonte
2015
SUMÁRIO
TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO
INTRODUÇÃO
ENTREVISTA
ANÁLISE
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UFMG
LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO “HELENA ANTIPOFF”
BELO HORIZONTE, MG
A Profa. Raquel Martins de Assis, responsável pela disciplina Psicologia da Educação, convida seu filho(a) a participar do Trabalho de Campo: O ESTUDO DE CASO DE UM ADOLESCENTE, ESTUDANTE DE NÍVEL FUNDAMENTAL OU MÉDIO.
Este formulário autoriza o estudante abaixo nomeado a participar de um estudo de caso realizado como parte da formação de professores de ensino médio na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. O estudo é orientado pela Professora e tem por objetivos ajudar os futuros professores a conhecerem melhor o desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo de jovens adolescentes. O trabalho será feito através de entrevistas e observações da rotina escolar (caso seja possível) que não envolvem risco para os jovens. O jovem adolescente, bem como sua moradia e sua escola, não serão identificados em nenhum documento escrito, texto ou relatório que resulte do estudo. A participação é inteiramente voluntária. O estudante pode escolher não responder a qualquer uma das questões da entrevista, e pode parar de participar do estudo quando quiser.
Agradecemos sua participação!
Nome do jovem
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Nome do Responsável
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Data
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INTRODUÇÃO
O estudo de caso é um método de pesquisa bastante utilizado nas ciências sociais, principalmente quando o objeto de uma investigação é um fenômeno contemporâneo em suas relações com contextos da vida real (Yin, 2010).
Neste estudo de caso será trabalhada uma entrevista com um jovem escolhido pela dupla, que é estudante a nível não universitário. Temos o objetivo de relatar primeiramente uma narrativa sobre questões pessoais do entrevistado, e, em segundo momento, apresentar relações de suas respostas com teorias e textos de autores trabalhados durante o semestre na disciplina de Psicologia da Educação à turma 2015/1.
O procedimento utilizado foi entrevista pessoal, sem o uso de imagens. Foi autorizado o uso de gravação de áudio para apenas descrição posterior do relato, por escrito. Ao ser avaliado pelo jovem a narrativa descrita, o áudio foi deletado. Não faremos qualquer tipo de imagem ao aluno ou à escola a qual ele estuda.
ENTREVISTA
O SUJEITO, A FAMÍLIA E A COMUNIDADE
Ao nos referirmos ao jovem entrevistado, utilizaremos o pseudônimo “Bob Marley” ou “Bob”. A escolha do nome foi por livre e espontânea vontade do mesmo.
“Bob Marley”(16) é um jovem do sexo masculino, filho único, de classe média alta, que mora com seus pais em um bairro residencial próximo à região da Pampulha.
Sua casa tem dois andares, onde o primeiro é composto por uma sala grande, um banheiro, uma cozinha com copa, uma dispensa; e uma parte externa com varanda, área de churrasqueira e banheiro. O segundo andar é dividido em três quartos, dois com suítes e um escritório.
O pai de “Bob” é médico e a mãe, professora. Ambos passam grande parte do tempo fora de casa, trabalhando; especialmente o pai, que inúmeras vezes está de plantão. Sendo assim, o garoto fica sozinho em casa grande parte do tempo. Ele caracteriza seu pai como “ausente”, e demonstra um maior afeto e comunicação com a mãe.
Quanto ao restante da família (tios, avós, primos, etc.), “Bob” diz não manter convívio com eles para além de festividades e datas comemorativas.
Morando em um bairro residencial há muitos anos, “Bob” tem um grupo de amigos que moram próximos. Juntos, praticam slackline e longboard. Além disse, “Bob” os chamam para passar um tempo em sua casa, que está quase sempre vazia. “Fazemos uma social, queimamos umas.” diz ele. (O jovem quis dizer que ele e o grupo de amigos fazem o uso de cannabis sativa regularmente, como lazer.) Com a demais vizinhança, não mantém relação direta.
ESCOLA E APRENDIZAGEM
A escola a qual “Bob” estuda é particular e pertence a uma rede de ensino renomada e popularmente conhecida. Ela tem dimensões grandes: dois andares, divididos em salas do maternal ao ensino médio, laboratórios de Química, Biologia e Física, Informática, secretaria e coordenação, sala de acompanhamento psicológico, biblioteca, enfermaria, cantina, pátio, estacionamento, duas quadras, um ginásio, sala de dança, sala de audiovisual, sala de Música, sala de Artes e sala de materiais esportivos.
“A escola é muito boa. Muitos de alunos, acessível a todos eles, deficientes ou não. O espaço é grande. O diretor é gente fina. Mas é muito regrada e cheia de regalias. Não pode usar celular, tem que ir de uniforme completo, essas coisas chatas. Minha sorte é que tem muitas meninas bonitas e meus ‘parça’ (risos).” “Bob” comentou que seus amigos do bairro estudam na mesma escola. “Grande parte da galera vai para as quadras jogar bola no intervalo, mas eu prefiro ficar de boa trocando ideia com os amigos.” Em sumo, “Bob” gosta de estar com os amigos na escola, e diz não gostar da rispidez e não flexibilidade das normas. “Um atraso, deixar o celular em cima da carteira ou vir de chinelo já é motivo pra encheção de saco e ocorrência.”
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