Bronquite e efizema pulmonar
Por: tiananegre • 10/11/2015 • Seminário • 1.419 Palavras (6 Páginas) • 825 Visualizações
FACULDADE DE PALMAS -FAPAL
Acadêmicas:
Agda Rarika
Eliza Oliveira
Lauriane Corsino S. Mora
Maria Rosa
Sebastiana Maria Negre
Soraya Isabel
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.( DPOC).
Palmas,Outubro 2015.
Acadêmicas:
Agda Rarika
Eliza Oliveira
Lauriane Corsino S. Mora
Maria Rosa
Sebastiana Maria Negre
Soraya Isabel
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.( DPOC).
Trabalho realizado e apresentado
como exigência parcial para
obtenção de nota da Disc.
de Fisiologia da Profª Ludimila Barros
PalmasOUTUBRO2015.
Sumario
Introdução
Introdução
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), algumas vezes conhecida como doenças das vias aéreas obstrutiva crônicas, é o termo coletivo para inúmeras condições lentamente progressivas, muitas das quais são tanto causadas pelo tabagismo quanto exacerbadas por ele. “Esse “termo suplantou” bronquite crônica e Enfisema Pulmonar”. As condições produzem obstrução da vias aéreas difundida, persistente e irreversível, mas algo atenuada pela terapia com broncodilatador e corticosteroide inalatórios. Tais condições são o resultado de inflamação crônica e infecção recorrente da via aéreas, causando dispnéia e níveis anormais de gases no sangue. A doença subjacente em todas elas normalmente é a DPOC ou o enfisema.
Doença pulmonar obstrutiva crônica caracteriza-se por uma limitação da passagem de ar pelas vias respiratórias dentro dos pulmões principalmente durante a respiração. O ar consegue entrar, mas apresenta dificuldade para sair, ficando preso dentro dos pulmões. Este aprisionamento do ar ocorre pela destruição do tecido pulmonar e perda de elasticidade dos bronquíolos e alvéolos, que acaba por colapsar durante a fase expiratória do ciclo respiratório. A destruição dos bronquíolos e alvéolos também e responsável pela perda da capacidade do pulmão em realizar as trocas gasosas, fazendo com que o paciente não consiga aproveitar o oxigênio respirado, nem expelir adequadamente o gás carbônico (co2) produzido.
DPOC é o atualmente, o termo preferido para as condições com obstrução do fluxo aérea anteriormente diagnosticada como bronquite crônica ou enfisema. Não existe teste especifico de diagnostico para DPOC. Deve se fazer um diagnóstico fundamentado no dados clínicos do paciente e seu histórico com levantamento de todos possíveis fatores que podem levar a este diagnostico, por fim deve ser feito uma examinação física avaliação microbiológica da expectoração, raio x de tórax, gasometria e se confirmação da presença da obstrução de fluxo aéreo, por meio de espirometria.
DPOC
A doença pulmonar obstrutiva crônica ou simplesmente DPOC, é um termo usado para um grupo de doenças pulmonares caracterizado por obstrução crônica das vias dentro dos pulmões. Dentro deste grupo se destacam por serem responsáveis por quase todos os casos de DPOC na pratica medica, doenças: Bronquite crônica e Enfisema pulmonar.
Fisiopatologia do enfisema pulmonar
O termo enfisema pulmonar significa excesso de ar nos pulmões. Contudo, quando alguém fala sobre enfisema pulmonar crônico, geralmente refere-se a um processo complexo obstrutivo e destrutivo dos pulmões que na maioria dos casos, é uma conseqüência, a longo prazo, do tabagismo. Isto resulta de três grandes eventos fisiopatológicos dos pulmões:
Infecção crônica causada pela inalação de fumaça ou de outras substancia que irritam os brônquios e os bronquíolos.
A infecção, excesso de muco e o edema inflamatório do epitélio bronquiolar, em conjunto causam obstrução crônica de muitas vias aéreas menores.
A obstrução das vias aéreas provoca dificuldade para expirar, desse modo causando retenção do ar nos alvéolos e hiperdistenção dos mesmos. Isto, associado à infecção pulmonar, provoca destruição acentuada da parede de muitos alvéolos. Deixando assim o pulmão enfisematoso.
Os efeitos fisiológicos do enfisema crônico são os seguintes:
1 A obstrução bronquiolar aumenta intensamente a resistências das vias aéreas e resulta em grande aumento do trabalho respiratório.
2 A perda acentuada do parênquima pulmonar diminui muito a capacidade de difusão dos pulmões, o que reduz a capacidade dos mesmos de oxigenar o sangue excretado e dióxido de carbono.
3 A perda de grandes áreas do parênquima pulmonar também diminui o numero de capilares pulmonares através dos quais o sangue pode passar. Como resultado, a resistência vascular pulmonar aumenta acentuadamente, causando hipertensão pulmonar isto, por sua vez sobrecarrega o lado direito do coração e frequentemente provoca insuficiência cardíaca direita.
O enfisema crônico normalmente progride com vagar ao longo de muitos anos. A pessoa desenvolve hipóxia e hepercapnia em razão da hiporventilação de muitos alvéolos e devido a perda do parequima pulmonar. O resultado total de todos estes efeitos e uma dispnéia grave, prolongada, devastadora que pode permanecer por anos ate que hipóxia e hepercapnia causem a morte uma penalidade muito alta a pagar pelo fumo.
Diagnostico do enfisema
O diagnóstico baseia-se na evidencia de doença pulmonar obstrutiva associada a alterações radiográficas características, embora as últimas nem sempre estejam presentes. A obstrução resulta das pequenas vias aéreas enfraquecidas e estreitas (diâmetro 2 mm) que tende a colapsar durante a expiração, devido tanto a inflamação e a atrofia de suas paredes quanto à destruição do tecido alveolar de suporte. A destruição alveolar também resulta em perda de elasticidade do tecido que fornece uma importante proporção de forma expiratória em repouso.
Um diagnóstico definitivo pode não ser feito durante a vida, sendo obtido com frequência por meio de evidencias inadequadas. Embora algumas dúvidas possam ser resolvidas pela biopsia broncoscopica, tal procedimento raramente é feito, pois não influencia o manejo. Uma vez que o dano e irreversível, o tratamento costuma ser apenas sintomático
Bronquite crônica
É definida como a presença de tosse e expectoração na maior parte dos dias por pelo menos 3 meses em dois anos consecutivos. A grande maioria do pacientes e tabagistas ou tem uma exposição profissional a poeira ou fumaça. Grandes partes deste pacientes não procuram auxilio medico, pois acredita que a tosse é causada pelo cigarro. Assim, apesar da grande incidência de tabagismo e de bronquite, na maioria dos estudos essa doença responde por apenas 5% dos casos de tosse crônica. Normalmente esses pacientes procuram o medico somente quando há mudança na característica da secreção, provavelmente por processo infeccioso ou neoplásico.
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