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A IMPORTÂNCIA DO ZINCO NA ALIMENTAÇÃO

Por:   •  16/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.103 Palavras (5 Páginas)  •  282 Visualizações

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A Importância do Zinco na Alimentação

Temos como objetivo dessa atividade o aprendizado de agregar novos conhecimentos na busca de informações para ter uma ideia melhor da importância da nutrição das crianças e o uso da suplementação de zinco no desenvolvimento psico-motor e dos sistemas que compõem o organismo humano de uma forma geral. Podendo ainda dizer da importância também de outras fontes de nutrientes e minerais tais como o ferro.

Micronutrientes no crescimento e desenvolvimento infantil

No presente artigo foi visto que o ferro, o zinco e a vitamina A são os micronutrientes que mais limitam o crescimento infantil e o desenvolvimento cognitivo. O efeito do zinco no crescimento linear dá-se tanto nos casos de deficiência leve como moderada. A suplementação com ferro tem efeito benéfico na estatura de crianças anêmicas e a suplementação com zinco tem impacto significativo, sendo marcante o benefício em crianças com déficit de estatura. O ferro e o zinco interfere em funções relacionadas diretamente com o desenvolvimento cognitivo, enquanto o efeito da vitamina A está condicionado pela sua proteção contra as doenças infecciosas. As deficiências de micronutrientes geralmente manifestam-se de forma conjunta e não existem evidências claras sobre o menor o maior efeito da suplementação com vários micronutrientes quando comparada com a suplementação com um único micronutriente (principalmente o zinco). Sendo, assim, torna se importante o desenvolvimento de pesquisas adicionais nesse contexto.

Estado nutricional relativo ao zinco de crianças que frequentam creche do estado da Paraíba

O presente artigo publicado na Revista de  Nutrição, Campinas, 24(4):539-552, jul./ago., 2011, trata de um estudo feito com crianças 235 crianças em creches do estado da Paraíba, relativo a deficiência de zinco na alimentação diária. O estado nutricional relativo ao zinco de 235 crianças pré-escolares foi avaliado através de sua concentração no soro, da ingestão dietética de zinco e da estatura para idade, como recomendado pelo International Zinc Consultative Group. Como resultados o presente estudo mostrou-se que as prevalências de deficiência de zinco no soro, inadequação dietética de zinco e déficit de estatura foram de 16,2%, 16,6% e 7,7%, respectivamente. A média de zinco no soro foi estatisticamente menor nas crianças de mães com baixo peso em comparação com as crianças de mães com peso normal. Conclui-se que as crianças estudadas caracterizadas pelo baixo nível socioeconômico e institucionalização, apresentaram risco moderado de deficiência de zinco, pois são indicadas prevalências significativas de baixos níveis séricos de zinco, de consumo inadequado de zinco e de desnutrição crônica.

Efeito da suplementação de zinco a crianças de 1 a 5 anos de idade

Objetivo: Avaliar o impacto da suplementação com zinco sobre os parâmetros nutricionais e bioquímicos entre crianças de 12 a 59 meses de idade, inscritos no programa governamental de distribuição de leite fortificado com ferro na cidade de São Sebastião (DF).

Introdução: A criança a partir dos 6 meses de vida, precisa receber quantidades suficientes de ferro e zinco através da alimentação suplementar para que os micronutrientes necessários sejam supridos. Nos últimos anos foi identificado que a deficiência de zinco é um fator evidente, devido aos hábitos alimentares característicos por baixo teor de proteína animal e altos teores de fitatos. Preferencialmente é feito o diagnóstico da carência de zinco, através de manifestações clínicas. Um determinante importante para se conhecer o estado nutricional da criança é a determinação dos níveis plasmáticos de zinco. A deficiência de zinco afeta o metabolismo do hormônio do crescimento, sendo um importante fator para o mecanismo de regulação do crescimento.

Metodologia: Com uso de sulfato e zinco, foi realizado um estudo clínico randomizado controlado e unicego com 58 crianças entre 1 e 5 anos participantes do Programa Governamental de Combate a Carências Nutricionais que fornecia mensalmente 2 kg de leite fortificado com ferro para famílias de baixa renda. O grupo intervenção foi suplementado com 10 mg/d de sulfato de zinco por 4 meses e o grupo controle recebeu placebo. Para avaliação, utilizou os indicadores peso por estatura e estatura por idade, expressos em escores z, do padrão de referência NCHS, parâmetros bioquímicos de ferro e zinco séricos e concentração de hemoglobina e hematócrito. O estudo ocorreu nos meses de maio a agosto de 2002. Resultados: A suplementação com zinco não inferiu sobre as condições antropométricas das crianças. Ambos os grupos apresentaram concentrações iniciais baixas de zinco sérico. Após o término do período de intervenção, a variação nos níveis médios de hemoglobina e as concentrações de hematócrito, zinco e ferro séricos foi considerável aumentados no grupo suplementado. Conclusão:  A suplementação com zinco promoveu melhora na resposta hemoglobínica e normalizou a concentração sérica de zinco e ferro.

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