A Saúde do Adulto - Portifolio
Por: Fernanda Mattos • 3/10/2023 • Trabalho acadêmico • 14.740 Palavras (59 Páginas) • 60 Visualizações
FACULDADE DO SUL DA BAHIA[pic 1]
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COLEGIADO DE ENFERMAGEM
PORTIFÓLIO ACADÊMICO
ENFERMAGEM NO CUIDADO DA SAÚDE DO ADULTO
FERNANDA MATTOS FERNANDES
6º PERÍODO
ENFERMAGEM NO CUIDADO DA SAÚDE DO ADULTO
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SUMARIO
- RESUMO – POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO HOMEM
- RESUMO - SAÚDE DO HOMEM - INDICADORES
- ESTRATÉGIAS PARA SAÚDE DO HOMEM
- RESUMO - INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
- RESENHA – ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO AO PACIENTE COM IAM
- RESNHA – IAM TRATAMENTO, REABILITAÇÃO E CONTROLE DE FATORES DE RISCO
- RESUMO - ATEROSCLEROSE
- RESENHA - ATEROSCLEROSE: DIAGNÓSTICO MACROSCÓPICONAS AUTÓPSIAS
- RESENHA - DESENVOLVIMENTO DE PLACAS DE ATEROMA EM PACIENTES DIABÉTICOS E HIPERTENSOS
- ESTUDO DIRIGIDO – ATEROSCLEROSE
- RESUMO - ARRITMIAS CARDÍACAS
- ESTUDO DE CASO – DOR RETROESTERNAL
- RESUMO - ELETROCARDIOGRAMA
- ROTERIO DE ESTUDO DE SAÚDE DO ADULTO
- RESENHA – INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NA ERA MODERNA DAS MELHORES EVIDÊNCIAS PARA A PRÁTICA CLÍNICA
- ESTUDO DE CASO – ANAMNESE E EVOLUÇÃO
- RESENHA – O USO DA GATROSTOMIA PERCUTÂNEA ENDOSCÓPICA
- ESTUDO DIRIGIDO – DÉFICIT RESPIRATÓRIO
- RESUMO - FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
- RESUMO - PNEUMONIA
- RESUMO - DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
- RESUMO - ASMA
- RESUMO - INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
- RESUMO - TUBERCULOSE
- RESUMO - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
- DADOS SOBRE CONSUMO DE ALCOOL E TABACO
- PNAISH – POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO HOMEM
Em 27 de agosto de 2009 foi instituído por meio da Portaria Nº 1.944 a Politica Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem, que visa abranger homens da faixa etária de 20 a 59 anos, com o intuito de melhorar a assistência oferecida aos homens por meio de ações de informação, promover a promoção e proteção da saúde assim como tratamento e recuperação de agravos, além de uma mudança cultural no que diz respeito ao comportamento masculino no cuidado com a saúde.
Alinhada a com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), que é a porta de entrada preferencial ao Sistema Único de Saúde, priorizando a humanização
dá atenção em consonância com os princípios do SUS, fortalecendo ações e
serviços em redes e cuidados da saúde. Norteando as ações de atenção integral à saúde do homem, visando estimular o autocuidado e, sobretudo, o reconhecimento de que a saúde é um direito social básico e de cidadania de todos os homens brasileiros.
Seu objetivo principal se dá em promover a melhoria das condições de saúde da população masculina do Brasil, contribuindo, de modo efetivo, para a redução da morbidade e mortalidade dessa população através do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à saúde.
Além disso, a PNAISH propõe uma reorganização das ações de saúde, com foco na Estratégia de Saúde da Família (ESF), de modo que essa política seja integrada e executada juntamente com as demais políticas, programas, estratégias e ações do Ministério da Saúde para que o homem seja beneficiado e atendido como a demais população.
- SAÚDE DO HOMEM - INDICADORES
Os primeiros estudos acerca da saúde de homens surgiram no final dos anos 1970, nos Estados Unidos, voltados principalmente para problemas de saúde, parte deles apontava que, embora mais poderosos do que as mulheres, os homens estavam em desvantagem em relação às taxas de morbimortalidade.
Nos primeiros anos do século XXI, a saúde do homem passou a ser objeto de vários estudos, onde cinco hipóteses explicativas das diferenças entre homens e mulheres quanto à morbimortalidade que são: especificidades biológico-genéticas; diferenças sociais, étnicas e desigualdades sociais; associação entre condutas e distintas expectativas sociais; busca por e uso de serviços de saúde; cuidados de profissionais de saúde voltados para homens.
Após consulta pública em 2009, foi lançada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) pelo Ministério da Saúde, onde se destacou a singularidade masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos, bem como aponta princípios para o aumento da expectativa de vida e a redução dos índices de morbimortalidade por causas preveníveis e evitáveis na população masculina de 20 a 59 anos.
A população brasileira em 2010 foi contabilizada em pouco mais de 190 milhões de habitantes, dos quais 49,0% era do sexo masculino. Desses, 56,0% estavam na faixa entre 20 e 59 anos, e a distribuição por região, em ordem crescente, é: Centro-Oeste (7,6%), Norte (7,9%), Sul (14,8%), Nordeste (26,2%, com destaque para a Bahia, com quase 3,7 milhões de homens) e Sudeste (43,5%) da população nessa faixa de idade, com destaque para o Estado de São Paulo, com quase 12 milhões.
Em relação ao perfil de mortalidade, são seis as principais causas de óbitos na faixa de 20 a 59 anos em todo o País: causas externas de morbidade e mortalidade; doenças do aparelho circulatório; neoplasias; doenças do aparelho digestivo; sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e laboratoriais; e algumas doenças infecciosas e parasitárias. A posição muda conforme a faixa de idade: entre os mais jovens (20 a 29 anos), as três primeiras são causas externas de morbidade e mortalidade; sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e laboratoriais; e algumas doenças infecciosas e parasitárias; entre 30 e 39 anos de idade: causas externas de morbidade e mortalidade; doenças do aparelho digestivo; e algumas doenças infecciosas e parasitárias; entre 40 e 49: causas externas de morbidade e mortalidade; as doenças do aparelho circulatório e as neoplasias; e 50 a 59 anos: neoplasias; as doenças do aparelho circulatório e causas externas de morbidade e mortalidade.
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