Apendicite
Por: Karen Rocha • 17/3/2016 • Trabalho acadêmico • 2.700 Palavras (11 Páginas) • 2.067 Visualizações
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Karen Tathiane Couto da Rocha
Maria Josilene Aragão
PACIENTE SUSPEITO DE APÊNDICITE
ARACAJU – SE
2015
Karen Tathiane Couto da Rocha
Maria Josilene Aragão
PACIENTE SUSPEITO DE APÊNDICITE
Estudo de caso clínico apresentado à disciplina Ensino Clínico III Prático (Saúde da Criança), do curso de Graduação em Enfermagem como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota referente a AV2.
Orientador: Prof. Me. João Paulo Bezerra Silva
ARACAJU – SE
2015
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------- 4
- OBJETIVOS-------------------------------------------------------------------------5
- Objetivo Geral -----------------------------------------------------------5
- Objetivos Específicos------------------------------------------------5
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA---------------------------------------------5
- Apendicite Aguda
- Desenvolvimento--------------------------------------------------6
3.2.1Diagnóstico-----------------------------------------------------------6 3.2.2 Exames Laboratoriais---------------------------------------------------8
3.2.3 Diagnóstico Diferencial-------------------------------------------8
3.2.4 Tratamento-----------------------------------------------------------------9
3.2.5 Medicação Coletada-----------------------------------------------------9
4.0 PROCESSOS DE ENFERMAFEM------------------------------------------11
4.1 Anamnese ---------------------------------------------------------------------11
4.2 Evolução------------------------------------------------------------------------11
5.0 Diagnósticos/ Intervenções/ Resultados---------------------------------- 12
6.0 Conclusão---------------------------------------------------------------------------13
7.0 Referências-------------------------------------------------------------------------13
INTRODUÇÃO
A apendicite é uma doença comum de urgência cirúrgica, geralmente com vários sintomas clínicos associados, com a probabilidade de morte, que aumenta quanto maior for o atraso no diagnóstico. É a principal causa de cirurgia abdominal de urgência na infância e adolescência, sendo o risco de desenvolver a apendicite durante a vida de 8,6% para homens e 6,7% para mulheres, sendo nas crianças, diagnosticada em 1% das 8% que se apresentam com dor abdominal aguda. A crônica acontece quando há manifestações clínicas recorrentes de comprometimento do apêndice, porém sem sinais de inflamação aguda, comum em apêndices removidos algumas semanas da crise aguda, onde a parede mostra-se com infiltrado de mononucleares. Robbins (2001), afirma que os achados morfológicos indicam a apendicite Aguda quando ocorre exsudação neutrofílica escassa por toda a mucosa, submucosa e muscular. Este trabalho irá apresentar um estudo de caso, de uma criança de 11 anos de idade, que se encontrava no internamento da pediatria do Hospital Gabriel Soares. Além de abordar a evolução da doença, o diagnóstico e o seu tratamento, vai relatar também sobre os diagnósticos e as intervenções de enfermagem.
2.0 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Avaliar os cuidados gerais de enfermagem prestados à criança submetida à internação suspeita de apendicite.
2.2 Objetivos Específicos
- Garantir os cuidados necessários - Acompanhar a evolução da criança durante a sua permanência no hospital;
- Acompanhar a paciente como um ser bio-psico-social, agindo de forma a garantir o seu conforto e a sua tranquilidade;
3.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Apendicite Aguda
O apêndice vermiforme é uma pequena projeção semelhante a um dedo, que está ligado ao ceco, exatamente abaixo da válvula ileocecal. O apêndice enche-se de alimento e esvazia-se regularmente para dentro do ceco. Como ele se esvazia de maneira ineficaz e sua luz é pequena, está propenso à obstrução e é particularmente vulnerável à infecção (apendicite). A apendicite é uma inflamação aguda do apêndice, sendo o estado que mais frequentemente requer intervenção cirúrgica na infância. Inicialmente aguda a apendicite pode evoluir para perfuração, peritonite e sepse abdominal, se não for tratada adequadamente. A causa raramente é evidente, um esvaziamento incompleto, uma distensão pela secreção de muco acumulado, obstrução, até isquemia do apêndice, são fatores que podem levar ao desencadeamento de uma resposta inflamatória aguda. Com o passar das horas, ocorre a necrose, gangrena e perfuração da parede apendicular. O achado cirúrgico pode ser de apendicite catarral, gangrenada, perfurada, com peritonite ou abscesso apendicular. Ocorre mais frequentemente em sociedades em que a dieta é pobre em fibras e rica em hidratos de carbono. Especula-se que a maior incidência de obstipação associada a este padrão alimentar aumenta a possibilidade de aparecimento de fecalomas obstrutivos que são um dos fatores precipitantes da resposta inflamatória aguda
3.2 DESENVOLVIMENTO:
Os sintomas são:
Dor abdominal
O sintoma mais característico é a dor abdominal aguda, inicialmente do tipo cólica, desconforto ou pirose na região epigástrica que com o passar das horas localiza-se no lado direito (fossa ilíaca direita), num ponto determinado - o ponto McBurney. Quando se aplica pressão que serve também de referência para a cirurgia. O paciente pode preferir deitar-se com os joelhos encostados no abdome para aliviar a tensão muscular na região.
Sintomas posteriores:
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