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AÇÃO EDUCATIVA: CONHECENDO MELHOR AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E SUA CADEIA DE TRANSMISSÃO

Por:   •  30/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.151 Palavras (5 Páginas)  •  428 Visualizações

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FACULDADE SANTO AGOSTINHO

COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

PROFESSOR COORDENADOR: Mª ENOIA DANTAS DA COSTA E SILVA

PROFESSOR PRECEPTOR: LUÍSA POLICARPO

CLAUDIO SERGIO MACHADO ROCHA

AÇÃO EDUCATIVA: CONHECENDO MELHOR AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E SUA CADEIA DE TRANSMISSÃO

TERESINA - PI

2017

CLAUDIO SERGIO MACHADO ROCHA

 AÇÃO EDUCATIVA: CONHECENDO MELHOR AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E SUA CADEIA DE TRANSMISSÃO

Plano de ação apresentado à Disciplina de Estagio Supervisionado II do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho-FSA para obtenção da 2º nota parcial.

TERESINA - PI

2017

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

DESENVOLVIMENTO        6

CONCLUSÃO        7

REFERENCIAS        8

INTRODUÇÃO

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns no Brasil e em todo o mundo, com estimativa de 340 milhões de casos novos por ano, sendo atualmente consideradas o principal fator facilitador da transmissão sexual do HIV. Algumas DST quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até mesmo para o óbito. A transmissão das Doenças Sexualmente Transmissíveis ocorre, na maioria dos casos, por contato sexual desprotegido, ou seja, sem o uso de camisinha com uma pessoa infectada (BRASIL, 2006).

Afetam tanto homens quanto mulheres, independente da raça, posição social ou nível de escolaridade. É evidente que a população mais carente, com baixa escolaridade está mais predisposta a adquirir uma doença sexualmente transmissível, mesmo porque as condições em que essa pessoa foi criada ou que vive, favorece atitudes que as deixam mais vulneráveis (JUNIOR; SHIRATSU; PINTO, 2009).

São consideradas DST, a AIDS, Cancro mole, Clamídia, Gonorreia, Condiloma acuminado (HPV), Doença Inflamatória Pélvica (DIP), Donovanose, Hepatites virais, Herpes, Infecção pelo Vírus T-linfotrópico humano (HTLV), Linfogranuloma venéreo, Sífilis e Tricomoníase. São infecções de difícil detecção, apresentam poucos sintomas visíveis e, às vezes, manifestam-se de forma assintomática. (BRASIL, 2006)

As DST podem não ser sintomáticas em muitos casos, tanto em homens quanto em mulheres, e dessa forma, é importante que os indivíduos que fizerem sexo sem proteção, ou seja, sem o uso do preservativo procurem o serviço de saúde para consulta com profissional de saúde, tendo em vista o diagnóstico precoce. Isso porque, algumas dessas doenças quando não diagnosticadas e tratadas, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.

Além disso, as DST frequentemente são apontadas como um fator de risco adicional, pois deixam o organismo mais vulnerável a fatores exógenos e, consequentemente, acabam sendo um facilitador no processo de transmissão do HIV. Isso significa que o indivíduo já possuidor de alguma das doenças classificadas como DST está mais vulnerável ao HIV do que os demais (SILVA; PARDILHA, 2016).

A transmissão das DST pode ocorrer através da transfusão de sangue ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis, a prática do sexo desprotegido com a pessoa infectada. A sífilis e o HIV também podem ser transmitidos, se não tratadas, da mãe contaminada para o bebê durante a gravidez e o parto. Além disso, a criança pode ser infectada pela HIV durante o aleitamento materno (CORDEIRO; SILVA; BARBOSA, 2009).

O tratamento das doenças sexualmente transmissíveis melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. O método mais eficaz de reduzir a transmissão das DST é o uso da camisinha em todas as relações sexuais (BRASIL, 2006).

DESENVOLVIMENTO

A ação educativa em saúde foi realizada em uma escola estadual localizado no bairro três andares, na cidade de Teresina-PI.  A ação contou com uma roda de conversa sobre as principais IST/AIDS e dinâmicas, facilitando a compreensão da transmissão sexual do HIV e das IST, também foi demostrado o passo a passo de como se deve fazer o uso correto da camisinha, além da distribuição de folders informativos para refletir sobre o autocuidado e a vivencia sexual responsável.

Durante a realização da dinâmica foi disponibilizado para cada participante uma folha de papel, com uma figura geométrica desenhada, contendo: um triangulo; três quadrados e quatro círculos ( um por folha). Os participantes foram conduzidos a andar pela sala e se misturar entre seus colegas. Em determinado momento, foi solicitado aos participantes que parem e copiem o desenho do colega que estiver mais próximo. Esse processo foi repetido por 4 (quatro) vezes. Após o término da atividade discutimos com o grupo o significado das figuras e o que aconteceu com cada participante. O objetivo geral dessa ação educativa foi alertar sobre as doenças sexualmente transmissíveis, além de conscientizar sobre os sintomas de algumas DST, orientando quanto ao uso da camisinha e outras formas de prevenção, estimular a busca de informações diferenciadas. Tendo como resultados esperados conhecer as possibilidades de contaminação sexual de DSTs e Aids, o modo  de transmissão e a pratica do sexo seguro , abordando  a questão da observação do corpo, autocuidado e a busca da rede de atenção à saúde, assim como a redução da transmissão do HIV/DST na comunidade

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