A REALIDADE DO ATENDIMENTO NAS UNIDADES DE EMERGÊNCIA BASEADO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Por: Enfermagem Noturno • 17/4/2018 • Trabalho acadêmico • 418 Palavras (2 Páginas) • 310 Visualizações
REALIDADE DO ATENDIMENTO NAS UNIDADES DE EMERGÊNCIA BASEADO NA CLASSIFCAÇÃO DE RISCO.
COSTA, Emid[1]
CAMPOS, Débora[2]
LISBOA, Elisângela3
1. Introdução
Antigamente, o atendimento era realizado por ordem de chegada ou pela triagem, hoje em dia, a Classificação de riscos e os protocolos de classificações são realidade em várias instituições de saúde de urgência e emergência, esse método inovador ainda que com falhas é o mais utilizado por proporcionar flexibilidade e organização1.
As falhas mais comuns são: a superlotação, falta de qualificação técnica profissional e falta de conhecimento populacional, este último se refere às pessoas que procuram suporte em unidades de emergência com problemas que não são de natureza emergencial2.
A falha na comunicação é um problema que precisa ser destacado, o paciente não consegue se expressar, ou está impossibilitado, e o profissional não sabe interpretar ou não entende o que é transmitido, fazendo assim, uma classificação errada, isso pode acarretar em várias complicações, a demora em coletar as informações ocasiona perda de tempo, o que em um pronto socorro é um grande risco3.
Os profissionais se dividem quanto à classificação de risco, alguns acham que o sistema é bom e significativo, alguns acham que é mediano e que precisa de melhorias e outros acham que é ineficaz, insatisfatório e ruim4.
Já a população que utiliza esse recurso pensa de maneira diferente, a maioria acha o sistema precário, pois é superlotado, a espera por atendimento é longa e quando há o atendimento ele é muito breve e não satisfaz todas as necessidades, a minoria acha que o método é bom e compreendem o processo de priorização de casos graves5.
2. Referências
1. Oliveira TA, Pinto KA. Acolhimento com classificação de risco e acesso em serviço de emergência: avaliação de usuários. Ciência Cuidado e Saúde 2015;14(2):1122-129.
2. Guedes HM, Almeida AG, Ferreira FO, Vieira G, Chianca TC. Classificação de risco: retrato de população atendida num serviço de urgência brasileiro. Revista de Enfermagem Referência 2014,5(1):37-44.
3. Correia MC, Ferreira FN, Lisboa MF, Santos JR. Desafio do enfermeiro frente à classificação de risco. International Nursing Congress 2017;9(12):1-5.
4. Pudêncio CP, Monteiro RA, Ribeiro BC, Gomes MS, Manhães LS. Percepção de enfermeiros sobre acolhimento com classificação de risco no serviço de pronto atendimento. Revista Baiana de Enfermagem 2016;30(2):1-10.
5. Inoue KC, Murassaki AC, Bellucci JA, Rossi RM. Martinez YD, Matsuda LM. Acolhimento com classificação de risco: avaliação da estrutura, processo e resultado. Rev Min Enferm 2015;19(1):13-20.
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