A Enfermagem Clínica Médica
Por: karol031994 • 28/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.061 Palavras (9 Páginas) • 1.015 Visualizações
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo, o levantamento através da pesquisa literária e abordar a prática na clínica médica, feita em um hospital em Manaus, de 09/10/2017 a 27/11/2017, no qual pudemos observar e praticar os cuidados de enfermagem nos pacientes internados na fundação. No hospital fizemos diversos procedimentos no período em que estivemos na fundação, desde curativos, passagem de sondas, medicações, passamos visitas nos leitos, fizemos e aplicamos a SAE de modo holístico em cada paciente e buscamos prestar assistência da melhor maneira possível.
Usaremos a SAE de modo holístico e individualizado com a paciente em prol da melhora de sua qualidade de vida, colocando em prática as prescrições nos dias em que estivemos com ela.
- HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
M.M.C.O., nascido em 23/07/1937, sexo feminino, com 80 anos, aposentada, natural de Careiro da Várzea, mas atualmente está residindo em Manaus, na Rua Burnier, 07, Colônia Oliveira Machado , deu entrada no Hospital em 22/10/2017 ás 16:05, vindo de sua residência, em cadeira de rodas, acompanhado de sua filha. Chegou à unidade, queixando de falta de ar e fadiga onde relatou ter doença de Chagas, foi diagnosticada com bloqueio do ramo esquerdo, angina pectoris e insuficiência cardíaca. Nega história familiar, nega alergias. Relata ser hipertensa. Nega uso de medicação controlada, nega ser tabagista, nega ser etilista. Encontrava-se acamado, em posição semi-Fowler, em decúbito dorsal, corada, afebril, eupneica, normocárdica, normopneica, consciente, orientado, responsivo, comunica-se com clareza e objetividade, sem alterações do sono, vida sexual inativa, dieta oral hipossódica e sem restrição hídrica.
Ao Exame Físico: Couro cabeludo íntegro, sem sujidades. Pavilhões auriculares limpos e íntegros, com acuidade auditiva diminuída. Mucosa ocular corada, pupilas fotorreagentes e isocoricas. Fossas nasais pérvias, mucosa oral corada, arcada dentária incompleta, com presença de prótese, língua saburrosa, pescoço com boa mobilidade e indolor, batimentos arteriais são rítmicos e fortes, amplos com movimentos de expansão e retração, sem presença de linfonodos infartados, com boa passagem de ar, traqueia móvel. Tórax simétrico com boa expansibilidade. AP: FR: 15 irpm, regular, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares bilateralmente audíveis com ruídos adventícios presentes, estertores em base do lobo direito, boa simetria e expansão da caixa torácica e perfusão periférica presente <2s. AC: FC: 66bpm, BCNF em 2T s/s, PA:140x90mmHg, rede vascular colateral visível. Abdômen globoso, RH presentes, indolor a palpação. Turgor da pele diminuído, MMSS íntegros com AVP em MSD com HV em curso, MSSII íntegros, sem edemas e anormalidades, MID. Temperatura: 36,40C, com peso atual de 70 kg, altura 1,64cm, bom estado nutricional. Higiene íntima satisfatória, evacuações e diurese presentes.
- MEDICAMENTOS
Ácido Acetilsalicilico 100mg VO após o Almoço: O ácido acetilsalicílico é a substância ativa de ácido acetilsalicílico, que pertence ao grupo de substâncias anti-inflamatórias não-esteroides, com propriedades anti-inflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na dor) e antitérmica (atua na febre). O ácido acetilsalicílico inibe a formação de substâncias mensageiras da dor, as prostaglandinas, propiciando alívio da dor. Tem ação anti-agregante plaquetário, tornando o sangue mais fino. Foi usado na paciente por conta de seu quadro de angina, para prevenção de infarto.
Cuidados de Enfermagem: Orientar o paciente para não interromper o tratamento medicamentoso, mesmo que se sinta melhor. Orientar o paciente que está recebendo ácido salicílico por longo tempo para que observe petéquias, sangramento na gengiva, sangramento no trato GI. Oriente o uso de escova de dentes macia e uma boa ingesta hídrica.
Losartana 50mg VO, tomar 1 comp. Ás 08h: Losartana potássica aumenta o diâmetro dos vasos sanguíneos para ajudar o coração a bombear o sangue para todo o corpo com mais facilidade e diminuir a pressão arterial. No caso de insuficiência cardíaca, este medicamento ajuda a melhorar o funcionamento do coração e a reduzir o risco de doenças do coração ou dos vasos sanguíneos, como derrame. Atua também na proteção do rim em caso de diabetes tipo 2, evitando que se percam proteínas importantes para o corpo através da urina.
Cuidados de Enfermagem: Recomendar que o paciente monitore regularmente a PA e que, diante a observação de qualquer alteração significativa, comunique imediatamente ao médico. Recomende ao paciente o uso de óculos escuros, protetores solares e de roupas mais adequadas para evitar reações de fotossensibilidade, durante a terapia. Alertar sobre possível tontura.
Hidroclorotiazida 25mg VO, tomar 1 comp. Ás 08h: A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins, atuando sobre o mecanismo de reabsorção de eletrólitos no túbulo contornado distal. Aumenta a excreção de sódio e cloreto (em quantidades aproximadamente equivalentes) e, consequentemente, de água. A natriurese pode ser acompanhada de alguma perda de potássio. Como outros diuréticos tiazídicos, reduz a atividade da anidrase carbônica aumentando a excreção de bicarbonato: contudo este efeito é geralmente de pequena intensidade em comparação ao seu efeito sobre a excreção de cloreto, e não altera consideravelmente o equilibrio ácido-base nem o pH urinário. Além do efeito diurético a Hidroclorotiazida como outros tiazídicos, apresenta leve efeito anti-hipertensivo. O mecanismo da ação anti-hipertensiva dos tiazídicos parece estar relacionado com a excreção e redistribuição do sódio.
Cuidados de Enfermagem: Orientar que a medicação deve ser administrada preferencialmente pela manhã, para que a diurese resultante não interfira no repouso noturno do paciente; Manter – se um registro de ingesta e de secreção, uma vez que o paciente pode perder um grande volume de líquido após uma única dose de um determinado diurético;
Atenolol 25mg VO, tomar 1 comp. Ás 08h: O atenolol é um medicamento que faz parte da classe dos betabloqueadores, também chamados de bloqueadores beta-adrenérgicos. Os fármacos betabloqueadores agem impedindo a ação da adrenalina e da noradrenalina sobre os receptores beta que estão presentes em vários órgãos, tais como coração, pulmões e vasos sanguíneos.
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