Carcinoma escamocelular bem diferenciado
Por: queziafeitosa04 • 21/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.245 Palavras (5 Páginas) • 1.463 Visualizações
1.0 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
F.C.P, 65 anos, sexo masculino, separado, seis filhos, nascido no dia 22/10/1949, natural de Manaus, reside no Cidade Nova na rua: Japurá de nº07. Procedência do Fundação Hospital Adriano Jorge, onde foi encaminhado para o Hospital Fundação de Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas – CECON, e foi diagnosticado com carcinoma escamocelular bem diferenciado. Paciente relata dor de cabeça e dificuldade para dormir. O referido paciente não apresenta internações anteriores, teve um acidente e já realizou dois tipos de cirurgias (hérnia e amputação do membro inferior direito). Não tem alergia a nenhum tipo de medicamentos ou alimentação, refere não ter doenças infecto contagiosa. Ex - tabagismo, ex - etilismo. Não possui cartão de vacina. Segundo relato do mesmo, afirma que familiar como irmã possui diabetes e hipertensão, irmão já teve carcinoma de traquéia. Aceita bem a alimentação.
- EXAME FÍSICO
Paciente, deambula com dificuldade, consciente ativo, orientado, normocárdico, normotenso, eupneico, normotermico. Ao exame físico: pele e mucosa hipocorado, sem sinais de desidratação; cabeça: simétrica, couro cabeludo integra, sem sujidade; pupilas isocóricas, fotoreagente; acuidades visuais auditivas preservadas; cavidades: aurícula e nasal sem alterações aparentes e ambas sem sujidades; cavidade oral; arcada dentária superior e inferior incompleta, língua saburrosa; pescoço: com traqueostomia, tórax: simétrico, com boa expansibilidade, AC: bulhas rítimicas, normofonéticas em 2t sem sopros; AP: murmúrios vesiculares presentes; abdome:plano, ruídos hidroaéreos presentes; indolor a palpação; membros superiores sem alterações aparentes; amputação do membro inferior direito; diurese presente de cor amarelada âmbar; evacuações normais. SSVV: PA: 120x100mmHg, T: 36,4 ºC, FR:18rpm, FC:87bpm.
- DIAGNOSTICO MÉDICO
Carcinoma escamocelular bem diferenciado
Fisiopatologia
Crescimentos anormais de tecido que se seguem a uma neoplasia prévia mas não são metástases desta. A segunda neoplasia pode ter o mesmo tipo histológico ou diferente e pode ocorrer nos mesmos ou em diferentes órgãos que a neoplasia prévia mas em todos os casos origina-se de um evento oncogênico independente.
Os tumores primários da traquéia são raros, representando apenas 0,3% de todos os tumores. A incidência destes tumores é inferior a 0,2 por 100 000 habitantes e 180 vezes menos freqüente do que os tumores do pulmão. Embora o carcinoma de células escamosas da traquéia esteja relacionado com o tabaco, pouco se sabe acerca da etiologia dos tumores da traquéia, exceto pela associação com outros tumores primários, particularmente na laringe e no pulmão. A sua raridade associada ao fato de serem facilmente esquecidos clinicamente, devido à ausência de sintomas específicos, resultam num diagnóstico freqüentemente tardio. No entanto se o diagnóstico for feito antecipadamente, apresentam boa hipótese de cura. Tumores inoperáveis causam um quadro de asfixia que levam à morte do paciente.
Os tumores traqueais primários malignos são mais comuns no terço inferior da traquéia (cerca de 44%) do que no terço superior (33%) e ocorrem muito menos no terço médio (25%)10. A maioria dos pacientes é fumador. O carcinoma de células escamosas é o tumor mais comum, representando 50% do total. A invasão local extensa eventualmente ocorre com metastização (invasão) através da traquéia em cerca de 17% dos casos, para os nódulos linfáticos, pulmão, pericárdio, veia cava e esôfago.
Sinais e sintomas:
- Tosses;
- Chiado/barulho ao respirar
- Falta de ar repetido
- Infecções das vias aéreas superiores.
3.0 MEDICAMENTOS
3.1 METOCLOPRAMIDA
É um medicamento antiemético; estimulante gastrointestinal; [cloridrato de metoclopramida; bloqueador dopaminérgico; benzamida (derivado)]. Serve para náuseas; refluxo gastresofagiano; vômito. Estimula a mobilidade no tracto gastrointestinal superior. Aumenta a pressão no esfíncter esofágico inferior. Acelera o esvaziamento do estômago e aumenta o trânsito intestinal. Os efeitos contra o vômito se devem por antagonizar receptores centrais e periféricos da dopamina. Reações que podem ocorrer são, fadiga; sonolência; náuseas; diarréia;
Os cuidados de enfermagem é orientar o paciente a não dirigir ou executar tarefas que exijam atenção, não ingerir bebidas alcoólicas.
4.0 SAE
ACHADO | DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM | |
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PLANEJAMENTO | INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM | HORÁRIO |
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AVALIAÇÂO | ||
06/05/2015. ÁS 08:00hrs. Paciente encontra – se no leito, ativo e reativo, dispnéico, normocárdico, afebril, respirando em ar ambiente, normocorado. Apresenta acesso venoso periférico sanalizado em membro superior esquerdo no dorso da mão. Paciente relata que apresentou melhora no sono, traqueostomia não apresentou sinal de infecção, paciente tem sua capacidade de transferência melhorada, não apresentou queixas de cefaléia. SSVV: PA; 130,80mmHg ,T:36,5ºC, FR: 19rpm FC:89bpm. |
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