A Enfermagem Forense

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FORENSE NO MANEJO DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA INTERPESSOAL NOS SERVIÇOS HOSPITALARES: uma revisão integrativa

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RESUMO

Introdução: A Enfermagem Forense é uma área imprescindível para fornecer robustez de conteúdo probatório às investigações sobre situações de violência. Os enfermeiros são os primeiros a ter contato com vítimas de agressão, em razão deste, deverá haver excelência na assistência. Assim sendo notória a contribuição da enfermagem, atrelada ao dimensionamento instrucional do profissional, que conta com uma compreensão de saúde pública, dos sistemas de saúde, dos caracteres sociais e legais. Objetivo: Relatar a atuação da enfermagem forense no manejo das vítimas de violência interpessoal nos serviços hospitalares. Método: Trata-se de uma revisão de literatura, de caráter descritivo e qualitativo. A construção teórica-científica foi assentada utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde, através da base de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS), MEDLINE e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Como critérios de inclusão, foram utilizados artigos originais, completos e disponíveis para análise, e que apresentassem seguintes descritores: Enfermagem Forense; Violência; Assistência. Foram excluídos estudos que se mostravam inconclusos e/ou repetitivos. Resultados: Foram encontrados 20 estudos, dos quais 9 atenderam aos critérios de inclusão de modo a contribuir com a construção científica. Conforme os estudos, o exercício da enfermagem forense, são de suma importância para a saúde pública, cabendo ao enfermeiro, identificar, documentar e orientar a vítima de violência interpessoal para assessoria social, psicológica e jurídica. Além disso, deve ser preservado respeito ao sigilo e dados coletados. Dentre as ações que possibilitam conformidade com a ciência forense, estão; entrevistas de enfermagem forense em pacientes vítimas de violência interpessoal, identificação e coleta de evidências significativas por meio de avaliação da cabeça aos pés. Salientamos que não apenas as evidências físicas, mas também as respostas verbais e não verbais dos pacientes podem ser usadas como evidências; portanto, essas respostas devem ser documentadas nos registros de enfermagem. Por conseguinte, deve-se atentar ao recolhimento minucioso das roupas separadamente. Sua retirada deve ser feita cautelosamente, quando for necessário, cortá-las pelas costuras, afastando e preservando a área de lesão. Os sapatos também precisam ser recolhidos em pacote individual, pois poderão conter amostras de solar, e contará com utilização da técnica de Delphi, para validar as intervenções propostas no protocolo de recolha e preservação de vestígios forenses, logo assegurando a integridade da cadeia de custódia. Conclusão: Mediante ao exposto, o enfermeiro forense possui variedades de responsabilidades diante das vítimas de violência interpessoal, desde a abordagem até o manuseio adequado das provas.

PALAVRAS-CHAVE: Assistência; Enfermagem Forense; Violência.

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