APS ESTUDO DE CASO
Por: Aline Bueno Ferrari • 10/8/2021 • Trabalho acadêmico • 588 Palavras (3 Páginas) • 646 Visualizações
Universidade Paulista
Instituto Ciências da Saúde
Curso de Graduação de Enfermagem
Campus Jundiaí
ESTUDO DE CASO
Jundiaí - SP
2019
ESTUDO DE CASO
Graduação em Enfermagem da Universidade Paulista - UNIP
Orientador: Prof.ª Daniela Cristina Evangelista Cintra
Jundiaí – SP
2019
Estudo de Caso - APS
Você é o enfermeiro da unidade de Terapia Intensiva em que cada enfermeiro assume integralmente um número de pacientes, contando com o suporte de um auxiliar. Acaba de terminar seu turno de trabalho, bastante exaustivo. Duas enfermeiras trabalharam com você hoje e os 12 pacientes foram divididos entre você e as duas outras enfermeiras. Está feliz por saber que irá folgar no dia seguinte e tem passagens compradas para você e seus filhos visitarem familiares. Você tem apenas o tempo para passar o plantão e encaminhar-se a sua casa para apanhar as crianças. Você se prepara para relatar sobre seus pacientes para a enfermeira que assumirá seu plantão, que já deve ter chegado. Um de seus pacientes está bastante grave, com uma febre de origem desconhecida, encontrando-se na sala de isolamento. Há suspeita de meningite. Seu outro paciente é uma vítima de poli traumatismo. Na metade da passagem do plantão, a enfermeira que está por iniciar o turno, diz ter recém recebido a notícia de que está grávida. Diz: "Não posso cuidar de um paciente com provável meningite; terei que fazer uma troca com uma das duas outras enfermeiras que assumirão o plantão”. Você aborda as enfermeiras e elas reagem com exaltação. “Cuidamos de todos os tipos de pacientes quando estivemos grávidas, além disso não há colaboração dela quando necessitamos”. Quando você repete essa mensagem à enfermeira que está para iniciar seu turno, ela diz "Ou elas trocam ou vou embora" Não poso correr esse risco! ” Seu telefonema para sua coordenadora de enfermagem não tem sucesso, não sendo possível localizá-la, no momento. Como resolveria essa situação?
Como grupo, entramos num consenso que iríamos conversar tecnicamente com a enfermeira, lembrando a mesma do nosso código de ética e “explanando” para ela que segundo a literatura, a meningite se transmite de forma direta nas primeiras 24h do tratamento antibiótico, mediante secreção da orofaringe, lesões cutâneas e sangue.
Lembrando a mesma que mantidos os cuidados essenciais de segurança e utilização de EPI’s podemos assistir o paciente sem correr risco elevado.
Explicaria que a vida é o maior bem tutelado pela constituição e deixar o paciente desassistido além de ser antiético é ilegal.
Caso as enfermeiras se mostrem irredutíveis em seus posicionamentos, efetuaríamos anotações em livro de ocorrências e posteriormente oficiado a gerência de enfermagem da instituição, pois conforme manda a lei, a instituição deve ter protocolos para tais tipos de situação.
Como enfermeiros, mesmo estando no término do plantão, certamente permaneceríamos na instituição até a chegada da gerente de enfermagem, pois a vida do paciente é de responsabilidade do enfermeiro e como bom profissional não podemos colocar nossos interesses pessoais acima do assistido.
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