ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO - CATETER NASAL OU MÁSCARA DE OXIGÊNIO
Por: Ingrid Caxilé • 27/8/2015 • Relatório de pesquisa • 1.076 Palavras (5 Páginas) • 5.141 Visualizações
[pic 1] | Procedimento Operacional Padrão |
Oxigenoterapia | Data de Emissão: 12/05/2015 |
Edição/ Revisão: 1º/01 | Página N.º: 1/4 |
Elaborado Por: Ingrid Pinto Caxilé | Setor: |
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO - CATETER NASAL OU MÁSCARA DE OXIGÊNIO |
Objetivo:
Administrar oxigênio em diferentes concentrações visando prevenir ou tratar a hipóxia. Melhorar a oxigenação, a perfusão tecidual e corrigir acidose respiratória.
Aplicação:
Assistência à Saúde.
Responsabilidades:
Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
- O procedimento de Inserção de uma cânula nasal ou máscara de oxigênio pode ser delegado. Entretanto, a enfermeira é responsável pela avaliação do cliente e pelo provimento de Oxigenoterapia segura e acurada, incluindo ajuste da taxa de fluxo do oxigênio e avaliação da resposta do cliente.
Material:
- Bandeja
- Umidificador
- Água destilada
- Fluxômetro de O
- Luvas de Procedimento.
- Soro Fisiológico
- Dispositivo de liberação de oxigênio conforme prescrito pelo médico.
- Nebulizador (Venturi)
- Traquéia ou extensão
- Adaptadores de Venturi com diferentes porcentagens de oxigênio,
- Máscara
- Cadarço ou elástico
- Material para verificação dos SSVV
Descrição Técnica:
- Ler a prescrição do paciente;
- Higienize as mãos com água e sabão;
- Separar uma bandeja ou cuba rim para o procedimento;
- Reúna todo o material na bandeja e leve para o quarto do paciente;
- Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante
- Checar os dados de identificação na pulseira do paciente conforme o POP CIC (Cuidado Indireto ao Cliente) Nº 041;
- Oriente o paciente e à família sobre o procedimento e o objetivo da Oxigenoterapia;
- Inspecione os sinais e sintomas do cliente associados à hipóxia e presença de secreções nas vias aéreas;
- Colocar o paciente em posição confortável (cabeceira elevada 30 a 45°);
- Preparar o umidificador com água destilada, enchendo com 2/3 de sua capacidade ou até o nível indicado no recipiente.
- Conecte o umidificador à rede de oxigênio, através do Fluxômetro;
Cateter Nasal (Nasofaringe):
- Adaptar o cateter nasal ao extensor intermediário sem retirá-lo totalmente da embalagem e testar o sistema para observar e corrigir escapes de oxigênio;
- Remover a oleosidade da pele com a gaze e álcool a 70%, no local de fixação do esparadrapo, facilitando a aderência;
- Medir a distância do cateter entre a ponta do nariz e o lóbulo da orelha, identificando com esparadrapo para saber até que ponto o cateter será introduzido;
- Lubrificar a ponta do cateter, antes da introdução, com lubrificante hidrossolúvel;
- Introduzir o cateter nasal até local marcado;
- Fixar o cateter com esparadrapo e/ou micropore sobre a testa ou face do paciente, garantindo que o mesmo sinta-se confortável;
- Ligar Fluxômetro de oxigênio conforme fluxo prescrito;
- Orientar o paciente para respirar de boca fechada, a fim de aproveitar totalmente o oxigênio aplicado
Máscara De Oxigênio:
- Abra o Fluxômetro que regula a quantidade de oxigênio em litros por minuto (l/min.), de acordo com a indicação do conector da máscara de Venturi, certificando-se de sua perviedade, e verifique o borbulhamento;
- Coloque a máscara sobre a face do paciente delicadamente e ajuste o cadarço ou elástico para fixá-la;
- Puxar a faixa elástica para trás da cabeça e do pescoço e ajustá-la na lateral da face, até o ajuste confortável ao rosto e boca do paciente;
- Conectar o cateter ou máscara na extensão do umidificador;
- Ajustar o volume de litros de O2 conforme prescrição médica;
- Observe o paciente por alguns minutos e verifique a pressão arterial, o pulso e a frequência respiratória.
- Deixe o paciente confortável;
- Manter a organização da unidade do paciente;
- Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
- Realizar higienização das mãos com água e sabão;
- Realizar as anotações necessárias, assinando e carimbado o relato no prontuário do paciente ( técnico de enfermagem na folha de observação de enfermagem e o enfermeiro na folha de evolução).
Recomendações:
A Oxigenoterapia pode ser classificada em: Sistema de baixo fluxo: cânula nasal duplo (tipo óculos); cateter nasofaríngeo; máscaras para nebulização.
Sistema de alto fluxo: máscara com sistema reservatório; máscara de Venturi; tenda facial (máscara de Hudson ou macronebulização, máscara/colar para traqueostomi)e peça T ( Tubo T);
Modos de liberação de oxigênio:
MÉTODO DE LIBERAÇÃO | PORCENTAGEM DE O2 LIBERADO | FLUXO EM LITROS |
Cânula nasal | Oxigênio 21% mais 3% por litro | 0,5 a 6 l por min. |
Cateter nasofaríngeo | Fio2 varia com o fluxo inspiratório | < 3l/min. |
Máscara de Venturi | Fio2 24 a 50% | 3 a 15 l/min. |
Máscara facial simples | Fio2 35 a 50% | 4 a 8 l/min. |
Máscara facial com bolsa -reservatória (de reinalação) | Fio2 50 a 75% | >6l/min. |
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