ALTERAÇÕES SISTÊMICAS E SEQUELAS NO PACIENTE ACOMETIDA PELA COVID-19 E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO PROFISSINAL DA ÁREA DA SAÚDE
Por: REGINAKONCZAK • 6/4/2022 • Trabalho acadêmico • 2.855 Palavras (12 Páginas) • 188 Visualizações
UNOPAR COLOMBO-PR
SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL
ENFERMAGEM
BÁRBARA CRISTINA FORTUNATTI
FABIANE HENKE DA ROSA
FERNANDA IARA DE OLIVEIRA HNEDA
LUCIANE ALLEBRANDT
REGINA ALLEBRANDT
ALTERAÇÕES SISTÊMICAS E SEQUELAS NO PACIENTE ACOMETIDA PELA COVID-19 E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO PROFISSINAL DA ÁREA DA SAÚDE
COLOMBO-PR
2021
BÁRBARA CRISTINA FORTUNATTI
FABIANE HENKE DA ROSA
FERNANDA IARA DE OLIVERIA HNEDA
LUCIANE ALLEBRANDT
REGINA ALLEBRANDT
Alterações sistêmicas e sequelas no paciente acometido pela COVID-19 e sua relação com a atuação do profissional da área da saúde
Trabalho apresentado a Universidade UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de média semestral nas disciplinas de - Introdução à Biologia Celular e do Desenvolvimento - Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal - Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico - Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor - Saúde Pública.
Tutor(a): Ana Paula Scaramal Ricietto, Cristiane da Mota Leite, Danieli Juliani Tomedi
COLOMBO-PR
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. DESENVOLVIMENTO 5
2.1. Introdução a biologia celular e do desenvolvimento 5
3. Ciências morfofuncionais dos sistemas morfofuncionais tegumentar, locomotor e reprodutor. 7
3.1. Ciências morfofuncionais dos sistemas digestório, endócrino e renal. 8
3.1.1. Ciências morfofuncionais dos sistemas imunes e hematológicos. 8
4. SAÚDE PUBLICA 10
5. CONCLUSAO 12
6. REFERÊNCIAS 13
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema “alterações sistêmicas e sequelas no paciente acometido pelo COVID-19 e sua relação com a atuação do profissional da área da saúde”. O interesse por essa temática se deu, principalmente, em decorrência da alta letalidade da Covid-19 e sua ampla lista de possíveis sequelas.
Indicada em 2020, a Pandemia da Covid-19 é responsável por mais de 4 milhões de mortes em todo o mundo e por mais de 210 milhões de casos. Esses números caracterizam em alta gravidade. No entanto, por ser uma doença ocasionada por um vírus recente, o SARS-CoV-2, ainda há poucos estudos explorando os eixos escolhidos para a temática dessa produção. Assim, esse trabalho tem como função precípua analisar as interseções entre as alterações sistêmicas e sequelas do paciente acometido pelo COVID-19.
Dessa forma, para atingir o objetivo supramencionado, está obra irá abordar, por meio da análise de um caso de um paciente acometido pela Covid-19, os seguintes tópicos ao longo de seu desenvolvimento: a relação do COVID-19 com alterações musculoesqueléticas; as interfaces entre os sistemas neurológicos observados no COVID-19 com a fraqueza muscular; o percurso para a entrada do vírus nas células do corpo humano e como este está relacionado com os principais órgãos atingidos; a relevância da inflamação gerada pelo SAS-CoV-2; e, por fim, a importância da vigilância epidemiológica em relação à pandemia da Covi-19.
DESENVOLVIMENTO
Introdução a biologia celular e do desenvolvimento
No caso concreto do Paciente Pedro (48 anos), pela hospitalização prolongada, devido as complicações do COVID-19, ele poderá apresentar em seu quadro sarcopenia, que se caracteriza pela diminuição da massa muscular esquelética e ocasiona a redução da força muscular, que no caso dele foi impulsionada pela infecção do vírus e do tempo que passou internado na UTI. Conforme pesquisas, em especial, da matéria realizada por na Carolina Manzoni, Supervisora do estágio de Fisioterapia na FIAMFAAM: “identifica-se que além dos sintomas respiratórios, (apresentado pelo Pedro), e de sintomas circulatórios e neurológicos, constata-se que metade dos pacientes sintomáticos terão mialgia (dor no músculo), artralgia (dor nas articulações) e fraqueza generalizada pós-Covid, devido a inflamação em múltiplos sistemas que o vírus pode causar cumulados juntamente com tempo prolongado de internação e uso de corticosteroides”.
Desta maneira, será prudente analisar o quadro desse paciente pós internação, para validar se este configurará este percentual.
O Acoplamento excitação-contração muscular é a combinação de eventos mecânicos em uma fibra muscular, ou melhor dizendo, a ligação do cálcio com a (Tropomiosina) que é uma proteína longa e fina, constituída por duas cadeias polipeptídicas enroladas em forma de hélice, que se liga à actina durante o processo de contração muscular, quando juntas provocam um movimento no complexo troponina que expõe os sítios de ligação da actina. E assim, as pontes cruzadas de miosina podem se ligar aos sítios de ligação.
É importante salientar que qualquer doença infecciosa poderá acarretar dores musculoesqueléticas, pois os tecidos ficam inflamados, como no caso da
COVID-19. Pedro já possuía uma doença de base, (hipertensão), e pelo internamento, foi submetido a cuidados intensivos, podendo ocasionar na perda de massa muscular conforme mencionado acima.
A COVID-19 vai além do tratamento intensivo nos hospitais, um dos grandes desafios hoje, encontrados pelos profissionais, vai além de combater os sintomas da doença na fase ativa, mas também diminuir possíveis sequelas que a infecção pode trazer que de certa forma afetam diretamente a qualidade de vida do paciente. Pedro precisou de ventilação mecânica, que por sua vez, agride de uma forma gradativa o paciente e pode causar efeitos colaterais em longo prazo, como a síndrome pós-cuidados intensivos, que atinge os pacientes de qualquer idade, podendo gerar deficiências funcionais como as cognitivas, psiquiátricas e físicas em até ¾ dos que sobrevivem à UTI.
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