A INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO
Por: Lar Santo Antônio • 15/8/2020 • Resenha • 397 Palavras (2 Páginas) • 226 Visualizações
COLÉGIO ESTADUAL ‘ANTÔNIO GARCEZ NOVAES’ CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM VICTOR CUNHA DOS SANTOS SOUZA
Resenha argumentativa sobre o texto: “Inclusão social no mercado de trabalho”
– Docente: Maria Sidnei Giusti de Faria
O texto faz uma abordagem sobre a inclusão de jovens pertencente a famílias de baixa renda e das pessoas com deficiência (PcD) no mercado de trabalho. Apesar de alguns avanços com relação a esta questão, e de Leis que regulamentam a inserção destes grupos nas empresas brasileiras, e sanções que puni as empresas que não cumpram as exigências desta, o cenário ainda é alarmante com relação a oportunidade destas pessoas no mercado de trabalho. Esta realidade infelizmente é vista em todo nosso País, não sendo uma característica apenas do nosso estado. Embora haja grandes avanços dos meios de comunicações, das inovações tecnológicas, do acesso a cursos técnicos e graduações públicas, centros de formações profissionais especializados em ‘jovens aprendizes’ e PcD - de forma filantrópica, a desigualdade no mercado de trabalho ainda existe e em grande escala.
Os projetos que possuem como características à formação profissional destes, é de extrema relevância, pois contribui para que a inserção aconteça e que estes possam permanecer nas empresas após o término de seus contratos, sendo efetivados. Sendo eu, de família de baixa renda, morador de periferia, participei de um desses projetos que leva o nome de CAMP (Centro de Formação Profissional – CAMP Guarujá), onde durante 06 (seis) meses, tive capacitação nas áreas administrativa, comunicação, comércio exterior – logística, formação humana, psicológica, RH/DP, entre outros, e pude ser inserido no mercado, contribuindo relevantemente para a minha carreira profissional, que após este, pude trabalhar em outras 02 (duas) grandes empresas, e iniciar minha formação acadêmica em Administração, sem contar, no amadurecimento e enriquecimento quanto ser humano.
Porém, para que outros possam ter as mesmas oportunidades que tive, a criação das Leis que preconiza a inserção dos Jovens Aprendizes e dos Deficientes (PcD), é de suma importância, porém, sem fiscalização e a aplicação das
sanções, os números estabelecidos não serão cumpridos e a desigualdade continuará existindo. É preciso que os poderes públicos fiscalizem e cobrem, e ao mesmo tempo, criem mais caminhos de oportunidades à estas pessoas, que assim como as demais, tem a chance de somar e contribuírem não só com a empresa as quais estão efetivas, mas como o nosso País.
Arapongas, 11 de Julho de 2020.
Victor Cunha dos Santos Souza
3º semestre – Técnico em Enfermagem
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