Aspectos econômicos e sociais na biossegurança de um hospital

 Aspectos econômicos e sociais na biossegurança de um hospital

Aspecto socioeconômico engloba situações, circunstâncias, elementos sociais e econômicos.

A normatização da biossegurança no Brasil: aspectos econômicos e sociais

 Em uma busca pela internet encontramos um artigo com o tema acima da autora Maria Soares Camelo Cordioli - Procuradora Regional da República na 1ª Região (DF).

 O objetivo do artigo é destacar os impactos econômicos e sociais produzidos pela nova tecnologia. Feito através do acompanhamento das reuniões da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), sobre preocupação ampla, no sentido de alcançar também os impactos sobre o meio ambiente, a economia e a saúde pública.

O mesmo ressalta sobre a oportunidade da participação ativa de membros não-técnicos, representantes da sociedade, nas discussões em torno da biossegurança.  Então realizei uma pesquisa para verificar se o Hospital São Paulo utilizado como base do nosso trabalho participa desses eventos, porem o site que destaca suas diretrizes, valores, responsabilidade, não cita esse ponto.

 Na página inicial do site encontramos o item Estrutura Organizacional onde o hospital cita que possui: Comissão de Resíduos do HSP – Comissão Interna de prevenção de acidentes.  Existe também tópico de Responsabilidade Social onde estão descritos todos os projetos sociais.

Explorando ainda mais o site do hospital podemos encontrar uma nota de esclarecimento sobre o descarte de lixo infectante, uma vez que em 2011 o Fantástico da rede globo fez uma reportagem denunciando o hospital por descarte irregular, e então podemos ter uma ideia sobre a rotina: O lixo infectante é acondicionado em containers e segue, internamente, para o abrigo localizado à Rua Borges Lagoa nº 677, onde é coletado pela empresa Limpurb, para incineração. Já o lixo comum é retirado pela Rua Napoleão de Barros e segue para o aterro sanitário. O Hospital São Paulo, hospital Universitário da UNIFESP, declara que obedece todas as regras de descarte de resíduos, de acordo com o estabelecido pela RDC nº 306 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e RE nº 358/2005 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), portanto esclarece que o resíduo infectante produzido na instituição é acondicionado em local apropriado e isolado. O Hospital São Paulo reitera sua preocupação Socioambiental e Socioeconômica.

Conclusão

A situação dos hospitais, quanto ao gerenciamento dos aspectos e impactos ambientais, tem sido um tema discutido por vários pesquisadores, pelas sérias dificuldades existentes quanto ao sistema de tratamento de resíduos gerados e pela falta de conhecimentos. O lixo hospitalar faz com que exista deficiência das estruturas organizacionais destas instituições, decorrentes do aumento cada vez maior da quantidade de pacientes e em contrapartida as carências existentes, para suprir as necessidades da população. A problemática existente é a verificação da quantidade de resíduos existentes em cada setor e então sensibilizar os atores envolvidos em se conscientizar, aplicando formas de valorizar o meio-ambiente. Desta maneira, existe o comprometimento das instituições, nesse caso os hospitais.

...