Aspectos éticos e sociais da vida
Tese: Aspectos éticos e sociais da vida. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: hudsonmedeiros18 • 7/4/2014 • Tese • 425 Palavras (2 Páginas) • 387 Visualizações
Dizer o que é o Direito como norma é, no fundo, dizer como o
Direito surge, como se elabora nos recessos da consciência coletiva
ou como se constitui na massa dos espíritos, é dizer que tais e tais
condições objetivas deram nascimento a uma regra de conduta e exigiram,
pela pressão da convicção generalizada, que um poder se organizasse
para o seu respeito, a sua garantia e a sua atualização.
A análise das normas, a apreciação sistemática das regras que
logicamente se concatenam nos códigos, é técnica que acompanha
a ciência e se subordina a ela, não podendo haver nada de mais artificial
do que colocar uma ciência, que estuda o Direito como fenômeno
social, ao lado de uma outra que estudaria o direito como fenômeno
jurídico, ou seja, como nonna.
Esta separação seria possível, continuam os juristas-sociólogos,
se o direito fosse uma criação da mente, e pudesse ser obtido mediante
uma simples dedução de dois ou três princípios evidentes,
axiomáticos. Mas esta idéia não pode encontrar hoje cultores, desde
que se demonstrou que o direito é um organismo que vive, que o
direito tem uma história.
Nessa ordem de idéias, chegam eles à conclusão - embora
nem sempre a exponham claramente - que o Direito, como ciência,
é um capítulo da Sociologia, mas que se distingue dos demais ramos
da ciência social pela natureza de seus processos e pela técnica que
lhe é peculiar, ou seja, pelo ângulo visual sob o qual são focalizados
os problemas.
3. A não ser nas suas posições mais extremadas, nunca se mantiveram
rigorosamente fiéis aos seus princípios as duas correntes de
pensamento que acabamos de recordar em largos traços.
Se compulsarmos as obras jurídicas dos técnicos, verificamos que,
a todo instante, considerações de ordem social e ética penetram, às escondidas,
em sua argumentação para dar colorido ou conteúdo às interpretações
da lei. Para alguns trata-se talvez de uma questão de palavras,
pois não deixam de estudar o substractum sociológico quando interpretam
os dispositivos legais, só que fazem questão cerrada de notar que
tratam da matéria "não como juristas, mas como sociólogos" ...
Por outro lado, os que não compreendem o Direito
...