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AVALIAÇÃO DE SAÚDE MENTAL EM GESTANTES BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 2005 A 2014 – REVISÃO INTEGRATIVA

Por:   •  25/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.916 Palavras (20 Páginas)  •  247 Visualizações

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UNIVESIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

AVALIAÇÃO DE SAÚDE MENTAL EM GESTANTES BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 2005 A 2014 – REVISÃO INTEGRATIVA

Manaus

2015

DAIANA KELLY BANDEIRA SPENER

AVALIAÇÃO DE SAÚDE MENTAL EM GESTANTES BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 2005 A 2014 – REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade do Estado do Amazonas, como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

Orientador: Prof. Raika Guimarães.

Manaus

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        

1 OBJETIVOS        

1.1 OBJETIVOS GERAIS        

1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS        

2 REVISAO DA LITERATURA        

3. DIRETRIZES METODOLÓGICAS        

CONCLUSÃO ............................................................................................................33

REFERÊNCIAS        

INTRODUÇÃO

Os estudos de comportamento mental, são de suma importância para a comunidade científica do mundo todo a fim de mensurar a epidemiologia dos casos que envolvem a saúde mental em mulheres na fase gestacional. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, estima-se, aproximadamente, que em torno de 450 milhões de pessoas sofram de algum tipo de transtorno mental no mundo, onde uma a cada quatro pessoas, vai ser afetada por algum tipo de patologia psiquiátrica em determinado estágio da vida e, que de acordo esses dados há a necessidade de realização de políticas públicas de contenção afim de tratar de forma preventiva as pessoas com doenças psíquicas (OMS, 2002).

Muitos estudos já contabilizam diversos prejuízos que as doenças mentais que são responsáveis por atingir as pessoas em várias fases de estágio da vida. Os acontecimentos psíquico e somáticos, são de forma social, isolados pelo fato de haver a ocorrência de discriminação, a interrupção das atividade laborativas e acadêmicas. Frequentemente, porém não obstantes, a associação com drogas abusivas como cocaína, maconha bem como o uso de drogas de uso legal como bebidas alcoólicas está relacionado com suicídio, homicídios, hetero-agressões, bem como a qualidade de vida está ligada diretamente às condições de vida, afetando assim como o aumento da mortalidade (NUNES, 2010).

  A gravidez é uma fase de mudanças hormonais, fisiológicas e psicológicas. Os transtornos mentais são frequentes na fase gestacional, por serem preditores de depressão pós parto bem como alguns desfechos obstétricos adversos, oriundo da própria fase de gestação ( Grant et al., 2008).

Estudos epidemiológicos envolvendo base populacional indicam que as gestantes e puérperas não apresentam sintomas de comportamento sugestivos de transtornos mentais do que às mulhes que apresentam-se em fase de idade fértil, mas no entanto, o conhecimento o conhecimento sobre os transtornos mentais pode de forma satisfatória, contribuir para elaboração de estratégias de planejamento de planos e políticas públicas adequadas à saúde pública, visando a identificação eficaz de grupos com propensão aos riscos de transtornos mentais bem como o desenvolvimento para intervir nos grupos com maior risco atenção primária (Lopes et al., 2008).

1 OBJETIVOS

1.1 OBJETIVOS GERAIS

Analisar as produções científicas sobre a saúde mental em gestantes brasileiras no período de 2005 a 2014.

1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

  1. Relacionar as regiões com maior incidência sobre a temática no Brasil.
  1. Descrever a natureza dos estudos período de 2005 a 2014.

2 REVISAO DA LITERATURA

2.1 Gestação

Cada gestação é considerada como um momento único na vida da mulher e muito importante, pois além das mudanças e descobertas que esta faz nesse período, tem que se atentar para os riscos e problemas que poderão surgir nesse período tais como depressão. (VIANA, 2011).

O período gestacional é um processo de transformações fisiológicas, psíquicas e corporais que ocorrem desde a concepção do feto até o seu nascimento. São 9 meses que a mulher acomoda outro ser dentro de si, protegendo, acolhendo, alimentando esse novo ser. As modificações são intensas e é comum a gestante se queixar de dores e desconforto, mesmo que algumas sintam isso apenas durante um tempo (BORG-STEIN, 2005). Mas as modificações sofridas pela gestante não são apenas físicas, psíquicas e corporais; envolve também transformações biológicas e sociais.

A gestação deve ser um momento para construir a educação em saúde, voltada para o bem-estar do binômio mãe-filho. Também é importante saber identificar fatores de risco e protetores providenciando assim um cuidado qualificado e humano com especificidade, ou seja, levando em consideração o contexto de cada mulher (Lima &Tsunechiro,2008; Menezes,2011).

2.1.1 Alterações E Fisiologia Da Gestação

A gestão desenvolve-se através de fenômenos complexos e são percebidos como tal, mesmo não sendo caracterizados como um estado de doença. As alterações durante o período da gravidez manifestam-se de diversas maneiras, sejam elas mudanças psicológicas, fisiológicas e orgânicas e todas essas alterações repercutem na maneira psíquica e social na vida da gravida e de todos que estão a sua volta, principalmente seus familiares, e muitas delas inclusive apresentam uma crise durante o ciclo evolutivo das mulheres. (Spindola, 2006).

As mudanças que o corpo da mulher sofre são necessárias para que o feto possa se desenvolver dentro do seu organismo.Alguns órgãos funcionam no limite máximo de sua capacidade e além das alterações sofridas no musculo esquelético da gestante, esta também sofre alterações cardiovasculares, pulmonares e urinarias. (Ferreira et al., 2010).

Além dessas alterações, o corpo da mulher precisa se adaptar as mudanças que ocorrem em seu peso, no crescimento do útero e das mamas, fazendo com que o centro de sua gravidade se altere para cima e para frente, fazendo uma maior pressão com o solo na região posterior dos pés (MANN et al., 2010; MANN et al., 2009; RIBAS e GUIRRO, 2007; NOVAES et al., 2006).

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